Dois bebês e quatro amigos

Capítulo 9

TYLER WILLIAM

Eu estava em um restaurante local, não muito longe de casa, esperando por Lucca petrov. O mesmo chegou muitos minutos atrasados, não que eu realmente me importasse, ele se sentou a minha frente com sua postura confiante e olhar brincalhão, um sorriso ladino de lado que me lembrava velhos tempos, quando ele usava esse mesmo sorriso para nos fazer entrar em locais que não devíamos.

- Olá, William - Ele relaxou sua postura contra a cadeira estofada.

- Como você está, Lucca? - Meu tom era casual, como se não fizesse anos que não nos víamos.

- Magoado, para ser sincero - Ele disse sarcástico, sua mão ao peito e seu beiço se forma, uma ótima atuação, já que sua tristeza não chegou aos seus olhos. - Você não me contou que era pai, eu soube pela internet.

Eu ri, brevemente - Você também não me contou que planejava destruir chicago - Eu tive que citar, ao me lembrar que vi no noticiário ontem o estrago que sua família vem fazendo. - Eu descobri pela internet - Brinquei, assim como ele havia feito.

Sua risada foi breve, limpando sua falsa magoa - Eu realmente pensei que após Catrina nascer, Zarina e Ivan iriam dar um tempo de sua vingança, mas isso só os fez ter mais motivação - Ele citou seu irmão mais velho, um do qual eu falei uma única vez, quando ele veio buscar Lucca em meu antigo apartamento em Chicago.

- Fazemos tudo para deixar nossos filhos seguros - Eu digo, não compreendendo realmente os assuntos da sua família, já que ele nunca foi de compartilhar e sempre achei melhor assim.

- Me diga, como se tornou pai? está casado? - Ele provoca.

- É uma longa história mas não, não estou casado ou amando. - Aborrecimento apareceu em seu rosto, me fazendo ficar confuso - Pensei que odiasse compromissos. - Me lembro das tantas vezes que disse que odiava o tal "amor".

- Eu odiava, meu caro amigo - Ele ri - Mas estou amando como nunca.

uau

- Bom, vamos direto aos assuntos, devo voltar para a Rússia ainda hoje - Lucca confere seu relógio e quando volta a me encarar, sua postura confiante voltou - Você trouxe?

- Sim. - Eu digo, colocando um pacote de presente em cima da mesa, para que quem visse pensasse que não era nada além disso.

- Tudo bem, eu lido com isso.

- Ah, eu devo avisar - Um sorriso cresce em meu rosto - Eles levaram dois potes de leite em pó dos meus filhos, achando que era isso. - Lucca me olha divertido, levantando uma sombrancelha - Eles devem estar levemente zangados.

- Eu dou conta - Ele riu baixo - Vou garantir que esse problema não volta para você ou sua família.

- Obrigada.

Eu disse estendendo minha mão que ele agarrou em um aperto - Por nada, William. - Lucca se levantou, arrumando seu terno cinza e pegando o pacote de presente da mesa - A propósito, eu assisti sua última corrida, você fica ridículo no uniforme - Ele se virou indo embora.

Diversão me preencheu e quando me lembrei de sua referência, passei a rir. A muitos anos, Lucca me disse que se eu me tornasse um profissional, o uniforme da equipe se tornaria ridículo em mim.