36. Sweet Dreams (Are Made of This)

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Maeve's POV.

Na manhã seguinte eu acordei aos poucos, foi difícil me acostumar com a claridade que invadia o quarto. As persianas não estavam fechadas, a varanda era enorme e o quarto estava completamente iluminado pela luz solar.

Um pequeno sorriso se abriu em meus olhos ao olhar para frente e ver a Torre Eiffel ao fundo, aquela vista era incrível, poderia vê-la pela manhã pelo resto da vida.

Ao passar a mão ao lado da cama estava vazia, fiz biquinho e sem ter forças para levantar ou fazer qualquer coisa voltei a deitar. A cama estava tão confortável, quentinha, seria melhor se minha esposa estivesse aqui. Minha esposa, ainda não conseguia acreditar que eu estou mesmo casada com a Billie.

— Bom dia, senhora O'Connell. — ouvi a voz dela no meu ouvido.

— Bom dia, esposa linda. — murmurei ainda de olhos fechados.

— Está com muito sono? — indagou fazendo carinho em meus cabelos.

— Uhum... — suspirei. — por que levantou tão cedo? Vem dormir, seu corpinho é uma delícia e eu senti falta dele aqui.

Ela soltou uma risadinha gostosa.

— Não está cedo, dorminhoca. São quase dez da manhã.

— Cedo. — resmunguei. — Vem pra cama, amor.

Tentei puxá-la, no entanto não obtive sucesso, muito pelo contrário, ela que tentou me levantar.

— Levanta. Estamos em Paris na nossa lua de mel, temos que aproveitar. — acariciou meus cabelos com calma.

— Podemos aproveitar dormindo. — sugeri fazendo carinha de cadela que caiu da mudança.

— Não, não. — negou. — Eu quero te fazer uma surpresa, quero passear com você. E acho que seria legal você tirar fotos para atualizar seu instagram.

— Mais surpresa, Billie?

— Mais surpresa!

— Tudo bem, vou levantar.

— Você vai adorar sua primeira experiência em Paris. Eu prometo.

Depois que me levantei fomos juntas ao banheiro, fizemos nossas higienes, tomamos banho e nos vestimos com roupas bonitas e chiques ao mesmo tempo. De uns tempos para cá Billie tem usado muito peças da Maison Margiela, enquanto eu tenho variado muito entre Alexander McQueen, Miu Miu e, claro Bottega Veneta. Em suma, estamos sempre muito bem vestidas e confortáveis.

No estacionamento do hotel minha mulher destravou um Audi preto, mas antes que eu entrasse apontou para uma moto Yamaha que estava ao lado, perguntando se eu não preferia ir de moto, neguei.

Nas ruas o clima parisiense se fez mais presente. As ruas são lindas, os edificios são de uma arquitetura magnífica. Estava apaixonada por Paris e eu nunca senti muito interessante de conhecer.

Paramos em um café, daqueles de esquina bem o estilo de filmes de romance clichê. Fizemos nossos pedidos, café e capuccino, para acompanhar croissant e pain au chocolat. O clima estava agradável, algumas pessoas passavam por ali, outras sentavam nas mesas daqui de fora e outras se levantavam. Tomamos o café em uma conversa tranquila sobre amenidades, ao acabar, Billie pagou a conta e segurou na minha mão, levando-me para o carro.

— Onde vamos primeiro? — indaguei animada.

— Eu comprei um guia pela internet, tem todas as coordenadas e melhores pontos. — torceu o nariz. — Odiei. Vamos fazer a minha maneira e o primeiro lugar é a Champs-Élysées.

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