L'AMORE IMPROBABILE

XVII - Non posso dimenticare te

POV Toni

Olhei novamente para a piscina me deliciando com as risadas de Amber, Henry e Maya. Os três brincavam alegremente com Cheryl e Fangs. Os dois estavam fazendo um papel excelente em divertir as crianças. Eu estava bobamente encantada por aquela Cheryl. Fangs eu já sabia que quando se juntava com criança, voltava a ser uma. Ajeitei meus óculos que o divã onde estava deitada tomando sol. Era raro viver aqueles momentos, já que Fangs estava sempre trabalhando e quando na estava, o tempo de Boston não ajudava.

– MAMA! – Henry gritou me fazendo encará-lo. Ele estava em pé sobre os ombros de Fangs que o segurava pelas mãos. – OLHA COMO EU ESTOU GRANDE. – abri um sorriso maior que o meu próprio rosto.

– VOCÊ ESTÁ BEM GRANDÃO, AMOR. – meu filho sorriu e cochichou algo para o pai que soltou suas mãos. Arregalei os olhos e me sentei rapidamente. Henry deu um mortal e caiu na água rindo como se aquilo fosse à coisa mais normal do mundo para uma criança na idade dele. Meu Deus! Desse jeito eu vou envelhecer antes da hora.

Cheryl saiu da piscina carregando Maya nas costas e Amber pendurada em sua perna. As três riam em plenos pulmões. Abri um sorriso enquanto observava aquela interação entre Cheryl e as meninas. Era uma cena linda de se ver. Cheryl balançou a perna onde Amber estava e a menina caiu sentada na grama gargalhando alto. Depois Cheryl se ajoelhou e puxou a perna de Maya trazendo-a para frente. Maya também gargalhou com vontade quando Cheryl repousou suas costas no chão e iniciou uma sessão cosquinhas em sua barriga. As gargalhadas preenchiam o jardim e alegrava o dia.

– M-AMA! – Maya tentava a todo custo parar Cheryl e Amber tentando ajudar a irmã, fazia cócegas no pescoço de Cheryl que gargalhava.

– E-eu vou fazer c-cosquinhas até v-você não aguentar m-mais. – Cheryl disse deitando-se no chão. Ela puxou as gêmeas para seu colo e continuou com as cócegas na barriga.

– Mama p-para! – as duas pediram rindo. Elas já estavam vermelhas de tanto rir. – TIA ANE! – olhei para o lado e vi Keana na sacada da varanda de um dos cômodos do segundo andar. A mulher sorriu e acenou para as gêmeas.

– M-me ajuda, tia. – Maya pediu tentando se livrar de Cheryl.

– Não adianta pedir ajuda, May. A mama não vai deixar você escapar. – disse girando o corpo da filha. Maya gargalhou alto pedindo a ajuda de Amber com as mãos. A pequena montou nas costas de Cheryl e a puxou para trás fazendo a maior cair no chão. Não aguentei me segurar e cair na risada também. – Eu vou pegar vocês! Corram! – disse tentando se levantar, mas algo a impedia. Controlei a risada e focalizei a ruiva que tinha sobre si o corpo do meu filho. – Da Vinci? O que foi? – Henry sorriu com a língua entre os dentes e prendeu Cheryl no chão sentando sobre sua barriga.

– CORRE AMBER E MAYA. – arregalei os olhos assim como Cheryl que parecia chocada em ver meu filho ajudando as loirinhas a fugir.

– Você está contra mim, da Vinci? – Henry gargalhou e jogou seu tronco sobre o de Cheryl a abraçando.

– Eu só estou ajudando as meninas. – disse divertido. Gargalhei e escutei a alta risada de Fangs.

– Esse é meu garoto! – revirei os olhos sorrindo com a cena que via. Amber e Maya correram em direção a sacada da cozinha e lá ficaram até que Cheryl desistisse de pegá-las.

– Você é bem esperto né?! – Cheryl se levantou com Henry em seus braços. Meu bebê escondeu o rosto em seu pescoço e eu sabia que ele estava completamente envergonhado. – Fan? – Fangs emergiu e balançou a cabeça livrando os cabelos do excesso de água. – Vamos tomar uma. Sai daí. – a fotógrafa se sentou ao meu lado e sorriu para mim. – Pensa que eu não vi né?! – franzi o cenho e saltei de susto. Cheryl semicerrou os olhos e armou um bico extremamente fofo. – Você estava rindo de mim. – abri os olhos surpresa e senti minhas bochechas queimarem.