𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟖

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━━━━━• POV [nome] •━━━━━

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━━━━━• POV [nome] •━━━━━

Ainda permanecendo na mesa, esfrego entre os olhos, desacreditada pelo momento passado. Eu sei que todos na mesa estão me olhando, com exceção de Sanzu que saiu a segundos atrás. Gostaria que meu irmão descobrisse a verdade, mas não dessa forma, com Sanzu quase pulando no rosto de Kakucho. O único despreocupado na mesa é Kokonoi, que precisa se afastar para a risada não acabar afetando ainda mais a raiva feita na mesa. Respiro fundo, com a música invadindo meus ouvidos, buscando o resto de paciente que ainda resta. Sanzu simplesmente desapareceu naquele dia, quando retornou aleatoriamente teve a porra da capacidade de ficar com ciúmes de Kakucho? Mesmo que eu não tenha nada com Kaku, aquele me irritou. Fingindo ignorar os olhares de reprovação, me levanto com a bebida que Rindou deu em mãos, então sigo para área dos fumantes procurando por Sanzu.

Como imaginado, está sentando em uma das poltronas brancas, fumando o cigarro entre os dedos. Não me vê se aproximar, então pego de surpresa quando sento na poltrona em sua frente, idêntica a dele. Abraço o corpo com uma mão, enquanto a outra leva o drink até a boca. Trocamos olhares em silêncio, tendo uma conversa sem abrir a boca. As bochechas dele estão coradas, devido a raiva que sentiu mais cedo, sem razão alguma. Os dedos dele oferecem o cigarro, novamente não é tabaco, dessa vez eu nego

- Meu perfume é caro - Comento, fazendo ele dar risada, mas não dura muito tempo. Apaga o cigarro sobre um cinzeiro ao lado da poltrona, então se inclina puxando minha perna exposta. Não luto, ainda irritada, estamos próximos o suficiente para que coloque a perna sobre a coxa. Seus dedos traçam o caminho da panturrilha, enquanto encara fixamente meus olhos aquecendo a parte interna do corpo. Isso é ridículo, o fato de parar de ficar brava no mesmo instante. Minha voz falha, quase sufocando com vontades - Não é justo

- Foi ele quem me provocou, pensando que você pode ser dele - Se inclina o suficiente para deslizar os lábios pela pele arrepiada. Mordo o canto interior da bochecha, antes de empurrá-lo soltando meu corpo. Cruzo minhas pernas, lutando para os olhos não lacrimejarem. Sanzu cruza os braços contra o peito, com o olhar se desviando para a paisagem que o bar oferece.

- Não estou falando disso, por enquanto

- E você queria que eu fizesse o que exatamente, [nome]? - Retorna a encarar, expressão dura machucando cada canto do corpo. Dou risada, não por achar graça, mas por me tornar tensa

- Porra, você está sendo um babaca

- Queria mensagens? Ligações? Talvez cartas de amor, ou chamegos no meio da noite enquanto sussurro em seu ouvido? - Levanta as sobrancelhas, questionando com um tom de voz ridiculamente sarcástico. Isso não seria ruim, penso, mas a única coisa que realmente queria saber era se estava vivo. É de mais, me levanto tentando voltar para dentro, mas Sanzu se levanta desesperado e segura meus ombros obrigando a permanecer na poltrona - Me escuta, [nome]

𝐑𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐇𝐞𝐫𝐞, sᴀɴᴢᴜ ʜᴀʀᴜᴄʜɪʏᴏ Onde histórias criam vida. Descubra agora