Capítulo 3

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— Ok, Luiza está empenhada nessa brincadeira idiota — Ela entregou a peça para Yara

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— Ok, Luiza está empenhada nessa brincadeira idiota — Ela entregou a peça para Yara.

— E se não for ela?

— Ainda pode ser Yuna — Gabriela palpitou, enrolou um cacho loiro no dedo enquanto os olhos vagavam pela cozinha. — O que fará hoje a noite?

— Nada.

— É sexta à noite, dorme aqui? — Pediu, realizando sua melhor cara de filhote de cachorro. — Faremos uma festa do pijamas nós quatro.

— Ok, só mandarei uma mensagem para minha mãe.

— Já sei — Gaby estalou o dedo no ar. — Vamos até Yuna, ela está fazendo trabalho voluntário no acampamento do Thiago.

— Fica horrores de longe daqui.

— Poucos quilômetros, Caio pode fazer umas horas extras — Ela piscou para a amiga. — Venha!

Enquanto Yara avisava sua mãe, Gabriela chamava o motorista que descansava na sala dos funcionários, o expediente de Caio terminava às cinco, e faltavam poucos minutos para o horário, ainda assim, Gaby não ligou.

— Preciso de você — Ela disse quando ele saiu pela porta, Yara baixou os olhos para o chão e sentiu borboletas no estômago. Caio checou as horas no relógio e arqueou uma sobrancelha para a menina. — Horas extras? — Gaby uniu as mãos em frente ao corpo.

Ele sorriu-lhe.

— Tudo bem, julgo que estou precisando de um dinheiro extra — Ele voltou o olhar humorado a Yara, dessa vez ela deteve-se por um breve instante antes de desviar.

Durante o tempo que os três caminharam até a garagem, Gabriela tagarelou sobre o que elas fazeriam a noite, Caio parecia alheio a conversa e, Yara o analisava de costas, seus músculos eram visíveis pela camiseta social branca, e uma cinta preta segurava suas calças na altura do quadril, ele tinha um bracelete tribal tatuado um pouco abaixo da manga da camiseta no braço esquerdo, Yara levantou o olhar para o céu quando ele parou repentinamente.

— Aonde vamos? — Ele abriu a porta de trás do passageiro para Gaby e rodeou o veículo para abrir a outra para Yara, a menina espremeu os lábios quando a lateral do corpo dele resvalou no dela e seu perfume amadeirado invadiu suas narinas.

— Vamos ao acampamento do Thiago — A loira informou, analisando a cara do motorista assim que ele entrou no veículo.

— Fica a quase uma hora daqui — Ele piscou atônito, a feição beirando a desistência.

— Pararemos para comprar comida — Gabriela deixou tapinhas no ombro dele, Yara sentiu uma pontada de ciúmes, ela se perguntava se algum dia seria ela que o tocaria, que sentiria o calor e a maciez da sua pele, ela afastou os pensamentos pecaminosos quando o portão abriu e eles saíram da casa.

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