No instante em que Natasha ouviu a voz dele, soube que Steve Rogers era o homem do elevador.
Por semanas, ficou pensando naqueles braços fortes e na delicadeza de seu toque. E após o explosivo reencontro, ambos estão trabalhando juntos!
Mas não sa...
Ele retirou o cobertor do hospital do corpo de Natasha, então a cobriu com uma colcha.
- Pronto, meu anjo. Durma bem.
Respirando fundo, ela fechou os olhos. Mal sentiu o toque dos lábios dele. Em segundos, estava adormecida. Quando acordou, estava se sentindo muito melhor. E reconheceu a voz de Steve imediatamente.
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- Steve? Você ainda está aí? - Estou. Por que eu iria embora? - Bem, você deve precisar ir para casa ou alguma coisa assim. - Eu estou em casa.
Natasha olhou em volta, assustada. Não conhecera o quarto de Steve quando estivera lá, mas, com certeza, aquele não era o quarto dela.
- Por que você me trouxe para cá? - Para cuidar de você. O jantar já está pronto. Vai querer comer aqui no quarto ou na sala? - Na sala. E depois irei para casa. Sinto muito. Não pretendia lhe dar tanto trabalho assim. Oh!
Exclamou ela, olhando para o relógio.
- Preciso ligar para minha mãe. Ela deve estar preocupada. - Eu já liguei.
Natasha saiu da cama.
- Ligou? Ela está bem? O que ela falou? - Ofereceu vir buscá-la imediatamente, mas eu lhe assegurei de que não era necessário.
Pensar em sua mãe era reconfortante, mas Natasha censurou-se.
Ela era uma mulher adulta. Poderia ir para casa sozinha, afinal.
- Claro. Vou embora agora enquanto ainda está dia. - Não, você vai comer primeiro. Se for embora, eu a levo. - O que você quer dizer com "se"? Claro que vou embora.
Steve foi até o guarda-roupa e pegou um robe.
- Você deve usar isso se não quiser pegar vento. - Oh! Obrigada.
Antes que ela pudesse voltar a argumentar, Steve a sentou à mesa e pôs um prato de comida à sua frente. Ela estava faminta.
Eles jantaram em silêncio.
Natasha o observava discretamente, perguntando-se o que ele estaria pensando.
Ele fora maravilhoso em cuidar dela. Mas eles teriam que discutir o futuro. Provavelmente ela teria que prometer que o deixaria ver a criança. Entretanto isso seria um grande sofrimento.
Ela abaixou o garfo.
- Você pode visitar nosso filho.
Ele sorriu.
- Que sorte a minha. - Se você não quiser, também está tudo bem. - Coma, Natasha.
Quando ela terminou o jantar, anunciou.
- Vou trocar de roupa, então você pode me levar para casa. - Depois que você trocar de roupa, tenho uma coisa para conversar com você.
Steve falou, calmamente. Bem, uma hora aquilo iria ter de acontecer.
