Capítulo 11

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O silêncio reinou por um breve instante, as meninas ficaram petrificadas no lugar, Yuna estava sentindo que algo ruim estava prestes a acontecer, mas ela sempre acreditava que algo ruim aconteceria com elas, seu pessimismo era imenso

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O silêncio reinou por um breve instante, as meninas ficaram petrificadas no lugar, Yuna estava sentindo que algo ruim estava prestes a acontecer, mas ela sempre acreditava que algo ruim aconteceria com elas, seu pessimismo era imenso.

— A charada é só um aquecimento — Explicou o rei. — O primeiro desafio que você enfrentará será julgado pela rainha, ela dirá se você andará uma ou duas casas.

— É como no xadrez, né? — Yuna palpitou. — Mas no Xadrez o próprio peão escolhe quantas casas andará.

— Não importa, nosso jogo funciona diferente — Explicou o rei. — Como o peão preto não acertou a charada só andará duas casas se a rainha quiser, no caso das outras, elas só precisarão terminar o desafio.

— Calma aí! Nós faremos o desafio também? — Indagou Yuna, sentindo o ar faltar.

— Sim, a charada é apenas um ponto extra. Coloquem a máscara — A voz soou duramente. A porta se abriu, cavalo e os dois porcos se aproximaram da porta. — Agora sigam eles para o desafio.

As quatro foram, enfileiradas, tremendo do pé a cabeça, Luiza nem sabia como as pernas se moviam sozinhas ou como o corpo ainda se lembrava de ficar em pé, os olhos estavam fixos nas tranças loiras de Gaby e os dentes batiam um no outro, como ela sairia daquela?

Elas voltaram para o centro do celeiro, onde não havia feno, mas naquele momento, possuía um tapete enorme estampado com um tabuleiro, quatro refletores no teto estavam ligados, um acima de cada vértice do tapete.

— O desafio é fácil, você jogará uma partida de xadrez com outro adversário — A voz dele soou entusiasmada. — Quem perder sofrerá uma consequência.

— Não inventa! Que consequência é essa? — Gabriela gritou para as paredes, sem paciência alguma.

— O perdedor irá se deliciar com uma bela comida que preparamos com muito carinho para vocês.

Luiza estagna no lugar pensando nas coisas terríveis que eles teriam preparado, Gabriela e Yara se entreolham, constatando a merda onde se enfiaram, Yuna revira os olhos lembrando que ela ainda nem pegara sua charada, e se ela também não acertasse?

— Peão preto se posicione no seu lado do tabuleiro na casa B7 — Rei pediu. — E Peão branco, casa E2.

Elas se entreolharam caçando quem seria o adversário de Luiza, até que um dos mascarados com a máscara do V de vingança, caminhou até Yara e a levou até o tabuleiro, a jovem garota sentiu as pernas tremerem, ela analisou a pessoa que a conduzia, não era Lorenzo, era alguém mais alto que ele. Cavalo se aproximou e indicou para Luiza a casa que ela deveria ficar, enquanto, outros comparsas distribuíam peças enormes nas casas que faltavam, as peças tinham pelo menos 60 centímetros, Yuna e Gabriela olhavam embasbacadas para tudo que acontecia.

— Vocês também são uma peça — Explicou, as jogadoras se entreolharam. — Que o jogo comece! — O Rei ordenou.

Luiza fitou a amiga do outro lado, só os olhos à mostra, e com a distância, mal dava para vê-los, Yara procurou por Lorenzo entre os vários mascarados que estavam por ali, tinham sete, mas ele não estava no meio, ela lembrava do allstar preto que ele usava.

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