Bom dia.

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Marilia Mendonça point of view


O relógio marcava 10h20 quando eu acordei. Eu não sabia mensurar a felicidade que estava sentindo naquele momento.
Ao virar para o lado, achei que meu coração ia sair pela boca de tão forte que batia.

Maraisa estava ali, toda encolhida, evidentemente cansada. Seus cabelos caiam sobre seu rosto amassado e seu lábios estavam meio abertos. Tudo nela era lindo.

O lençol cobria até a metade da sua cintura, me permitindo ver livremente aquele belo par de seios que eu sou completamente apaixonada.

Não aguentei e me aproximei um pouco mais do seu corpo, passando uma perna por sua cima da sua e pondo para trás os cabelos que escorriam em seu rosto. Um sorriso escapou dos meus lábios.

Carla Maraisa era completamente perfeita.

Iniciei um carinho casto por seu rosto, enquanto depositava beijos carinhosos desde sua testa até seu queixo.

- Bom dia! - ela disse sorrindo, ainda de olhos fechados.

Eu amava ouvir sua voz rouca de quem acabara de acordar. Era tão bom quanto ouvir seus gemidos.

- Bom dia, amor. - digo beijando seus lábios.

- Já disse que não sou seu amor, Mendonça. - ela diz finalmente abrindo os olhos.

- Depois da noite que tivemos, você deveria implorar pra eu te chamar assim e deveria fazer o mesmo. - digo subindo em cima dela.

- Nunca imploraria. - ela diz me encarando com aquele ar de riso cínico.

- Nunca? - desafio.

- Nunca.

Prendo suas mãos acima de sua cabeça com uma das minhas envolvendo seus pulsos.

- Você vai se arrepender por isso. Sempre se arrepende, não é? - digo olhando em seus olhos com os nossos rostos quase colados.

- E por que eu iria me arrepender? - ela pergunta

- Porque você só vai sair desse quarto depois que me chamar de amor. - digo me ajeitando em seus quadris.

Ainda estávamos peladas, então o que nos separava era apenas um fino lençol que cobria parte do seu corpo.

- Até parece. - ela explode em uma risada.

- Acha que eu estou brincando? - digo séria.

- Sim.

- Pois eu vou te provar que não estou pra brincadeiras.

Dito isso, me ergo um pouco e com a mão que não prendia as suas, eu puxei rapidamente o lençol que estava nos separando, unindo assim os nosso sexos. Instantaneamente ouço um gemido rouco saindo de sua garganta.

- Você ainda acha que eu estou brincando, Carla Maraisa? - digo debochada.

- Acho. - ela diz ofegante.

Maraisa sempre foi teimosa, mas dessa vez eu iria lhe ensinar a se comportar direitinho.

Eu já podia sentir sua intimidade quente e molhada colada na minha, quem ela queria enganar?

- Tem certeza? - digo começando a me movimentar sobre ela, inciando a fricção entre nossos sexos já lubrificados.

- Te-tenho. - Maraisa diz cerrando os punhos, os quais eu estava segurando.

- O que foi? Não vai implorar pra eu te foder igual ontem? - digo em um vai e vem rápido sobre ela enquanto minha mão livre agora apertava seu seio.

Abandonment Of Incapable || Malila Onde histórias criam vida. Descubra agora