ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ 14

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E magicamente quatro semanas se passaram, falando assim até parece que foi fácil. Quando  Mikey disse para agilizarmos algumas coisas eu não imaginei que seriam tantas. Nas duas primeiras semanas foram tranquilas, mas desde a última quarta, Mikey está nós fazendo trabalhar feito burros.

Mais uma terça feira se iniciava e assim como a última semana que passou, esse seria mais um dia cheio. A notícia boa é que  estávamos na última semana.

Confesso que estou contando as horas para tirar minhas tão sonhadas, e  pequenas, Férias!. Pois será apenas um fim de semana. 

Kazutora? Eu não o via a tempos, ele não está indo as reuniões e nem atendendo minhas ligações, desde o incoveniente incidente, ele não parece mais o mesmo. 

O que me intriga é ele não dar satisfação nenhuma sobre o seu paradeiro, eu tento o encobrir sobre suas repetitivas faltas, mas estou a beira de desistir. 

A cada reunião que passa, eu escuto sermões nada engoliveis  do Sano. 

Sinto que o loiro esconde alguma coisa, uma certa parte da toman não está sendo possível utilizarmos, Mikey disse que estão em outras regiões fazendo serviços que ele mesmo  os pediu. 

Com esse alto desfalque eu e os demais capitães tivemos que colocar a mão na massa e estamos servindo como qualquer outro membro. Baji é o que mais detestava tudo  isso. 

Estaciono a moto e tiro o capacete, venho tantas vezes aqui por dia que posso andar de olhos fechados. Desço da moto e vou de encontro com a loja, que  ao passar anúncia minha entrada com o soar da campainha. 

— Alex? — avisto o moreno assim que adentro o local, ele coloca um envelope no compartimento interno do terno, apenas o observo. 

— [Nome], quanto tempo — ele ajeitava o terno, se apoiou no balcão e suspirou — O que faz nesta região da cidade?

— Vim comprar algumas coisas — o analisei — E você? Não é do seu hábito, frequentar lojinhas como essa. 

— Um convite de casamento! — respondeu matutino com um sorriso latino— A filha do senhor Agenor irá casar em breve. Serei o padrinho — olhei para o velho, Alex falava genuinamente. 

— É sim! — respondeu rápido, não senti  mentira em suas palavras. 

— Felicidades para a sua filha — me direcionei até às prateleiras para pegar o que precisava. 

Após pegar todos os ítens da lista me dirigi ao caixa aonde Alex segurava uma garrafa de whisky. típico. 

— Pensei que tivesse parado com isso—coloquei os ítens sobre o balcão e o senhor foi passando no caixa. 

— Jamais! isso é uma das melhores façanhas criadas pelo ser humano..... — o mereno olhava minhas compras — Vejo que está trabalhando muito. 

— Vamos tirar uns dias de férias! sabe como é... — meu celular começou a tocar. Mikey, o que será que ele quer. 

— Mais alguma coisa moça? — o senhor de cabelos grisalhos perguntou. 

— Só isso mesmo, pode embalar para mim — respondi aceitando a ligação, levei o aparelho até o orelha. 

—[Nome]

— Sim?

— Preciso que vá até o centro pegar uma entrega em meia hora. 

— Impossível, estou muito longe. Manda outro. 

Iɴᴛᴇɴsᴀᴍᴇɴᴛᴇ || Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora