33. Weddings Plans

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Maeve's POV.

Já no dia seguinte eu chamei, quase que desesperadamente, minha melhor amiga e minha mãe para me encontrarem em um ateliê de moda que sempre admirei e que achei perfeito para fazer meu vestido de casamento.

Billie e eu havíamos decidido mesmo casar no sábado seguinte, tínhamos apenas uma semana para organizar tudo, mas aquilo não era motivo de desespero ou algo assim, nós temos dinheiro.

Eu e minha, agora noiva, decidimos começar com a roupa, pois talvez seja o que mais demora, no mesmo dia iríamos para o cartório dar entrada nos papéis.

Eu estava ansiosa para o casamento. De manhã, quando acordei, havia achado que tudo não passava de uma ilusão, mas ao olhar para a enorme pedra de diamante com safiras lapidadas como decoração, caiu a ficha de que sim, estou noiva da mulher que mais amo no mundo. Aquilo parecia loucura.

Nós falamos com todos os nossos familiares, os da La Familia, para ser mais exata. Todos comemoram com a gente e nos desejaram muita felicidade, saúde e paz. Então, depois desse momento cada uma foi para o seu ateliê de preferência. Eu escolhi o Oscar de la Renta.

Sofia estava comigo, Rosalía e Claudia foram com Billie.

— Ok, Maeve, agora me diga o que te fez me chamar aqui de uma hora para a outra. — minha mãe falou logo que entrou em uma salinha especial que tem no ateliê, Rosé estava a acompanhando.

— Eu juro que é por um bom motivo. — levantei as mãos em forma de rendição. — Oi, mamãe. Oi Chae. — cumprimentei ambas com um beijo na bochecha. Elas me cumprimentaram de volta. — Tenho que apresentar vocês. Mamãe, essa é a Sofia, minha concunhada e amiga. E Sofi, essas é minha mãe, Beatrice.

— Olá, Beatrice. Como vai? — Sofia perguntou gentilmente, cumprimentando mamãe com beijos na bochecha.

— Vou bem, Sofia. E você? — indagou após ter se separado dela.

— Bem também, Beatrice. — sorriu.

Rosé já conhece Sofia, elas já haviam se cumprimentado. E tirando Billie, Sofia é a segunda pessoa da organização que minha mãe conhece.

— Agora fale o bom motivo. — Roseanne falou.

— EU VOU ME CASAR! — gritei balançando as mãos no ar.

Mamãe olhou para mim com os olhos arregalados, Roseanne deu um grito e veio para cima de mim, me abraçando com força.

— Que incrível! Parabéns! Eu tô tão feliz por você, Eve. — se separou de mim, sorrindo grande. — E quando vai ser o casamento?

— Sábado que vem.

— Sábado que vem? — a neozelandesa franziu o cenho.

— Sim, sábado que vem!

— Você está louca, Maeve? — mamãe perguntou, ela parecia estar confusa.

— Não, mamãe, estou bem. Eu e Billie vamos casar no sábado que vem.

— Casar? Mas, filha, não é repentino demais? Você não quer ter um tempo maior para organizar tudo? — insistiu com os olhos brilhando, ela estava ficando vermelha.

Eu sabia bem o que estava acontecendo com mamãe. Ela não estava assim por achar que foi um comunicado repentino ou algo assim. Sei que para ela foi muito difícil se acostumar quando eu fui morar com Billie, meu pai me contou que mamãe chorava agarrada ao ursinho que eu mais amava durante a infância. Disse que ela olhava meu quarto todos os dias, esse foi um dos motivos que os levaram a mudar para a mansão que estão agora. Minha mãe pode parecer ser uma mulher desapegada, mas não, ela é sensível, embora não demonstrar muito. Beatrice estava daquele jeito porquê ela sabia que a partir do casamento, eu passaria a ter uma família, passaria a ter uma esposa e teria novas responsabilidades. Eu estou crescendo e ela, como mãe, se preocupa por isso e, de certa forma, se entristece por eu não ser mais um bebê que ela pode cuidar o tempo inteiro.

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