Foram exatos 2174 dias de terror e sofrimento, seis anos de dor e de perdas.
Quarenta e seis milhões de pessoas morreram, no que viria ser conhecido como o maior conflito armado da história da humanidade.
A Segunda Guerra Mundial.
Mas, mais do qu...
Oi, Tudo bem com vocês? Espero que sim. Quero agradecer a todos os favoritos e comentários, vocês são incríveis!
Espero que gostem!!
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2566palavras
*Londres, julho de 1940
Há muito a tarde havia chegado, trazendo consigo um clima agradável de verão, que não era tão quente, apesar do sol estar alto no céu e das poucas nuvens. O que era bastante raro de se ver.
Sophie estava apoiada na sacada de seu quarto, observando a movimentação que se desenrolava na rua logo a frente.
Estava sozinha a saborear o vento fresco que batia em seu rosto, fazendo com que algumas mechas dos cabelos soltos balançassem ao vento, trazendo uma sensação agradável.
Era possível ouvir o sonoro som das folhas balançando, de uma frondosa árvore que ficava no jardim, logo a frente da janela.
Era uma sensação maravilhosa que a fazia se deleitar com toda aquela tranquilidade.
Fechou os olhos tranquilamente, deixando todas aquelas sensações percorrerem por todo o seu corpo.
Sentia a melodia das folhas balançando, do vento a lhe beijar a face e jogar os cabelos para trás, e fazer as suas roupas, de um tecido leve no tom azul-claro, a balançar no ritmo do vento.
Estava totalmente absorta a contemplar aquelas sensações.
Acabou ouvindo um carro estacionando logo a frente do portão de sua casa, fazendo com que abrisse vagarosamente os olhos para observar quem era que tinha chegado.
Não demorou muito para visualizar os cabelos prateados do marido apontar para fora do carro e começarem a mexer com o vento que o atingiu de imediato.
Ficou o olhando por enquanto que abria os enormes portões de ferro e andando pelo passeio até adentrar a casa.
Ele não tinha levantado sua cabeça por um instante se quer, por isso, não tinha notado sua presença a apenas alguns metros acima. Percebeu de imediato que ele não parecia estar muito bem, resolvendo ir a seu encontro.
Saiu do quarto e atravessou o longo corredor, até atingir a enorme escadaria, que a conduziu até o andar inferior. Ao olhar para os lados, percebeu uma pequena movimentação em um corredor lateral, perto da porta que dava acesso ao escritório. Presumindo que ele estivesse lá, seguiu naquela direção.
Aproximou-se com cautela, logo em seguida desferindo uma leve batida na madeira da porta de folha dupla, logo depois a abrindo.
O viu parado logo atrás de uma larga mesa de mogno, em um tom tabaco, com seus pés esculpidos em vários detalhes. Tanto a mesa quanto todo o resto do cômodo demonstrava o quão organizado e detalhista ele era. Sem ter nada fora do lugar.
