FIM - da ida ao centro

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Hoseok estava perplexo naquele momento, não esperava estar na casa do Park ou muito menos ter seu corpo assim, pressionado por ele em uma das paredes que encontraram pela frente. Seu coração estava acelerado e ele sentia que poderia desmaiar a qualquer muito mediante a ansiedade que lhe invadia aos poucos. Certo que devia ter se preparado para isso, mas não tinha como prever o que estava por acontecer.

Conhecer um pouco mais de Jimin era único e ele tinha certeza de que não se arrependeria.

— Eu quero te fazer meu, hyung. Quero que me faça seu também e que compreenda que isso não é apenas uma paixão qualquer. Eu sei bem o que eu quero, o homem que necessito ao lado e a pessoa maravilhosa que eu tenho de fazer meu. – um suspiro escapou dos lábios do mais velho, este que não sabia ao certo o motivo pelo qual era logo ele quem estava sendo escolhido para ter aquilo vindo do Park.

— Eu queria entender o porquê de ter de ser eu? – o Jung estava sendo arrastado em direção a um cômodo da casa que veio a entender que se tratava do quarto do mais novo. Sua vontade de reparar em volta foi interrompida por aquele olhar que lhe deixou desarmado.

— Você vai compreender depois, hyung, não precisa se deixar encher de questionamentos agora. Só pensa que está nas mãos de uma pessoa que pensa em você a tempos demais e que quer que tudo o que aconteça entre a gente seja único. – Hoseok engoliu em seco, o coração pulsando a mil.

Mas não teve muito tempo para pensar em mais coisas ou agir de outro jeito. Jimin entraria em ação.

Jimin já trazia nos lábios um sorriso travesso e uma vontade pura de aprontar com o mais velho, era o dia de fazê-lo se esquecer um pouco do que o preocupava. Esperou que o outro deitasse na cama, já que ele havia ido se banhar antes do outro. E de uma forma rápida preparava o ambiente para os dois. Deixando o quarto a meia luz do abajur fraco que ficava em cima de um do criado-mudo. A cama de casal servia bem para esse fim. E porque não aproveitar que ela era nova e bem macia? Já que depois de tudo que passara na  sua vida, o Park tratou de mudar de cama. Não queira nada que lembrasse o que tinha acontecido, por isso a necessidade de um colchão novo.

O mais novo estava animado para poder brincar com o coração e com o corpo daquele hyung a quem tanto passara a amar. Sim ele o amava. Amava demais e se sentia um idiota por isso, estava mesmo apaixonado pelo mais velho, por mais que não quisesse admitir. E o pior que era ele quem dizia que acabaria com os corações alheios e todo aquele blablablá. Mas que nada, fora só Hoseok o tratar como rei que ele perdera até a lembrança de como era seu nome.

O Jung era único e ele não sabia como proceder. E quem diria que o rapaz que parecia tão igual aos outros poderia ser tão diferente. Era único e ele queria de todo coração ficar com o mais velho só para si. Queria tanto que tinha medo de fazer qualquer burrada para magoá-lo. Era diferente de qualquer homem que pudesse ter entrado em sua vida, em quem o fez mal. Era como uma junção do que havia de melhor em sua vida, era o que ele mais precisava.

Assim, o Park colocou uma música a esmo, uma daquelas bem provocantes e de letra que induzia ao sexo. Queria mesmo levar o seu hyung a loucura. Hoseok sentou-se na cama, atento aos passos que o outro dava em sua direção. Jimin tinha uma carga de sensualidade só sua, que se entendia do seu olhar ao resto do corpo, onde podia-se apreciar o quanto aquele rapaz era irresistível. Sentiu seu baixo-ventre se contorcer e por mais que a fome o abalasse, isso por ainda não ter jantado nada seu corpo ainda pedia por uma coisa completamente diferente. Desejo, puro e inegável. Era o que o envolvia. E naquele momento ele quis matar um pouco de si mesmo. E nada melhor do que ter o baixinho muito admirava para si. Porque era isso que ele entendia, que o outro estava aos poucos aprendendo a se fazer presente dentro de si.

Quando um ruivo sai para curtir a noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora