AMANTE - malila (adaptação)

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Chegamos na reta final minha gente.
Então, vamos de MARATONA???

•CAPÍTULO (1/4)
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- Claro. - Sorriu fraco. - Pode ser na cafeteria aqui ao lado? 

- Por mim tudo bem, onde você se sentir mais a vontade para falar comigo. 

Normalmente situações assim me deixariam com medo e tremor nas mãos, mas estou tranquila. O quê é bom. 

- Então... o quê quer de mim? - Perguntou rindo, sentando em uma mesa. 

- Estou curiosa sobre algumas coisas. 

- Sobre Marília, aposto. - Sorriu. 

- Também, mas você me deixou curiosa depois daquela ligação inesperada. 

- Esquece isso, eu estava bêbada e ainda por cima tinha pegado seu número com Gustavo. 

- Ele me contou. - Ficamos em silêncio. - Por que Naiara? Se você amava ela, por que fez isso? 

- Quer mesmo falar sobre sua namorada? Esse encontro não vai ser legal, eu sou ex noiva dela. 

- Sou muito segura de mim, tudo o quê falar não vai me fazer desistir dela. 

- Não quero que desista dela, é que é estranho para mim, entende? Estou em uma posição onde não deveria estar e você deve ter ficado com uma péssima impressão sobre mim. Eu não sou aquelas ex's malucas que vão atrás da atual para destruir o relacionamento, ok? 

- Entendo perfeitamente e não, não estou com uma péssima impressão sobre você. Na verdade, eu entendo completamente. 

- Bom dia senhoritas, desejam pedir alguma coisa? - Perguntou o garçom enquanto se aproximava da mesa. 

- Bom dia, aceita um café, Maraisa? 

- Aceito. 

- Dois cafés expressos, por favor, só isso mesmo. 

Ele apenas assentiu, saindo. 

- Diga, quanto tempo estão juntas? - Perguntou. 

- Namorando não tem muito tempo, estávamos ficando antes. - Encarei seu braço fechado por tatuagens. 

- É bom que ela tenha encontrado alguém que esteja lhe fazendo feliz. 

- Sente isso mesmo? Ou está falando só por que está comigo? 

- Eu fui o veneno da Marília, Maraisa. Eu fiz tanto mal pra ela... Me arrependo amargamente de ter machucado essa mulher. 

- Por que se separaram? 

- Eu fui obrigada a fazer isso. 

- Ela me disse que você foi interesseira. 

- Não? - Exclamou surpresa. - Eu não fui interesseira. Acontece que quando nós éramos noivas, Marília era quatro anos mais velha, e eu ainda tinha dezoito anos. Meus pais disseram que se não desse um jeito de acabar esse relacionamento, eles acabariam de uma forma que Marília iria sentir nojo toda vez que olhasse para minha cara. 

- E o quê você fez? 

- Foi em uma noite, ela tinha acabado de ter uma briga com sua mãe. Na época ela já morava sozinha, eu passava a maior parte do tempo em sua casa... Falei que não queria mais nada com ela e inventei que era porquê havia lhe traído com outra pessoa. Nesse mesmo dia, ela praticamente já tinha declarado falência de sua empresa.