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Maeve's POV.
Apalpava o ar cegamente, sendo guiada pela minha, agora, esposa. A mão dela estava em minha cintura, sua respiração muito próxima.
— Amor, a gente não vai chegar nunca? — perguntei em um murmúrio chateado.
— Calma, Eve. — murmurou rindo.
— Você está me levando para a morte? — perguntei com uma sobrancelha erguida.
— Claro que não! Acha que eu mataria você?
— Sei lá, Billie. Eu nem sei em que país estamos. — murmurei.
— Calma, vai. — beijou meu pescoço, grudando ainda mais nossos corpos. Acho que estávamos em um elevador.
Depois de sair da festa de casamento nós fomos para o jatinho, onde trocamos de roupa para algumas mais leves e confortáveis. Minha esposa não falou um único "piu" sobre onde estávamos indo, o que me fez ficar extremamente ansiosa. Nem com beijinhos ela abria o jogo. Quando descemos do jato ela cobriu meus olhos com uma venda, a qual se manteve em meu rosto por um bom tempo. Sei que andamos de carro e que entramos em um prédio, mas mesmo assim não sabia de nada.
— Agora anda mais um pouquinho... — havíamos entrado em algum lugar. — agora pode olhar.
Disse por fim, tirando a venda. Meus olhos não acreditaram no que via. Na minha frente estava a Torre Eiffel completamente iluminada. Minha boca foi ao chão de tanta surpresa.
— Billie! — exclamei em surpresa.
— Surpresa, meu amor. — sussurrou no meu ouvido, abraçando-me por trás.
Estávamos na varanda de um apartamento, dava para ver toda a cidade de cima, mas o que mais me chamava a atenção era a Torre Eiffel com suas luzes amarelas, contrastando com o céu escurecido.
— Amor, isso é incrível. — falei maravilhada. — Não acredito que você me trouxe para Paris.
— O que achou, mikró korítsi? — perguntou baixinho.
Virei para minha esposa, sorrindo como uma boba apaixonada. Segurei seu rosto com minhas duas mãos e aproximei nossos lábios, selando-os demoradamente.
— Eu amei, baby. Eu nem acredito que estamos mesmo em Paris. — certamente meus olhos brilhavam.
— Nada mais romântico do que A Cidade do Amor, não é? — perguntou me olhando nos olhos.
— É, nada mais romântico.
Depois disso voltamos a nos beijar. As mãos dela estavam em minha cintura, as minhas em seu pescoço. Nossos lábios se mexiam em uma sincronia perfeita, tudo melhorou quando ela roçou a ponta da língua em meus lábios, os quais abri e nossas línguas se encontraram. Nosso beijo ficou mais urgente, molhado e delicioso. As mãos dela me apertavam sem pudor, ao passo que as minhas unhas arranhavam de leve sua nuca. Quando o ar se fez preciso, separarmos nossos lábios.
— Bill, você sabe falar francês? — perguntei.
— Je parle couramment le français, mon amour. — falou ela acariciando meu rosto com carinho.
— Não entendi nada a não ser "francês" e "meu amor". Mas seu sotaque francês é sexy. — falei com ar risonho. Ela riu e me deu um beijinho de esquimó.
— Eu sou fluente no francês.
— Quantas línguas você fala afinal? — estava surpresa.
— Algumas. — sorriu. — Você vai descobrir em algum momento. Mas eu falo alemão também, gosto de fazer negócio na Suíça e Alemanha, saber a língua é importante.
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FAVORITE CRIME
Fanfiction"Todas as coisas que eu fiz, só para eu poder te chamar de meu. Todas as coisas que você fez. Bem, espero que eu tenha sido seu crime favorito. Porque, amor, você foi o meu." No lugar errado, na hora errada, com a pessoa errada. Era nessa situação c...