Capítulo 14

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– Pelo jeito que ele fala... — Resmungou Harry, ao sair mancando da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, uma hora depois ( Moody insistira que  Harry mostrasse do que era capaz, assim como Hope fez, o coitado teve que fazer quatro vezes seguidas, até o garoto conseguir resistir inteiramente à maldição ) – A gente poderia pensar que vai ser atacado a qualquer momento.

Hope assim que saiu da aula,  começou a seguir os dois amigos sem que eles percebessem, para ouvir a conversa e vê se descobria alguma coisa de seu interesse ou alguma coisa importante.

– É, eu sei — Respondeu Rony, que estava saltitando, um passo sim outro não. Hope estava se segurando para não rir e acabar sendo descoberta. Rony tivera muito mais dificuldades com a maldição do que Harry, embora Moody lhe garantisse que os efeitos passariam até a hora do almoço. – Falando em paranóia... — Rony espiou nervosamente por cima do ombro para verificar se estavam mesmo fora de do campo de audição de Moody ou qualquer outra pessoa que pudesse ouvir além de Harry e continuou. – Não me admira que tenham ficado contentes em se livrar dele no Ministério. Você ouviu quando ele contou ao Simas o que ele fez com a bruxa que gritou "viu" atrás dele, no dia primeiro de abril ? E quando é que a gente vai ler como resistir a Maldição Imperius com todo o resto que tem pra fazer ?

– Tá, mais mudando de assunto. Você e a Josie, tá rolando alguma coisa ? — Perguntou o testa rachada. Hope trincou a mandíbula e apertou as mãos em punhos quando ouviu a pergunta do garoto.

– A gente ? A gente só tá ficando, mas se fosse por mim a gente já estaria namorando... — Rony foi interrompido pelo amigo.

– Por que, ela não quê ?

– Não, ela disse que tá muito cedo ainda. — Rony falou tristemente.

Hope sorriu com a resposta do garoto. Ela estava soltando fogos de artifício por dentro.

Todos os alunos do quarto ano haviam notado que decididamente houvera um aumento na quantidade de deveras exigida deles neste trimestre. A Prof° Minerva explicou o porquê, quando a turma gemeu particularmente alto à vista do dever de Transfiguração que ela passava.

– Vocês agora estão entrando numa fase importantíssima da sua educação em magia! — Disse ela, os olhos faiscando perigosamente por trás dos óculos quadrados. – O exame para obter os Níveis Ordinários em Magia estão se aproximando...

– Mas não vamos fazer exames de nivelamento até a quinta série! — Exclamou Dino Thomas, indignado.

– Talvez não, Thomas, mas, me acredite, vocês precisam de toda a preparação que puderem obter. — A professora falava e Verônica, Cheryl e Archie, estavam perdidos com o que a professora explicava. — As Srtas. Granger, e as Gêmeas Saltzman foram as únicas alunas desta turma que conseguirá transformar um porco-espinho em uma almofadinha de alfinetes razoável. Eu talvez possa lhe lembrar, Thomas, que a sua almofadinha ainda se encolhe de medo quando alguém se aproxima dela com um alfinete! — Ela ressaltou o "sua".

Harry, Rony, Hope e Lydia tiraram a nota máxima no dever da aula anterior de Adivinhação. E os dois primeiros por alguma razão que Hope e Lydia não sabiam, acharam muita graça quando a Prof° Trelawney lhes disse que tinham tirado a nota máxima.

Ela leu longos trechos das predições que eles fizeram, comentando a impassível aceitação dos horrores que os aguardavam. Logo que ela começou a ler sobre os trechos, Hope e Lydia perceberam o por que que eles tinham achado graça, eles tinham inventado tudo aquilo e a professora aceitou. Mas os garotos não acharam tanta graça quando ela pediu que fizessem com outra projeção para dali a dois meses: eles tinham quase esgotado as ideias para catástrofes.

– Como a professora pode ser tão burra para aceitar isso ? — Perguntou Hope para a Lydia, essa que riu com a pergunta da ruiva, que acabou acompanhando a irmã.

– Não sei, mas, de uma coisa eu sei... — Lydia fez suspense. – Ela é muito ingênua e burra. — Logo as duas caíram na gargalhada.

Entrementes, o Prof. Binns, o fantasma que ensinava História da Magia, mandou-os escrever ensaios semanais sobre a Revolta dos Duendes no século XVIII.

O Prof. Snape estava obrigando-os a pesquisar antídotos. A turma levou o dever a sério, porque ele indicou que talvez envenenasse um deles antes do Natal para ver o se o antídoto que encontrassem faria efeito.

O Prof. Flitwick lhes pedira que lessem mais três livros, em preparação para a aula de Feitiços Convocatórios. Esse foi fácil para Hope, que em menos de 30 minutos leu os três livros com a V.V.

E até Hagrid aumentara a carga de trabalho de seus alunos. Os explosivins estavam crescendo em um ritmo exepcional, dado que ninguém ainda descobrira o que comiam. Hagrid estava encantados e, como parte da "pesquisa", sugeriu que fossem à sua cabana em noites alternadas para observar os bichos e tomar notas sobre o seu extraordinário comportamento.

– Eu não vou — Disse Draco Malfoy com indiferença, quando o professor fez essa proposta com ar de Papai Noel tirando um brinquedo muito vistoso do saco. – Já vejo o bastante dessas nojeiras durante as aulas, obrigado.

O sorriso desapareceu do rosto de Hagrid.

– Sinto muito Hagrid, mas eu vou ter que concordar com o branquicelo alí. — Falou Lizzie.

– Deixa de ser fresca... Só pudia ser a patricinha. — Falou Hope revirando os olhos.

– Do que você me chamou ?! — Perguntou Lizzie, os alunos estavam vidrados na discussão.

– Meninas! Chega de briga! — Falou Hagrid, mas Hope fez um feitiço e ele desmaiou.

– Além de patricinha é surda. Eu te chamei de Pa... Tri... Ci... Nha. — Falou Hope pausadamente.

– Sua vadia! — Gritou Lizzie indo pra cima de Hope, as duas começaram a se bater. Hope deu um soco em Lizzie, mas a loira acabou desviando e dando um soco em sua mandíbula, Hope perdeu o equilíbrio e caiu no chão. De longe dava pra ouvir alguns alunos incentivando a briga e outros pedindo para elas pararem. Como Hope caiu no chão, Lizzie começou a chutar sua barriga, rosto e etc. Em um momento de desatenção de Lizzie, Hope segurou em uma das pernas de Lizzie e puxou fazendo a Loira cair, logo Hope subiu em cima dela e começou a socar o rosto da loira, essa que ainda conseguiu virar elas fazendo ela ficar por cima, e fez o mesmo que Hope fez nela, até sentir alguém a puxar para longe da ruiva. Os gritos dos alunos pararam.

– Para com isso Lizzie, solta ela! — Falou Josie puxando Lizzie para longe de Hope.

– Vem, levanta. — Falou Cheryl ajudando a Hope se levantar com a ajuda de Lydia.

– Vai defender ela, Josie ? — Perguntou a Loira empurrando a irmã. – Eu vou ter que te lembrar que ela te engravidou e foi embora para se jogar na merda daquele poço por causa do desgraçado do Landon ?  Que foi por culpa dela que você perdeu a criança ?


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Esse é o último episódio e irei pausar, até terminar a minha outra Fic.

Tchau pessoal, até a próxima.

Hope Mikaelson em HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora