𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟗

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AVISO
homicídio

Sabe, eu podia ter dado meia volta e fingido não ver que a família Haitani estava em risco

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Sabe, eu podia ter dado meia volta e fingido não ver que a família Haitani estava em risco. Soube que estavam sendo observados no instante que entrei pelos portões, devido a um breve deslize de alguns, coisa simples que comprovaram minha paranoia. Poderia ter dado meia volta e seguido com minha vida normalmente, longe do risco de ser baleado e preso, perdendo a porra da minha liberdade por conta de uma universitária que faz meu coração acelerar. Acho que em parte é esse o problema, se eu não fosse conferir se [nome] estava em casa ou tinha realmente saído, poderia correr o risco de perdê-la, ou seja, eu também morreria. Não exitei em entrar por aqueles portões, torcendo a cada segundo que [nome] estivesse longe o suficiente do problema, suspirando aliviado encontrando apenas os carros dos irmãos mais velhos.

Pela primeira vez, senti o pavor de perder quem amo. Conseguia sentir cada músculo do corpo reclamando desesperadamente por clemência, a qualquer ser maior que pudesse me escutar, por favor, apenas salve o meu amor. Como já disse, quando [nome] morrer, irei ir com ela, independente de ser hoje ou em cem anos. A vontade de chorar cresceu, devido alívio de sua ausência, caindo em ficha que [nome] era a única em segurança agora. Lembro de entrar na casa, gritar para os garotos arrumarem as armas que escondiam pelos quarto e tudo de importante. Quando a troca de tiros começou, invadiram a casa, quebraram tudo que podiam. Senti que estava sendo arrebentado fisicamente assim como o lar, onde em alguns meses consegui viver pela primeira vez, onde a toque e amei com todas as fibras de meu corpo. Nunca realmente senti que tinha um lar, agora estava sendo roubado e, bem, não poderia fazer nada por isso.

Os irmãos conheciam aquele terreno melhor que ninguém, extremamente grande. Contudo, o caminho foi difícil, como se os tiras estivem em todos os cantos imagináveis. Outra troca de tiros aconteceu a metros dali, junto ao motor de carros, vindo na entrada dos fundos. Deu apenas tempo de entramos nos veículos dos parceiros da Bonten e sairmos correndo, precisando se inclinar no vidro para atirar em quem ficava para atrás. Dentro de meu carro estava apenas Kokonoi, aparentemente no outro estava Rindou, Kakucho e Takeomi, já no terceiro restava Ran e Kanji.

- Mikey? - É tudo que preciso perguntar, enquanto carregava a arma com balas novas. Kokonoi contém o rosto pálido, não é acostumado com batalhas na linha de frente, prefere lidar com as grandes. Não fala, apenas balança a cabeça negativamente, ele não está aqui. Filho da puta miserável, apenas soltou a merda e fugiu. Bato a lateral da arma contra a estrutura em frente, liberando toda a raiva no momento. É uma mistura de perda com ódio, algo frustrante me fazendo desejar quebrar qualquer coisa. Acabamos saindo na cidade principal de Tokyo, se misturando entre inocentes. Não tenho ideia do plano de fuga e apenas decido confiar na direção de Kokonoi. No céu é visível o helicóptero, captando nossa passagem. Não podemos utilizar o carro para fugir, precisa ser andando

- Lembra das festas subsolo, onde gerava uma puta confusão e era quente de mais? - Ele questiona. Inicialmente foram usadas como métodos de fuga na segunda guerra mundial, mas que agora não passava de uma antiga estação para o metrô, com caminhos e redes enormes ligando local a local. Tínhamos o ambiente em mente, pois era onde havia as trocas do tráfico ou festas noturnas que a Bonten organizava. Para deixar mais específico, esses locais e festas é o último lugar no mundo que sentiria vontade de mostrar a [nome]. Balanço a cabeça concordando, fazendo ele sorrir ladino deixando claro como a fuga funciona - Idiotas, decoramos a porra da cidade a anos

𝐑𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐇𝐞𝐫𝐞, sᴀɴᴢᴜ ʜᴀʀᴜᴄʜɪʏᴏ Onde histórias criam vida. Descubra agora