28. Don't Leave Me

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Notas inicias: hmmm, vocês estão vendo como a Billie é maldosa, manipuladora e tóxica?! Pois é... Daqui pra frente é só ladeira abaixo, almas viventes.

Mas em algum momento ela melhora, e quando ela melhorar, eu serei a autora mais feliz do mundo!

Maeve's POV.

Minhas mãos estavam no volante, meus olhos concentrados na estrada, enquanto balançava a cabeça ao som da música que tocava na rádio.

— Você sabe o por que de Sofia ter nos chamado? — Billie perguntou enquanto mexia concentrada no celular.

— Não faço a mínima ideia.

Respondi negando com a cabeça.

Faziam três dias que Richie não aparecia no cassino, pois estava se sentindo mal, mas não sabia o que era, nem ela, nem Jaden. Então no dia anterior ela ligou para mim e pediu para que nós fôssemos a casa dela no dia seguinte, disse também que chamaria Rosalía e Claudia.

Eu que estava dirigindo, pois eu gosto de dirigir, principalmente de dia e Billie falou que ama me ver dirigindo, ela diz que fico ainda mais atraente.

Então começou a tocar El Malo do grupo Aventura. Batucava os dedos no volante, enquanto cantarolava a música com meu espanhol nem tão perfeito, mas que dá para o gasto. Aquilo era bachata, um ritmo que cresci escutando, pois meu pai nasceu na República Dominicana, por isso o sobrenome Reyes, que significa Reis em espanhol. De repente me vi em uma outra realidade, estava em cima de um palco, com um vestidinho pequeno e saltos altíssimos, meu cabelo solto e eu dançando como se fosse uma dançarina de casas de show. Meu quadril se movia ao ritmo da música, meus braços também e meu olhar era fixo e penetrante. Consegui visualizar várias pessoas sentadas batendo palmas para mim, o que me fez sorrir ao que uma ideia surgiu em minha cabeça. Eu já sabia o que queria fazer!

— Por que está sorrindo nada?

Minha namorada perguntou virando o olhar para mim.

— Lembra que eu estava dizendo que sentia que faltava uma coisa no cassino? — assentiu. — Então, eu já sei o que podemos acrescentar.

Me olhou com curiosidade.

— E no que minha senhora pensou?

— Eu vou dançar.

— Dançar? — indagou com uma sobrancelha erguida.

— É, dançar!

— Como dançar?

— Igual a uma dançarina de casa de show, Billie. — respondi como se fosse óbvio.

— Uma casa de show? Você quer ser uma stripper, Maeve? Enlouqueceu? — perguntou brava, ela já estava começando a ficar vermelha.

— Não é strip. Já viu uma dançarina de casa de show tipo dos anos oitenta? Então? É isso!

— Não, de jeito nenhum. — negou com a cabeça, o semblante fechado. — Acha mesmo que vou deixar você se exibir para aqueles velhos asquerosos, não, Maeve, não vou.

— Isso não é uma escolha só sua, Billie! — devolvi.

— Claro que é. Se eu digo que não é não, a única coisa que você tem que fazer é me obedecer. — os olhos dela queimavam em cima de mim.

— Você não pode mandar em mim assim.

— Não só posso como mando, Maeve. Esqueça essa ideia. — quando estava para continuar ela levantou um dedo, isso era ela me mandando calar a boca. — E não se fala mais nisso, acabou esse assunto.

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