A esperança move montanhas

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Esperança...

Pode ser baseada em algo utópico, que dificilmente será alcançado. Por isso as pessoas dizem que a fé e a esperança andam lado a lado.

Mas no geral é crer piamente que algo do qual se deseja muito vai acontecer.

Ela sempre foi assim, o mundo pode estar desabando, mas Hinata nunca perdia a fé, acreditava que um dia suas preces seriam ouvidas e tudo se transformaria.

Não era uma mulher tola e muito menos uma sonhadora, sabia muito bem, que sem trabalho árduo, não se conquistava nada.

Desde a morte de sua mãe, teve sérios problemas financeiros, mas nenhum se comparava ao momento atual, onde por mais que tentasse enxergar um caminho, não via nada além da escuridão.

Com o telefone em mãos, digitou os números que estavam no cartão.

Naruto caminhava irritado de volta para a casa, se sentia péssimo por ter estragado o que nem havia começado com a Hyuuga.

Nunca havia se interessado dessa maneira por nenhuma mulher, tudo era novidade e se sentia um perdedor.

Percebeu o celular vibrar em seu bolso, pegou, olhou o número desconhecido, mesmo sem vontade, atendeu.

- Alô!

- O-oi... é a Hinata Hyuuga...

A voz doce da moça do outro lado da linha, iluminou completamente a noite de Naruto, ele abriu um sorriso, parou sua caminhada e se escorou na parede, sentiu seu coração acelerado, parecendo querer sair pela boca.

- Oi, Hyuuga. Tudo bem?

- Sim. Sobre a proposta que me fez, queria conversar com você, será que podemos nos encontrar?

- C-claro, s-sim - dessa vez, foi ele quem gaguejou. - Quando quiser, não estou longe da sua casa, se quiser tem um bar aqui perto, não é muito tarde.

- Pode ser! - Hinata estava em desespero, queria resolver tudo isso o quanto antes.

- Ok, pode me encontrar em meia hora então, vou te passar o endereço!

- Tá bom.

Ao desligar o telefone, Naruto levou a mão no peito, seu coração realmente estava batendo muito forte e rápido, uma alegria instantânea tomou conta de si,

Hinata encerra a ligação trêmula, se levanta da cadeira e vai até o banheiro, lava o rosto, limpando as lágrimas que secaram nele.

Ao encarar sua imagem refletida, se deu conta do quanto estava desgastada, o cabelo bagunçado e as olheiras eram visíveis. Procurou em sua bolsa um corretivo e passou, tentando disfarçar e ficar um pouco mais apresentável, prendeu as madeixas em um rabo e saiu.

Caminhou devagar até o bar, onde o Uzumaki havia marcado, entrou e ele já estava lá.

- Você veio mesmo! Quer beber algo? - o loiro a recebeu empolgado, e ela negou com a cabeça.

- Eu, quero saber quais as condições desses encontros? - mordia os lábios apreensiva.

- Aquelas que já te disse - colocou as duas mãos atrás da cabeça e sorriu - Quero te conhecer, sair com você, comer algo, dançar, conversar, essas coisas que fazem em encontros, sabe?

Hinaga suspirou - não sabia, nunca havia tido um encontro, teve um namorado, na época da escola e pouco saíam, quando seu pai descobriu, brigou feio com ela e a proibiu de sair com o rapaz novamente. - Aham, mas sem sexo!

isso é amor? - NaruHina Onde histórias criam vida. Descubra agora