AMANTE - malila (adaptação)

32

*Verifique se vc não perdeu o capítulo anterior*
Maratona
•CAPÍTULO (2/4)
___________________________ ৎ✿̤֟٭

- Só mais esse sinal e já chegamos, senhorita. - Disse José, quebrando o silêncio do carro.

- Tudo bem José, sempre ficamos presos em um sinal.

Ri fraco, secando minhas lágrimas.

- Eu não sei o quê aconteceu lá, não sei o motivo da sua tristeza e nem dá senhorita Mendonça, mas seja lá o quê for... não desistam. Um amor como o dê vocês não é algo que se encontre por aí.

- O quê acontece quando seu amor mente sobre algo muito sério? O quê você faz em situações assim?

- Eu sento e escuto tudo o quê a outra pessoa tem a dizer, se for muito grave, me afasto. Mentiras nem sempre são ruins, ainda mais se forem feitas para te proteger.

Me encarou pelo pequeno espelho da frente.

- Procura entender o motivo, não precisa ser agora, esfria sua cabeça primeiro... Marília faria tudo para a senhorita.

- Eu sei, não posso duvidar disso.

Sorri.

- Ela arriscou tudo para realizar meu sonho.

- É. - Parou o carro em frente a portaria do prédio. - Eu sei disso.

- Não precisa abrir a porta para mim, pode ir para sua casa descansar. E obrigada pelo conselho. - Ele sorriu em seguida saiu.

Quando entrei na casa de Marília, Aurora estava dormindo no sofá enquanto Lauana fazia carinho em seus cabelos.

- Oi Isa. - Disse.

- Oi, tudo bem?

- Com a gente sim, mas com você parece que não. Estava chorando? Cadê Marília?

- Nós tivemos um desentendimento, ela chega em breve.

Suspirei.

- Como foi ficar com ela? Deu muito trabalho?

- Quê nada, trabalho nenhum, ela é bem quietinha. - Sorriu. - Brincamos um pouco, ela me contou como tinha sido seu dia na escola... tomou seu banho e depois dormiu. Mas eu acho que ela está com um pouco de febre, seu corpo está bem quente.

- Obrigada por cuidar dela Lau, vou ver essa questão da febre.

- Não precisa me agradecer, quer conversar sobre o quê aconteceu?

- Prefiro não tocar no assunto.

- Tudo bem... na real acho que vocês precisam conversar. - Encarou algo atrás de mim, quando me virei, Marília estava parada. - Vou para minha casa.

Se levantou, pegou suas chaves e bolsa, deu um beijo em mim e na loira, depois saiu.

- Eu já vou embora, não se preocupe, só vim ver como a Aurora estava. - Falei.

- Eu não quero que vá embora, eu quero que fale comigo!

- Te pedi um tempo.

- Essa é a maneira mais fácil? Você prefere se afastar de mim ao invés de tentar resolver?

- Você não se deu conta da gravidade da situação, Marília?

- Sim, mas eu só quero me ouça, foi por um bom motivo!