Casal coelho

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— O sol já raiou, levanta mulher. — Sakura foi balançada de um lado a outro, dormiu sentada e de boca aberta, baba descendo e roncou toda a noite. Ele mal dormiu, enquanto olhava para a megera que parecia Itachi dormindo de tanto que roncava.

Ela abriu os olhos e olhou para ele em seguida gritou.

— Quando penso que océ é doida, cada dia tenho mais certeza.

— Me assustou. Ogro. — Bufa pelo nariz, como um touro irritado logo cedo.— Onde estou?— ela bocejou.

— No curral uai, vamu levanta pra chaspré.( Chaspré- comer.)

— O que é chaspré?

— Comer, uai.— Sasuke diz o óbvio, olhando para a Haruno como se ela fosse uma mula sem cabeça.

— Tenho fome.

— Mas aqui quem não trabalha não come. — ela coçou a cabeça, sentindo caspas nos dedos. E fez cara de desgosto.

— Pois prefiro morrer de fome.—levantou cruzando os braços e batendo o pé como se fosse uma menina de dez anos. Ele bufou alto. Ela massagea o pescoço.— Tô com torcicolo.

— Problema é seu . Anda.

— Por que é tão bruto comigo? ao menos me trate bem.

— Por acaso océ me trata bem? É a lei do retorno megera.

Sakura revirou os olhos esticando a coluna e sentindo os ossos estalarem. Bocejando uma última vez a Haruno seguiu Sasuke pelo curral.

— Tu vai andando na frente. Preciso tira água dos joelhos. — ele puxou umas folhas secas que só Deus sabe lá de onde. Sakura parou olhando para ele enquanto coçava os braços, sentindo ardência pelas picadas dos mosquitos na madrugada.- Você foi picada foi?

— Sim, isso não é mosquito. São vampiros, quase me seca de tanto que chupou meu sangue.

— Reza pra não ser dengue. Aqui tá infestado ultimamente. — ele fez o sinal da cruz.— preocupa não, só tome bastante líquido que passa. Ou, pode morrer de dengue hemorrágica. — Sakura começou a temer pela vida e matou um mosquito que voava perto dela pronto para picar seu braço outra vez.

— Morre desgraçado. — ela amaldiçoou. Sasuke guardou mais um pouco de folha seca, a Haruno o olhou curiosa.— O que vai fazer ?

— Tirar água do joelho.

— Seu joelho não tá molhado não. — ele a ignora.

— Espere aqui.— Sasuke se perdeu pela moita. Enquanto Ela olhava a densidade da Mata e pasto ela escutou um barulho que parecia ser um porco sendo estrangulado, depois algo que parecia um ronco de motor velho. Ela aproximou um pouco mais e sentiu a podridão que pairou no ar. Tapando o nariz com uma mão ela abanou a outra mão livre no ar.

— Está tudo bem?

— Não mas vai melhorar...— ele forçou a voz enquanto empurrava e sons de peido foram ouvidos, em seguida alguma maldição e suspiro de alívio. Ela só entendeu o que acontecia a Sasuke quando o fedor impregnou mais forte em seu nariz.

Fazendo uma enorme careta de quem ia vomitar na moita mais proxima, Sakura afastou como se ele tivesse lepra. Sasuke levantou suspirando de alívio e subiu a calça.

— Vamu comer. Meu cupadre vai chegar.— ela não tinha voz para falar.

Olhando para ele, ela quase se derreteu vendo um tremendo brutamontes todo lindo e sexy. Que perdia todo encanto quando abria a bendita boca.

(...)

Já na casa da família Uchiha, mas conhecida como o povo sem educação que grita logo cedo, Sakura aceitou o pão de queijo que era uma delícia, este era recheado com frango catupiry. Enquanto Sasuke já estava no terceiro pão francês com salame. Ela limpou o canto da boca com guardanapo, ele limpou o canto da boca com a manga da camisa que usava.

— Porco. — ela resmungou fazendo careta. Ele a olhou arqueando a sobrancelha.

— Megera. — Sakura suspirou irritada. Mal via a hora de ir embora, infelizmente seu pai parece que esqueceu que um dia teve uma filha.

Ouviram sons de sinos tocando, tinha alguém esperando do lado da gamela e Sakura levantou apressada e feliz. Quem sabe Karin realmente tinha aparecido.

Sorrindo mostrando todos os dentes da boca ela empurrou Mikoto para o lado e abriu a porta.

Para sua infelicidade não era Karin, havia um casal parado a olhando e dava para ver que a mulher tinha cabelos curtos azulados, seios tão enormes que parecia dois melões, barriga de uns sete meses de gestação e um garoto com uns sete anos loiro a cara do pai, que também é loiro e cara de bobão. E quando ele sorriu, ela viu a falha nos dentes.

— Bom dia. Cê tá baun?— a Haruno fez uma cara de desgosto olhando bem para o casal recém chegado.

— Fala aí cupadre. — Sasuke apareceu atrás dela, espremendo-se ele passou pela porta e Sakura que continuava para olhando o casal.— sai da frente, que atrás vem gente.

Ela não perdeu tempo respondendo, apenas afastou para o lado. Passou Mikoto e Fugaku para cumprimentar o casal.

— Como cê tá?— Mikoto perguntou abraçando a mulher.

— Sinto que tô quase parindo.— ela massageou a barriga.

— Venha, entre. — Fugaku chamou.

— Essa aí quem é?— perguntou o loiro, Sakura estava quase falando que não era da conta dele.— Gringa é?

— É filha de um amigo meu. Seu nome é Sakura.— disse Fugaku.

— Seja bem-vinda a Minas Gerais, moça.— ela sorriu forçadamente.— tá gostando daqui?

— Gosto tanto quanto gosto de jiló.

— Océ não gosta de jiló. Outro dia fiz um fígado com jiló, ela comeu e pensei que fosse morrer.

— Exatamente Mikoto. Eu não gosto nem de jiló e nem de estar aqui. Mas não tem outro jeito.

— Tem sim. Se eu bota ocê no avião a força. — disse Sasuke, ela fuzilou ele e não disse nada.

— Esse é meu filho. Boruto.

— E essa é Himawari, que ainda vai nascer. Eu sou Hinata e este é meu marido Naruto.

— Prazer casal coelho.— Disse Sakura.— dois filhos, um casal, que bonito.— Ela tentou soar simpática.

— Não. — Hinata riu.— tenho mais filhos.

— Jesus. E onde estão os outros?— Naruto assoviou, e ela olhou para a direção que viu uma fumaça densa se formando, pura terra fazendo ela tossir.

Quando já ia busca refúgio pensando ser uma manada de boi desgovernado, Sakura viu

Seis garotos. Ela piscou aturdida. Eram seis meninos loiros de olhos azuis.

— Misericórdia.

— São sete meninos.— disse Naruto orgulhoso.— a televisão queima muitas vezes então, como não tem o que fazer a gente faz o nheco nheco. Heheheh.

— São todos iguais.— ela aponta para cada um boquiaberta, Sasuke com o dedo indicador fecha a boca dela.

— Todos são Borutos.

— Como diferencia seus filhos?

— Não sei. Apenas digo Boruto um, Boruto dois e eles vem.

— Nem sempre docinho. — Hinata rindo, enquanto acaricia a barriga.

— Posso morrer agora ?— ela perguntou em ninguém em particular.

— Já vai tarde.— resmungou Sasuke rezando para que realmente fosse.

Oieee!!! Como estão?

Espero que tenham gostado do capítulo. Quer saber mais sobre as Atualizações e spoiler? Entra nk grupo do zap😏
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