Killing Me To Love You

114 9 3
                                    

— Mas nós não vamos trabalhar com ele.

Apontou Cheryl. Lena balançou a cabeça.

— Então vá em frente. Eu, com certeza, não vou impedir.
— Eu não. No momento estou querendo distância de homens.
— Sim, quem não está?

Murmurou Natasha e então bebeu um gole do suco. Tentou ignorar a dor em seu coração. Ela não o queria. De forma alguma. Pena que Cheryl não estivesse interessada nele.

Ela era uma mulher bonita, alta, graciosa...

E muito divertida também. Seria perfeita para Steve. Natasha precisava de uma mudança de assunto.

— Alguma novidade sobre a creche na empresa? Eu queria ligar para Sharon e contar a novidade antes que ela voltasse na segunda-feira, mas não quero lhe dar esperanças falsas.
— Sharon está voltando? Como está o bebê dela?

Perguntou Josie. As outras também fizeram perguntas sobre Sharon. Foi Lena quem respondeu a pergunta.

— Karl não mudou de ideia quanto a creche. Na verdade, está dedicando mais tempo a esse assunto do que a qualquer outra coisa de sua agenda.
— Ele é uma gracinha.

Acrescentou Aria e todas a olharam.

— Oh, não! Eu não quis dizer... bem... na verdade, quis. Ele foi ao meu departamento e perguntou sobre gravidez... as recentes. Ficou todo
envergonhado e metade do departamento queria se voluntariar a engravidar, se o pai fosse ele.

Ela riu.

— Felizmente, ninguém lhe disse isso.
— Mas eu lhe entreguei uma lista.

Contou Lena.

— Sim, ele comentou com Nick que achava que algumas mulheres não contavam sobre a gravidez imediatamente.

Declarou Natasha. Ela levantara o assunto, mas de novo não se sentia confortável porque era a
primeira a esconder. As outras olharam para Josie.

— Acha que ele estava pensando em você, amiga?
— Talvez, mas eu tive uma boa razão.
— Ele disse que queria saber de todas as grávidas porque o número afetaria sua decisão de montar ou não uma creche na empresa.
— Bem, uma vez que estou no comitê, posso entender isso, mas todas as mulheres com filhos com menos de seis anos serão beneficiadas também. Então não são apenas as mulheres grávidas que contam.

Cheryl falou de repente.

— Você viu aquele filme que lhe indiquei a semana passada? Havia uma mulher grávida divertidíssima.

A conversa voltou-se para filmes e Natasha respirou aliviada.


(...)

Steve não podia acreditar em quão nervoso se sentia por saber que veria Natasha naquela tarde.

Nem mesmo conseguira almoçar direito, e normalmente tinha um excelente apetite.

Claro, parte do nervoso poderia ser culpa de Buck. Ele sentara-se à mesma mesa do almoço, e soubera que Steve contratara a Karl Zor-El para execução do novo projeto.

Steve lhe pedira desculpas pela escolha, mas teve a sensação de que Buck não estava satisfeito. Ele preferiria ter almoçado com Natasha.

Ajeitou a gravata e desceu do elevador no décimo sexto andar.

Só usava gravata quando a maior parte do dia seria dedicada à reuniões de
negócios e isso não era muito comum. Seus funcionários ririam dele.

Mas era importante que impressionasse Natasha.

Isso o ajudaria a concentrar-se nos negócios. Como ela queria.

Touched On EyesOnde histórias criam vida. Descubra agora