Noite de prazer

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Olá pessoal, tudo bem?
Passando para avisar que este capítulo contém cenas mais quentes.
Espero que gostem.

 Espero que gostem

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3573palavras

●Vrigne-aux-Bois, dezembro de 1940

A olhou com intensidade, a procura de qualquer coisa, qualquer mínimo sinal que pudesse mostrar que ela estava brincando ou que ele estava alucinando. Mas ao vê-la tão serena e tranquila, parecendo esperar por uma resposta, ao mesmo tempo que suas bochechas ficavam avermelhadas, o fez perceber que era verdade.

-Você está querendo... que... eu... - começou a gaguejar, parando de falar no mesmo instante. Engoliu em seco, recuperando fôlego, continuou. - Você quer que eu te beije?

-Sim - sua voz melodiosa se fez presente novamente.

Quase caiu para trás. Se não estivesse sentado, provavelmente teria caído.

-Porque eu? - perguntou ainda não acreditando no pedido.

-Ora, porque não?

-Isso não é resposta - falou nervoso, a repreendendo por querer saber os verdadeiros motivos.

-Isso não é resposta - ela sorriu minimamente, o remendando.

-Estou falando sério, porquê? - disse se virando de frente para ela, para vê-la com maior precisão.

-Por que não? Se você não quiser. Tudo bem. Vou entender.

Respirou fundo, sem saber o que falar. É claro que queria. Estaria mentindo se dissesse que não. Mas, não podia apenas agarrá-la sem saber o motivo. Precisava saber se era apenas porque ela nunca tinha beijado alguém ou se tinha algo a mais.

Ela sentia algo por ele?

Sua expressão era uma mistura de vergonha, apreensão e curiosidade, não permitindo saber se sim ou não.

Aqueles olhos azuis intensos e brilhantes o olhavam de volta, sua pele, que deveria ser tão macia quanto um veludo e seus lábios carnudos, que, apesar do frio intenso, apresentavam um leve tom rosado. Inevitavelmente, começou a olhá-los fixamente.

Tinha voltado a pensar sobre quão bonita ela era.

Sabia que aquele pedido não era uma coisa inusitada, era apenas um beijo.

Que mal poderia ter nisso?

Sua mente divagava para um universo bem distante, voltando a si apenas quando percebeu seus próprios lábios mexerem, sem sua vontade, e escutou sua voz soar distante:

-Ok - acordou de imediato do transe, se sobressaltando quando percebeu que tinha concordado. Mas, quando a viu sorri largamente de animação, se virando de frente para si, todas as suas dúvidas e conjecturas se esvaíram de imediato, conseguindo pensar apenas no quão maravilhosa ela era.

Os dias eram assimOnde histórias criam vida. Descubra agora