AMANTE - malila (adaptação)

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Um capítolozinho de manhã não faz mal, né?!

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Bjs, tenham uma boa leitura ❤️

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Talvez vagamos a vida inteira em busca de algo que nos satisfaça espiritualmente, para que a partir daí possamos amar intensamente e talvez conhecer a tal "felicidade".

Talvez esse seja um dos nossos maiores erros, economizar quem somos, e negar-nos a algo ou alguém.

O amor é o sentimento que mais causa sofrimento no ser humano, pelo simples fato de não saber amar e possuir medo de se entregar a alguém. Temos ai a dupla questão, sofrer por amor ou sofrer pela falta dele.

"Ah, mas amar é sofrer?" Não. No entanto na maioria das vezes, transformamos uma tarefa simples em algo complicado. Pois alimentamos a todo momento expectativas sobre o outro. Queremos a todo custo que este as tornem realidade, quando ninguém tem a responsabilidade de ser aquilo que queremos.

Devemos buscar por alguém que nos enxergue melhor do que somos; alguém que não desista de nós depois do primeiro erro. Ou que diante de tanta correria do dia a dia, pare para simplesmente olhar nos nossos olhos...

Chego a conclusão que; Não é medo de se envolver, o medo é de ficar refém do amor como um dia eu fiquei.

- Sei que tenho um coração volúvel, e uma amargura... um olhar divagante e um peso na mente...

Sorriu, encarando meus lábios.

- Mas doutora... eu te quero, como nunca quis ninguém antes. Por isso, eu vou repetir... Me namora, como nunca namorou outra pessoa na sua vida, intensamente.

Disse de forma afoita, fazendo-me suspirar contra seus lábios.

- Vamos esquecer todos nossos problemas, eles não têm espaço agora. Eu quero seu corpo no meu, sua pele quente na minha, suas mãos embrenhadas em meu cabelo...

Me beijou brevemente.

- Vamos superar tudo isso, juntas, como está sendo desde o começo...

- Eu aceito. - Sorri. - Eu aceito, porém eu preciso que você tenha calma e paciência comigo.

- Tudo bem, não importa, você aceitou. - Me beijou.

Muitas vezes na vida você vai ter medo. Ter medo é normal, mas se você não enfrentar esse medo, corre o risco de perder muitas coisas bonitas. Eu não tenho nada a perder.

- Vem, vamos. Eu deixei a porta do meu apartamento aberta. - Sorriu, pegando em minha mão.

Caminhamos juntas, de mãos dadas, no pátio do prédio. Até chegar em seu apartamento novamente, qual ela trancou a porta.

- Você me aceitou. - Me encarou. - De verdade mesmo?

- De verdade mesmo. Dei risada.

- Mas... preciso saber se você dá conta.

- Está me desafiando?

- Encare como quiser. - Dei de ombros, acompanhando ela caminhar em minha direção.

- Encarei como um desafio. - Me puxou pela cintura, colando nossos corpos com força. - E eu amo ganhar desafios.

Assim que nossos lábios se tocaram, senti uma voracidade inexplicável crescer dentro de mim. Imediatamente desarrumei todo seu cabelo, adentrando meus dedos nele. Com passos desajeitados para trás, ela foi indo até o sofá qual estávamos a pouco tempo atrás. Suas mãos desenharam o contorno de minha cintura, fazendo-me suspirar em aprovação.