Capítulo 6

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Luiza sentiu as pernas tremerem, ela rezava mentalmente para aquilo tudo ser apenas uma brincadeira de alguém da escola, ela era muito jovem para morrer, sonhava em ser uma modelo de passarela e fazer rios de dinheiro, a jovem pensava em todos seu...

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Luiza sentiu as pernas tremerem, ela rezava mentalmente para aquilo tudo ser apenas uma brincadeira de alguém da escola, ela era muito jovem para morrer, sonhava em ser uma modelo de passarela e fazer rios de dinheiro, a jovem pensava em todos seus sonhos enquanto via Gabriela dar os primeiros passos.

— Ei! — Yuna puxou a amiga para trás.

— É um jogo, gente, ele quer que o sigamos — A loira meneou a cabeça para o celeiro sombrio.

— Se eu morrer volto para te assombrar, Gaby — Yara tomou a dianteira e as outras a seguiu.

A porta rangeu quando Yara abriu, elas entraram no galpão, havia fardos de fenos por toda a parte, empilhados até quase chegarem ao teto, Yuna lamuriou-se baixinho quando uma aranha correu por seu braço, Luiza tirou o bicho com a ajuda de seu celular.

— Gente, não estou gostando nada disso — A feição de Luiza era completamente enojada. — Vamos morrer... picadas por aranhas, cobras, carrapatos ou percevejos.

— Para de drama — Gaby articulou, os olhos curiosos varrendo o local. — Olá! — Ela cantarolou.

— Shhhhh — Yuna tampou a boca dela. — É isso que os personagens fazem no filme antes de morrer.

Uma porta rangeu ao se abrir, elas volveram o olhar na direção, não havia ninguém lá, mas uma luz azul saía do cômodo, Gaby foi a primeira a seguir na direção, então as outras três acompanharam. O pequeno cômodo tinha uma mesa comprida retangular e quatro caixas, uma em cada aresta, Gaby foi até a ponta onde havia um peão branco pintado na caixa e, seguindo sua lógica, Yara foi até a outra extremidade, onde outra caixa pintada com peão branco havia sido deixada, Yuna e Luiza fizeram o mesmo, a porta se fechou com um baque, Yuna correu para tentar abri-la.

— Sejam bem-vindas ao Xeque-mate! — A voz computadorizada surgiu por toda a parte. Era masculina, Gabriela anotou mentalmente a evidência, Luiza se sobressaltou e começou a rezar o salmo 91. — Peão preto, volte para seu lugar! — A voz disse de forma rígida, as três em volta da mesa fitaram Yuna preocupadas, a garota asiática correu de volta próximo à caixa.

— Quem é você? — Gaby ousou perguntar, ela vasculhou o cômodo atrás de câmeras ou algum aparelho, mas não encontrou nada.

— Abram a caixa! — A voz voltou a pedir.

— Está parecendo um filme slasher ruim dos anos 90 — Yuna desdenhou rolando os olhos.

— Ah! Gosto dos filmes slasher, são um clássico para mim — Yara rebateu e começou a abrir sua caixa.

— Tem um bom gosto Yara, pode deixar, terei misericórdia quando for te matar e farei bem rápido — A voz soou tão quente como uma geleira. O silêncio foi tanto que até o som da noite pareceu ficar no mudo. — Já não digo o mesmo de Yuna.

Ele sabia o nome delas, mais uma evidência que Gaby não deixou passar.

— Ah! Você não pode ficar tão zangado só porque feri seu coração — Yuna gargalhou. — Sério! A moda do terror slasher já foi, James Wan que manda no pedaço agora, com fantasmas e filmes de terror que, de fato, fazem você se cagar de medo.

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