JUNTOS E SEPARADOS || Joliana

outro apaixonado

João

14 de março, terça-feira

Acordei de manhã pronto para mais um dia, me arrumei, tomei café e sentei no sofá para esperar minha tia e o Bento.

[...]

Quando cheguei na escola encontrei todos meus amigos na porta esperando eu e o Bento.

Éric: Finalmente chegaram, as madames estavam se arrumando?

Kessya: Tá insinuando que as meninas demoram mais pra se arrumar, Éric? - Cruza os braços.

Éric: Bom, vocês demoram mesmo, é maquiagem aqui, ali...

Helena: Nem vem Éric, a última vez que a gente foi no clube a gente ficou esperando você na sua casa por uns 30 minutos, sendo que a gente só ia no clube nem precisava se arrumar tanto.

Song: Verdade, jurei que ele iria sair de lá igual um galã de cinema, mas ele saiu do quarto como se nada tivesse acontecido.

Luigi: Como se nada tivesse acontecido? O cheiro do perfume me fez espirrar o dia todo e só parou quando entramos na piscina, fora o cabelo cheio de gel, a piscina depois ficou até meio gosmenta parecendo slime.

Éric: Opa, opa, o assunto aqui é o atraso do João e do Bento, não tem nada comigo.

Poliana: Eu achei que eles chegaram cedo, normalmente demoram muito mais.

Ficamos ali conversando e rindo até que bateu o sinal, fomos a sala, estudamos até a hora do intervalo, fiquei na sala por alguns minutos enquanto escrevia um novo bilhetinho.

"Porque nenhuma coleção de estrelas teria tanto brilho quanto um sorriso seu."

Deixei no estojo de Poliana, e fui atrás dela, conversamos sobre o passeio que faríamos a tarde e logo nos encontramos com nossos amigos.

[...]

O tempo passou e logo já deu a hora de ir embora, o sinal tocou, guardei minhas coisas e sai da sala.

Indo para casa naquele dia, só pensava na loucura que havia feito, deixar bilhetes anônimo na bolsa de Poliana, a bichinha já é aperreada de natureza, agora então...

Assim que abro a porta me deparo com Bento tocando seu piano, ele tinha chegado mais cedo porque tinha ido de carro com a minha tia, e eu decidi ir caminhando para pensar um pouco.

Indo para meu quarto, escuto Bento falar meu nome, logo vou até ele e pergunto o que ele deseja.

João: Que foi macho? - Digo me aproximando enquanto segurava a alça da bolsa que ainda estava nas costas com uma mão só.

Bento: Então, a gente pode conversar? - Diz parando de tocar o piano.

João: Fala. - Coloco a bolsa no sofá e sento em um banco na frente dele.

Bento: É um assunto delicado. - Diz nervoso.

João: Tá aperreado por que má?