Na primeira parte da nossa história, é início do quarto ano em Hogwarts e a amizade que você tem com um dos caras mais ricos e mimados do mundo bruxo começa a virar algo a mais.
Você vai conseguir entender a história tanto pelo ponto de vista da pro...
Todos estavam empolgados na casa dos Weasleys, menos eu que só queria ficar deitada no sofá minúsculo, escondendo a cabeça em uma manta colorida e remendada.
Eu passei a semana naquela situação, praticamente fazia parte da mobília, eu me sentia tão mal ali que era difícil fazer qualquer tarefa fácil:
- Amiga, acorda! - Hermione me empurrava por cima da manta. - Você precisa ir tomar banho, antes que o banheiro lote e você não consiga nem entrar lá.
- Eu já vou, eu já vou. - Levantei a mão fazendo um sinal para Hermione sair e me deixar em quieta.
- Eu não sei mais o que fazer! - Ela saiu reclamando.
Acabei enrolando uma meia hora para levantar do sofá e mais meia hora para subir as escadas até o banheiro, a minha situação não estava nada bonita.
Acho que nunca tinha chegado em um ponto desses, estava com a maior cara de quem tinha passado os últimos 5 anos em Askaban. Além de estar me sentindo fraca pois estava a dias sem comer direito.
Subi as escadas me escorando no corrimão de madeira e virei a direita passando pelo corredor estreito que mal me cabia ali. Quando cheguei na porta do banheiro a empurrei e percebi que ela estava emperrada:
- Senhora Weasley, a sua porta emperrou de novo! - Eu gritei com pouca força.
- Querida, é só puxar e empurrar! - Eu ouvi a voz dela de longe.
Juntei toda a força que eu não tinha para puxar a porta e quando fui a empurrar ela se abriu, o que me fez cair para frente por não estar esperando aquilo.
Bati de frente com George que tinha acabado de sair do banho, ele segurava a maçaneta da porta com uma das mãos enquanto me olhava assustado e com o "encontrão" eu estava praticamente beijando o peito dele.
Ele estava todo molhado e apenas de toalha, fui me afastando devagar dele, tirando as mãos de seu corpo totalmente sem graça:
- Ai, Cacete! - Foi a única coisa que consegui dizer, passando a mão no nariz que tinha batido forte em seu peitoral.
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- Foi mal, não sabia que você tava aí fora. - George falou agora segurando a toalha na cintura, o que me fez olhar rapidamente para ele todo.
- Eu tô meio desligada esses dias, achei que a porta tivesse emperrada. - Eu tentava me explicar querendo fugir daquele constrangimento todo.
