Capítulo 17.

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Presentinho do dia das crianças.

Pov: Josie

Acordei sentindo um calor ao meu lado que eu não sentia fazia um bom tempo, mas era um calor familiar. Senti falta desse calor, de me sentir protegida nos braços de Hope, esse abraço sempre foi o meu abrigo, o meu lar desde a primeira vez que eu senti ele. Me virei e fiquei observando a ruiva em minha frente dormindo enquanto ainda mantinha um braço em volta da minha cintura de forma protetora.

Comecei a pensar na nossa conversa de ontem, foi bem esclarecedora, mas obviamente eu não gostaria que tivesse sido descoberto da forma que foi. Muitos sentimentos me vieram à tona, eu sentia saudades da minha filha, gostaria de poder ter protegido a minha menina, gostaria de poder segura-la em meus braços, ver os seus olhos... Eu me sentia culpada pelo o que aconteceu de certa forma, eu poderia ter impedido se eu prestasse mais atenção nas atitudes de Landon, se eu tivesse escutado a Lizzie ou o M.G. Sempre pensei em ser mãe, quando eu descobri que estava grávida eu fiquei extremamente feliz, eu estava esperando um filho da minha garota, da minha Hope.

– Te dou 10 reais pelo seus pensamentos. — Escutei a voz de Hope e voltei minha atenção para ela.

– Bom dia. — Disse lhe oferecendo um pequeno sorriso. Apesar de tudo eu estava feliz sobre o nosso momento de ontem. – Não é nada demais, só pensando sobre a nossa conversa de ontem.

– Bom dia, Jô. — Ela me retribuiu o sorriso, e que sorriso viu. – Posso saber no que você está pensando em específico? Você parece um pouco distante.

– Eu me sinto culpada, sabe?

– Mas você não tem culpa, quem tem culpa em tudo isso sou eu e o Landon. Eu tenho culpa por ter me jogado naquele poço sem ter conversado com você antes.

– Eu não quero conversar sobre isso por agora, tudo bem?

– Tudo bem. Eu quero deixar algo bem claro, eu prometo que eu não irei mais deixar você sozinha, eu vou te proteger de tudo e de todos, nem que eu precise matar ou morrer, mas eu não vou deixar ninguém, absolutamente ninguém encostar um dedo em você ou ousar machucar você, e você sabe que um Mikaelson sempre cumpre com suas promessas. — Hope falou e deixou um beijo no topo da minha cabeça em seguida. Eu realmente não esperava por isso, não nesse momento pelo menos, não estava preparada para isso. Confesso que me deixou feliz sua fala, ver a preocupação que ela ainda sentia por mim.

– Eu não sei o que dizer, Hope.

– Não precisa me dizer nada, Jô. Bom, você dormiu bem? — Ela perguntou e tocou o meu rosto fazendo um gostoso carinho em minha face.

– Dormi sim, e você? — A garota em minha frente era linda até mesmo quando acabava de acordar, como isso é possível? Não entendo, mas que perfeição de mulher.

– Eu dormi abraçada em você, então poderia dizer que dormi mais que bem. — Ela falou dando um sorrisinho tímido, e eu retribuiu o sorriso.

– A gente precisa se arrumar para tomar café e depois eu preciso conversar com os meus amigos. Falando nisso, que história é essa de que o Harry é seu irmão? — Precisava saber dessa história direitinho. (Gente, eu vou mudar um pouquinho a história, só aquela parte de um monte de pais porque né, eu não tava muito sã da cabeça quando tive aquela idéia.)

– Essa história com Harry é complicada, mas digamos que ele não é meu irmão. Isso tudo é uma história para ninguém descobrir que eu sou uma Mikaelson. Dumbledore autorizou usar o sobrenome dele. — Eu e ela já estávamos nos arrumando para ir tomar café. – Sobre a sua conversa com eles, eu posso te acompanhar?

Hope Mikaelson em HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora