One Shots Catradora

Me obedeça se for capaz

Eai gente🤡 demorei né, pois é mas eu tô aqui agora. Enfim, boa leitura 😗

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Catra boceja se levantando desejando que os raios solares parem de machucar seus olhos, mas ela acaba bufando saindo do seu pequeno quarto, aceitando que era melhor acordar de uma vez.

Adora ofereceu um quarto maior, mas ela recusou.

Não queria favoritismo, não merecia e também ela sabia que seu lugar era na forca por ter causado a morte do Mestre e tentado contra a vida da sua sucessora.

Não que ela se arrependesse!

Bom, olhe bem.

Catra era órfã e desde bebê foi vendida para a família dos Grayskulls.

Por ser de idade correspondente e pela garotinha ter gostado dela desde que a viu, a responsável por Catra, Shadow resolveu deixá-la para trabalhar ali.

Nesse meio tempo, seus pais foram mortos e seu tio Prime Grayskull tomou o poder do seu pai se tornando seu guardião legal e mestre do povoado.

As coisas começaram a mudar, se tornou uma ditadura e as coisas que já eram difíceis começaram a piorar.

Enquanto crescia, Catra foi pegando sentimentos por Adora; sua senhora e melhor amiga.

Se viu em perigo ao sentir os olhares da guardiã da casa nas suas costas e um dia em que Adora saiu em uma viagem, a carrasca se aproveitou e a castigou alegando que estava pagando pelos seus desejos obscuros.

Pela ordem do Mestre Prime e pelo deleite de Shadow, Catra foi surrada cruelmente e largada na estrada para morrer. Depois de ser salva por um casal de viajantes, ela se viu entrando em uma pequena gangue de ladrões.

Se passaram anos e uma guerra estourou, de Vassalos e Suseranos.

Submissos inconformados e cansados de sofrerem diante da tirania de quem tinha o poder; Prime.

Catra se viu na oportunidade de se vingar e se aliou a guerra trazendo seus companheiros consigo. A oportunidade de ouro de se vingar e tentar descobrir sobre a sua origem.

Durante a guerra sangrenta, se viu diante de Adora novamente.

Seu mundo parou.

Não era a mesma garotinha que ela havia se apaixonado, agora Adora era uma bela guerreira.

Uma bela guerreira vingativa com sangue nos olhos.

Seu subconsciente tentou negar que Adora e Catra eram inimigas, que Adora estava lutando contra ela e que Adora estava lutando junto com aqueles desgraçados.

Não era possível.

Adora era um anjo para ela, como ela concordou em lutar em nome deles?

Resolveu se infiltrar e descobrir o que exatamente estava acontecendo e foi capturada. Seu capuz retirado relevando sua identidade até então secreta.

Adora assumiu uma expressão incrédula e esperançosa assim que viu seu rosto e Catra relutante e envergonhada a comprimentou como antes; “Hey Adora”.

Adora a pressionou por explicações e Catra a pressionou de volta resultando em uma luta das duas, ambas lutaram até a exaustão e assim que se acalmaram, Catra contou exatamente o que aconteceu durante todos esses anos e Adora ouviu calada.

Depois disso, Adora simplesmente se levantou e saiu a deixando ferida e exausta no chão, acordou em uma maca do seu esconderijo junto com seus companheiros e um pequeno papel no bolso prometendo; “manteremos contato”.