XI - Il Suo Rapporto Con Le Ragazze è Meraviglioso

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POV Toni

Depois que Cheryl saiu com suas filhas e Emma, Fangs ficou brincando e conversando com Henry. Meus neurônios trabalhavam no convite que Cheryl tinha feito. Será que deveríamos ir mesmo?

– Vamos? – pisquei algumas vezes voltando à realidade. Fangs segurava Henry nos braços e me encarava curioso. – O que houve? Ficou pensativa depois que a Cheryl saiu. – forcei um sorriso e neguei com a cabeça. Não iria preocupá-lo com meus pensamentos.

– Não é nada. Só estava pensando em como Cheryl e as filhas são bonitas juntas. – Fangs sorriu concordando.

– São lindas mesmo. Fazia algum tempo que eu não a encontrava. Ela está mais bonita. Sem falar que as filhas dela pegaram não só os genes da beleza da Cheryl como também da Emma. – sorri assentindo. – O que foi? Você me parece tensa. – ele se aproximou de mim repousando sua mão direita sobre meu ombro.

– Não é nada, Fangs. Eu já disse que não é nada. Não insista, por favor? – bufei pela insistência. Ele ficou surpreso e assentiu se afastando. – Olha, me desculpa, mas eu não gosto que fiquem insistindo as coisas comigo. – Fangs assentiu e beijou minha testa.

– Eu sei, meu amor. Desculpe a insistência. É que eu fiquei preocupado. Você ficou pensativa de uma hora para outra. – sorri e me aproximei dele. Circulei seu pescoço com os braços e selei nossos lábios. Henry estava quietinho no lado esquerdo de Fangs.

Eu estou bem. Não se preocupe. – sussurrei contra seus lábios. Fangs assentiu e respirou fundo.

Meu marido entrelaçou nossas mãos e nos guiou pelo pátio da escola. Conforme nós andávamos, Fangs era abordado por crianças pedindo para tirar uma foto e pedir um autografo. Atencioso do jeito que é, Fangs sempre parava e atendia seus fãs mirins. Henry sorria orgulhoso do pai. Não tinha ciúme, apenas orgulho. Era lindo de ver.

Esbarramos mais algumas vezes com Cheryl e suas filhas. Emma sempre procurava acariciar ou brincar com Cheryl e as meninas. De certa forma, aquilo me incomodava. Não sabia o porquê, só sabia que incomodava. A diretora da escola nos parou para falar sobre o talento de Henry para a música e para a pintura. Ela nos pediu que a acompanhássemos até uma sala de artes onde nos mostrou alguns desenhos e até mesmo quadros pintados por Henry e seus amigos.

E não é que meu filho tinha talento?! Deve ter puxado o pai.

Henry murmurou que estava com fome e Fangs não tardou em atender o pedido do filho. Henry pediu manhosamente por um hot dog. Fangs como um pai babão, entrelaçou nossas mãos e nos levou até o carrinho de hot dog. Enquanto Henry montava seu hot dog, Fangs tirava algumas fotos. Procurei um lugar para me sentar enquanto os dois executavam suas tarefas. Encontrei um banco de madeira branco perto do carrinho de hot dog. Acompanhei todos os movimentos de Henry que recebia em suas pequenas mãos o gigantesco hot dog.

– E ai está você pensando novamente. – saltei de susto. Fangs gargalhava baixinho me abraçando de lado. Eu tinha a respiração descompensada, o coração acelerado e encarava Fangs com certa fúria. – Calma linda. Não precisa me fuzilar assim. – revirei os olhos e tomei fôlego para acalmar meus pulmões que buscavam com ansiedade por ar.

– Eu estava distraída e você aparece assim, silenciosamente. Vai assustar sua mãe, Fangs. – resmunguei irritada. Meu marido riu e me puxou para seu colo. – Sai! Não quero. – ele riu baixinho antes de depositar uma sequência de beijos no meu rosto.

– Desculpa, meu amor. Eu só queria te fazer companhia. – assenti observando meu pequeno correr em nossa direção.

– MAMA! Olha o tamanho do meu hot dog. Tem de tudo nele. – estendeu o hot dog. Olhei aquele pequeno monstro nas mãos do meu filho e me praguejei por deixar Fangs pagar aquilo.

L'AMORE IMPROBABILEOnde histórias criam vida. Descubra agora