Fecho os olhos com a respiração profunda. Meus dedos penetram os cabelos dele enquanto ele lambe, chupa e beija toda a região sensível entre as minhas pernas com o anelar e o indicador dentro de mim. Sua língua se torna mais rápida quando gemidos tomam o lugar de suspiros silenciosos e eu sinto um orgasmo vindo. Em reação automática, pressiono de leve o seu rosto contra a minha pelve e ao atingir o êxtase, aperto o meu mamilo e jogo a cabeça para trás.
Colin continua entre as minhas pernas mesmo quando acaba, beijando minhas coxas e retirando os dedos devagar de mim. Eu não me lembro mais do meu nome. Não sei que dia nem que horas são. O maior defeito desse cara é o quão bom ele é com a boca. Ou a maior qualidade, eu não sei. O que eu sei é que eu nunca tive um orgasmo assim. Estou tão relaxada que não consigo me mover na cama.
Ele vem aos poucos para cima de mim, beijando a minha pele nua, passando a língua pelos meus mamilos mais do que sensíveis até enfim cobrir o meu corpo com o seu. Colin encaixa a boca no meu pescoço, o enchendo de beijos molhados.
– Já pensou em como seria acordar e dormir sentindo isso? – ele sussurra.
– Seria o paraíso – admito, ainda de olhos fechados.
– Se você dormir comigo hoje, amanhã de manhã eu te acordo com um desses de novo e ainda trago café na cama para você. Amanhã e qualquer outro dia que você queira vir dormir aqui comigo.
Seu rosto sai do meu pescoço e quando eu abro os olhos, dou de cara com as íris castanhas dele me observando e esperando uma resposta.
– Eu não gosto de dormir fora de casa, Colin. E também não gosto de dormir encostando em ninguém. Eu fico com muito calor.
– A gente deixa o apartamento bem geladinho e dormimos só de lençol para você não sentir calor. – Ele beija a minha boca, sugando de leve o meu lábio inferior. – Eu quero muito acordar do seu lado amanhã e te fazer carinho a noite toda.
Ele vai para o outro lado do meu pescoço e lambe o lóbulo da minha orelha, me dando um calafrio. Inferno de boca. Estou arrepiando aqui.
– Me dar carinho a noite toda significa o que exatamente? Fazer cafuné enquanto eu durmo ou me comer até de manhã cedo?
– O que você quiser, Erika. É só pedir e eu faço. Eu só não quero que você vá embora hoje.
Ele volta a me olhar tão absurdamente apaixonado que eu tenho dó de negar. É mais fácil dizer não para ele quando estamos longe do que quando ele está nu, sobre o meu corpo. Tento argumentar.
– Se você encostar em mim a noite toda, eu não vou conseguir dormir, nem trabalhar amanhã de manhã. Se a gente transar a noite toda, o resultado vai ser o mesmo.
– Que bom que amanhã é feriado, então.
– De quê?
– Canada Day.
Esqueci-me desse detalhe. Amanhã não tenho que trabalhar. Vou ver se Alex quer fazer alguma coisa.
– Me dá essa alegria de te ter mais um pouco aqui. Eu vou passar a semana toda longe de você. Só estou pedindo mais umas horinhas – ele implora.
– Por que vai passar a semana longe?
– Amanhã de tarde eu vou pegar um voo para a Flórida e vou ficar lá até domingo com o meu pai.
– Seu pai mora na Flórida?
– Sim. Ele se aposentou, comprou uma casa lá e se mudou. Para ele é melhor, ele odeia o frio.
– Eu já não acho mais que o seu pai e eu iríamos nos dar bem – brinco. – Frio é vida.
– Depois dos 70, quando tudo começa a doer com o frio, é difícil manter essa opinião. Mas esquece o meu pai. Diz para mim que fica e eu faço o que você quiser.
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Ao Som da sua Musica - Livro unico
RomanceQuase seis anos atrás, Erika conheceu um amigo virtual enquanto buscava tutoriais de suas músicas favoritas no Youtube e acabou se apaixonando. Ao chegar no Canadá, ela o conheceu pessoalmente por acaso e manteve esse segredo, mesmo ficando amigos...