ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ 6

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já passava das sete da noite e eu havia acabado de chegar em casa, subi para o quarto já me despindo no caminho, liguei o chuveiro e tomei um banho demorado.

Vesti as roupas que Alex fez para mim, colocando alguns “acessórios” nos bolsos, vesti a minha bota e coloquei uma faca na lateral. olhei-me no espelho ajeitando a jaqueta. Estava na hora.

Pego a chave e tranco a porta, coloco a mesma em baixo do tapete e começo a andar pela rua.

Era uma noite fria, mas não a ponto de ser congelante, caminhei por cerca de vinte minutos e era óbvio que estavam me seguindo, caminhei até um túnel pedestre. Bom, se não for agora eu não sei mas o que esperar. Adentrei já esperando o que me aguardaria, uma luz no fim do túnel vinha na minha direção.

Os faróis eram altos, cobri meu rosto até desligarem, não sei quantas pessoas eram no total, mas tinham muitas.

— Ora ora! quem achamos — era claramente Rentori, o mesmo caminhava tranquilamente em minha direção com um cigarro entre o dedos.

Ele havia mudado, estava magro e coberto de tatuagens, nem parecia a mesma pessoa de antes.

—Você me achou, ou eu deixei que me achasse?

— Continua do mesmo jeito, e eu pensando que você evoluiu um pouco —jogou a bituca de cigarro no chão pisando encima.

— Olha Rentori, não que eu me ache melhor que ninguém, mas eu e você, não estamos no mesmo nível, você não passa de um rato-de-esgoto, é tão sujo que nem pra brigar sozinho você serve, ou vai-me dizer que essa gente toda só vai observar? — escutei resmungo do mesmo.

— Sabe qual era o seu apelido na cadeia? A puta da Toman! Teve que ficar com quantos para se tornar capitã? A fama era tão grande que fizemos até um bolão.

— Acho que você errou o sujeito nessa frase, não foi você quem teve que fazer isso quando chegou na cadeia? — formei um sorriso em meus lábios.

— Eu quero ver se vai continuar com essa marra toda quando eu enfiar uma 38 bem na sua testa.

— Se esse aqui é o meu túmulo, será o seu também! — fiquei em posição.

— Veremos —Rentori deu as costas e virou apenas o pescoço —podem ir...

A multidão começou a vir e perdi Rentori de vista, os seus capangas formaram um círculo em minha volta outros apenas gritavam feitos retardados.

— Acalme-se, pois tem [Nome] para todo mundo —Não pude conter que um sorriso se formasse —Podem vir!

No mesmo instante um dos caras veio em minha direção o acertei na face, outro, vinha pelas costas, consegui desviar do seu soco, porém, cai nas mãos de um deles, ele sufocava-me enquanto outro, vinha pela minha frente já com os punhos cerrados.

É hora de testar o que o Alex fez para mim, espero o segundo cara se aproximar o suficiente para que eu conseguisse empurrar com os pés, o seu peitoral, após isso, rapidamente pego uma das seringas do bolso da jaqueta e injeto no cara que me segura pelo pescoço, em instantes ele me solta e cai para trás, mas alguns segundos eu tinha desmaiado. Seja o que Alex colocou nelas é mais que excelente.

Iɴᴛᴇɴsᴀᴍᴇɴᴛᴇ || Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora