Maraisa Pereira point of view
- Amor, a toalha. - Marilia grita do banheiro.
- Já vai. E pela décima vez, eu não sou seu amor. - grito em resposta.
Bendito foi o dia em que eu concordei com essa loucura da Marilia querer me reconquistar. Na cabeça dela já estamos juntas novamente.
Pego a toalha e bato na porta.
- Finalmente. - Marilia diz abrindo a porta e não fazendo nenhuma questão de se esconder atrás dela. Ela estava em minha frente, inteiramente... despida.
Seus cabelos molhados, seus lábios molhados, seus seios molhados e rígidos. Eu não sabia o que me deixava mais hipnotizada, só sei que meus olhos estavam vidrados em seu corpo, por mais que eu tentasse desvia-los, eles pareciam não me obedecer.
Marilia sempre teve um corpo de causar invejava em qualquer uma que visse, isso não é novidade. Mas, depois de todos esses anos parece que só melhorou. Ela está perfeita. Mais perfeita do que nunca.
- Ei? Gata? - sua voz me tira do transe, e ao subir o olhar, noto um sorriso sacana em seus lábios.
- É..é.. toma aqui a toalha. - digo lhe estendendo a toalha e me esforçando para manter o controle.
- Acho que quem tá precisando de uma toalha agora é você pra limpar essa baba escorrendo aí. - ela diz rindo.
- Ah, não enche, Mendonça. - digo jogando a toalha em seu corpo e me virando pra sair.
Ao dar um passo em direção a cama, sinto meu corpo sendo puxado com força, e de imediato é pressionado contra o enorme e molhado corpo de Marilia.
Foi quase impossível não fechar os olhos ao sentir seu corpo frio se encontrando com o meu que estava em brasas. Suas mãos possessivas agarravam forte meus quadris para que eu não pudesse me mover. Seu rosto estava na curva do meu pescoço e eu podia sentir as lufadas de ar contra minha pele me causando arrepios.Minha respiração já estava descompensada e nenhuma de nós falava nada. Até que Marilia quebrou o silêncio.
- O que foi, amor? Você me parece muito tensa. - ela diz com aquela puta voz rouca no meu ouvido.
- Eu estou bem. - digo tão baixo que parecia estar falando mais pra mim do que pra ela.
- Tem certeza? Eu posso te fazer uma massagem. - seus lábios estavam cada vez mais próximo ao meu pescoço. Aquilo já era área de risco.
Meu peito subia e descia em uma respiração descontrolada. Ter as mãos de Marilia me apertando e seu rosto a uma distância quase nula do meu, era extremamente perigoso na mesma proporção que era excitante.
- Vamos lá, uma massagem sempre cai bem.
Foi o que ela disse antes de me direcionar até a cama e me deitar de bruço pra baixo, sentando em minha bunda. Vale ressaltar que Marilia Mendonça estava sentada em minha bunda, pelada.
Meus olhos estavam fechados, eu não tinha mais forças para responder ou impedi-la de nada, e eu nem queria isso. Se Marilia queria me oferecer uma massagem, eu aceitaria.
- Temos que começar tirando essas roupas, não acha? - ela diz subindo minha camisa de cetim.
- Uhum. - murmuro.
- Ótimo. - eu não via, mas sabia que ela estava sorrindo.
Eu não estava com sutiã, até porque já estava preparada para dormir. Marilia passou a camisa por meus braços e por minha cabeça, me deixando livre de qualquer peça de roupa na parte superior do meu corpo.
Agora, eu vestia apenas um short também de cetim que ia até um pouco abaixo da minha bunda.- Bem melhor assim. - sua voz tinha cada vez uma entonação mais grave e isso me arrepiava dos pés a cabeça.
Senti quando ela virou seu corpo, acredito que para pegar o creme que estava na mesa de canto, ao lado da cama.
Após alguns segundos, me arrepiei novamente ao sentir suas mãos geladas por conta do creme envolverem meus ombros em uma massagem deliciosa.
Suas mãos se moviam com maestria e firmeza. Ora apertava, ora deslizava a palma da mão.- Tá bom assim? - senti seu hálito quente ao pé do meu ouvido e seus seios roçando atrás de mim. Ela havia se inclinado.
- Hã..hanram. - me esforcei pra não gemer.
Ela continuava com suas mãos habilidosas, porém agora elas não estavam mais em meus ombros. Suas mãos desciam por toda a extensão da minha coluna e pararam em minha cintura, onde ela começou a apertar e deslizar com firmeza seus polegares.
O contato de seu sexo quente em minha pele despertava os desejos mais impróprios possíveis dentro de mim. Marilia se mexia minimamente contra minha bunda enquanto continuava a massagear minha cintura.
- Ma-marilia, acho que já tá bom. - digo com esforço.
- Ainda nem começamos, gata. - ela diz novamente se inclinando sobre mim e sussurrando em meu ouvido.
Marilia queria me levar ao limite da excitação. Ela sabia que tinha esse poder. Só ela tinha.
Nesse momento eu já não me importava mais se eu deveria ou não fazer, eu só queria fazer. E eu queria muito.- Mendonça, sem joguinhos. - digo empinando um pouco a bunda a fim de mais contato.
Marilia que ainda mantinha o rosto próximo ao meu, esboçou um sorriso cheio de malícia e em seguida deixou mordidas pelo lóbulo da minha orelha, iniciando um movimento mais rápido com sua cintura, provocando um atrito em minha bunda, mesmo ainda por cima do short.
- Mas, eu não tô fazendo nada, amor. - ela diz cínica.
- Pois faça. - digo de uma vez.
Todo o meu senso foi por água a baixo. Eu não queria medir as consequências, não queria pensar muito. Eu só queria senti-la novamente. Eu precisava disso.
Marilia aproximou novamente seu rosto ao meu, quase roçando nossos lábios.
- E o que você quer que eu faça? - perguntou, e em seguida chupou meu lábio inferior deixando uma mordida ali.
Respirei fundo na tentativa de formular alguma frase completa e com sentido. Tudo o que eu consegui dizer foi o que estava rondando minha mente.
- Me fode, Mendonça. Eu quero que você me foda. - digo sem acreditar no que saira da minha boca.
- O seu pedido é uma ordem, meu amor. - foi o que ela disse antes de capturar meus lábios em um beijo quente.
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Ooi, gente!! Será que vem aí? 😳😳
Só volto quando esse cap tiver no mínimo 50 comentários hein, vão bater a meta?Não esqueçam da estrelinha, beijos e até o próximo capítulo! 🥳
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Abandonment Of Incapable || Malila
Fiksi PenggemarMarilia Mendonça, 26 anos. Empresária, que passa 90% dos seus dias vivendo em prol do seu trabalho, para ver ver se assim preenche o vazio que insiste em permanecer no seu coração após a partida dos seus pais e da única mulher que ela conseguiu amar...