ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ 12

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Parece que Kazutora fez um excelente trabalho. Pensei comigo depois de ver a porta arrombada.

Dou alguns passo pelo estabelecimento em procura do bicolor, que come um pacote de salgadinhos, coloco o celular no bolso e caminho até o mesmo.

— E aí, o que ele disse? — falava com a boca cheia, eu só olhei aquilo e ignorei.

— Parecia que ele já sabia, eu não sei, mas pra mim o Mikey tá escondendo alguma coisa — cruzei os braços e me apoiei na prateleira, Kazutora me olha com cara, eu não perguntei isso — pra chamar alguém para limpar essa bagunça e levar um dos corpos  para o Alex — o Hanemiya escutava enquanto comia — Cadê o velho daqui?

— Provavelmente fugiu quando escutou o tiro — Deu de ombros — e por que o Alex? Ele é alguma tipo de médico especialista e eu não sei — riu da própria frase.

Respirei e sai da loja o Hanemiya veio logo atrás e me acompanhou ao meu lado .

— Porque você tinha que estacionar tão longe? — reclamei mas o bicolor continuou a comer seu maldito salgadinho.

Ao virar a esquina vimos dois carros de polícia e um guincho.

— Mas que arrombados! — Kazutora praguejou.

O guincho carregava nossas motos, não podíamos ir lá se não certamente seríamos presos, a polícia não sai da nossa cola e chegaria com uma porrada de perguntas das quais não saberíamos responder de imediato.

— Eu vou lá pegar minha moto.

O Hanemiya tomou a frente então o segurei pelo braço

— Você não vai!

— Eles vão guinchar nossas motos porra!

— Então vai! —o soltei e ele ficou parado — e quando eles perguntarem o que você estava fazendo aqui. O que você vai falar?A divisão de limpeza aínda não chegou se eles forem naquela loja de conveniência, vão colocar a culpa na gente, pensa um pouco.

Um silêncio se fez, estávamos apenas o som do guincho.

— Vamos! — falei.

— A pé? — o Hanemiya parecia surpreso.

— Não temos tempo, se não mandaria alguém vim buscar a gente — falei olhando a hora e comecei a andar.

Caminhamos por cerca de meia hora, durante o percurso, fiz questão de falar o quão o Hanemiya foi idiota de deixar as motos no relento. Ainda falta uns dez minutos até a casa do Alex, já estava escurecendo e mais tarde teríamos reunião.

— Estranho.... essa rua está muito movimenta, não acha?—kazutora comentou.

— Tem uma escola aqui perto, as crianças devem estar saíndo.

— Não me parecem crianças... — olhei para Kazutora que não tirava os olhos de um grupinho de garotas que passavam do outro lado da rua —Oi meninas — Kazutora lhes lançou uma piscadela.

— Você tá louco? —dei um tapa em seu ombro— você tem quase o dobro da idade delas, já pensou se tem uma viatura alí na esquina?

— Tá achando que eu sou o Alex?, não sou tão velho assim não [Nome].

— Exato! Ele não tem um cérebro de minhoca para dar encima de adolescentezinhas de 16 anos, ou, esquecer a moto no meio da rua.

— Caralho! De novo essa história, eu já disse que foi mal —senti um pouco de raiva em suas palavras.

— Foi mal? —parei de andar.

Eu odiava essa irresponsabilidade do Hanemiya.

— Vai [Nome], hoje ainda tem reunião eu não tô com paciência para mais um dos seus chiliques.

Iɴᴛᴇɴsᴀᴍᴇɴᴛᴇ || Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora