Iɴᴛᴇɴsᴀᴍᴇɴᴛᴇ || Tokyo Revengers

𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝟩

— Relatório da  situação —o loiro perguntou—respirei fundo e respondi.

— Cheguei por volta das nove e meia, notei que me seguiam então decidi vim até esse túnel, aonde os mesmo me abordaram. Cerca 60 me cercaram acabei com quase metade deles.

— Certo, e você, como está?

— Bem —o loiro me encarou — por que não estaria?

O loiro deu um suspiro longo e voltou seus olhos para a briga que acontecia bem alí na frente, apenas observava o mesmo.

— Deve estar se perguntando o por que disto—o loiro voltou a falar mas sem contato visual— Rentori tinha um infiltrado na Toman, pode dizer que... aquilo foi uma "peça" para descobrir quem era o informante dele —ergui as sobrancelha no final da frase, Mikey olhou para mim e sorriu— Bem vinda de volta!

— Muito abrigada comandante —então tudo não passava de um plano.

— Comandante? —se surpreendeu soltando um riso anasalado, não eram muitas as vezes que o chamava de comandante, compreendo o espanto.

Mikey voltou a observar a briga e eu também, riamos discretamente sobre o meu último comentário.

Alguns minutos se passaram e estava quase tudo acabado, poucos eram os que ainda restaram de pé, olhava atentamente Kazutora acabar com três caras de uma só vez.

— Você tinha que ver como ele ficou depois da reunião —o Sano falava.

— Quem, o Kazutora?

— Depois que descobrimos quem era o infiltrado, fizemos uma reunião apenas com os capitões para discutir como prosseguimos. Kazutora ficou tão puto com o Chifuyu que queria ir para cima dele —apenas continuei a escutar  — o Baji era o mais de boa, ele falou coisas do tipo "a [Nome] supera" "Ela não é do tipo que leva para o coração" o Kazutora disse "Chifuyu seu desgraçado você ia para cima dela mesmo?"  "não foi isso que combinamos".

— E depois?

— Eles ficaram batendo boca, nada de muito interessante.

O barulho alto das sirenes foi ouvido, todos pararam o que estavam fazendo.

— Mas que merda! —Draken resmungou enquanto soltava um cara que segurava pelo colarinho.

Rapidamente os membros da gangue de Rentori começaram a correr e o lugar foi ficando relativamente vazio, vi o fuggi andar com dificuldade em minha direção, parou após os passos.

— Suponho que não queira dar os parabéns Rentori—cruzei os braços— Não cansou de apanhar?

— Pode continuar com essa sua vidinha medíocre [Nome], por mais um tempo, afinal, esperei quase uma vida toda pra te matar, pode esperar mais um pouco.

— Então me faz um favor, na próxima vez vê se vem sozinho, não chama esses lixos que você chama de gangue, e se chamar, fica tranquilo, eu vou acabar com cada um deles.

— Mas você é uma grande desgraçada —o Fuggi encheu o peito antes de falar.

Nos encaramos por alguns segundos até o Sano pigarrear e começar a falar.

—Rentori se você não quiser conhecer Deus agora mesmo, eu sugiro que vá embora. Esse é o meu primeiro e último aviso, se meta mais uma vez com a minha gangue, e eu mando você, e quem quer que seja, pro inferno!

— C-chefe, chefe você ouviu o quê, o Sano disse, é melhor irmos embora, vamos.

Um dos membros do Rentori o carregava a contragosto para o lado oposto do Sano.