Capítulo 5

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O caminho até a fazenda dos De Luca levava pelo menos meia hora, Caio como era quieto, não perguntou o que as meninas iriam fazer lá naquela hora da noite, e Gabriela e Luiza estavam discutindo se era ou não uma péssima ideia

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O caminho até a fazenda dos De Luca levava pelo menos meia hora, Caio como era quieto, não perguntou o que as meninas iriam fazer lá naquela hora da noite, e Gabriela e Luiza estavam discutindo se era ou não uma péssima ideia.

" — O que vamos dizer para ele quando chegar lá? " — Nakamura questionou por mensagem no grupo, que, aliás, se chamava Winehouse, elas amavam os vinhos caros que Gabriela possuía na adega em sua casa e, bebiam escondidas.

" — Que nós temos que fazer uma coisa... sozinhas!" — Gaby respondeu.

" — Será que ele acreditará?" — Luiza encheu o texto de interrogação.

" — Ele não dá a mínima para o que gente faz ou deixa de fazer, contando que nós não morremos deve estar ótimo para ele." — Yara finalizou o bate-papo.

As outras três voltaram o olhar para a menor do grupo, e, ela deu de ombros sem muita importância, Yara se ajeitou no banco e voltou a observar o motorista dirigir, ela achava sexy sua postura relaxada, olhos concentrados na estrada e o maxilar trincado. A cada quilômetro a mais percorrido as luzes da cidade iam sumindo, as árvores tomaram os lugares dos prédios e a estrada de terra o do asfalto. Caio parou em frente ao enorme portão, apenas a luz do farol iluminava parcialmente a vista deles.

— E agora? — A voz de Luiza foi quase chorosa.

— Vamos descer! — Gaby respondeu eufórica. — Caio já voltamos!

— Vou junto, esse lugar está abandonado — Ele desafivelou o cinto.

— Não precisa — Ela disse antes de abrir a porta.

— Calma aí — Ele se apressou em descer também, uma brisa quente soprou por seu rosto quando ele rodeou o carro. — Como vocês vão entrar aí dentro? — Ele desviou os olhos do grande portão para a planta espinhosa que tomava quase todo o muro.

— Nós damos a volta, deve ter alguma cerca para passarmos — Yara minuciou, ele assentiu.

— Ok, ficarei aqui no carro — Caio passou a mão pelo cabelo, o gesto o fez parecer preocupado, mas seu semblante era impassível. — Gritem se precisar de ajuda.

— Tudo bem capitão — Gabriela bateu continência. — Vamos? — Ela acendeu sua lanterna e as outras fizeram o mesmo.

As meninas assentiram, Luiza e Yuna ainda tinham uma feição que entrariam numa furada, mas Yara e Gaby estavam excitadas com o local, o muro de tijolinhos vermelhos era extenso e concretizava uma curva, elas não conseguiram mais ver o carro. Pelo menos dois metros do muro possuía coroa de cristo vermelha, era uma trepadeira linda e uma boa tática para evitar que alguém o pulasse.

— Aonde que esse muro termina?! — Gabriela choramingou. — Nós deveríamos ter se dividido, duas iam pelo outro lado, se achassem uma passagem, mandavam uma resposta.

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