Laboratorio nacional de Hawkins
30 de julho de 1979 - 40 dias antes do ataque
Quando entrei no meu quarto percebi que já alguém me esperava la dentro.
Não me assustei. Não era a primeira vez que acontecia.- Não te entendo. - disse o Peter ao aproximar-se de mim. - Já tentei, mas parece impossível
Os seus olhos estavam focados nos meus e pareciam como flechas com direção ao meu coração. Podia fazer de tudo para tentar esquivar-me, mas eles encontraram sempre maneira de o perfurar.
- Não quero pensar em ti, mas parece impossível. É como se além de todos os poderes que tens também conseguisses fazer com que eu me apaixonasse por ti. Não consigo arranjar outra explicação.
Ri-me com o seu comentário, mas ele manteu-se sério.
Quando a nossa pele se juntou senti como se estivesse livre, como se ele fosse a única liberdade de que eu precisava.
- Vamos fugir. Os dois. Prometo. - passou a mão pela minha cara e segurou-a como se lhe pertencesse
O seu cabelo tocava-me, fazendo o meu corpo arrepiar-se. As suas mãos apertavam a minha cintura, como se não quisesse que eu fugisse. Como se eu fosse tão preciosa quanto um diamante. E foi como eu me senti.
- Peter, as câmaras! - avisei-o sem desviar o olhar dos seus olhos
Haviam câmaras no meu quarto e não havia ninguém a controlar as imagens, mas se alguém quisesse ter acesso a elas poderia muito bem fazê-lo.
- Shh. - sussurrou ao meu ouvido e pressionou me contra a parede
Quando senti as minhas costas baterem contra a parede assustei-me. Não esperava que o Peter o fizesse.
- Não compreendes o efeito que tens em mim. Desde o momento em que percebi que eras só uma menina frágil que queria fugir quis proteger-te. E agora quero te. Mais do que deveria.
Tentei controlar a respiração, mas não dava. O meu peito subia e descia mais rápido que o normal e ouvia-se perfeitamente os meus suspiros. Queria entregar-me a ele da maneira que ele se entregou a mim, mas tinha medo. Não sabia se ele me manipulava. Não queria pensar na hipótese. Talvez porque sabia que era provável que ele se declarasse para me manipular.
Mas não era de ferro. Não conseguia resistir quando o meu corpo gritava pelo Peter. Eu sabia que o queria. Não era só um desejo. Era uma necessidade. Então juntei os nossos lábios. Não esperei por ele e agi sem pensar. E quando percebi, não havia maneira de voltar atrás.Senti as mãos do Peter passarem da minha cintura para as minhas coxas, apertando as e fazendo-me saltar para o seu colo. Não nos beijávamos apaixonadamente. Queria matá-lo, mas queria ainda mais beija lo.
Quando senti o colchão da cama nas minhas costas suspirei. O Peter deitou-se em cima de mim e pude sentir as suas mãos puxarem lentamente a minha roupa. Não o apressei. Gostava de o querer.- Não podes fazer barulho. Sabes o que acontece se o fizeres. - sussurrou ao meu ouvido antes de tirar a última peça de roupa do meu corpo
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Obrigada pelo apoio que têm dado!! Nunca pensei que houvesse tanta gente a ler 😂
Não tenho tido tempo para escrever, mas fico de férias amanhã e vou tentar escrever um capítulo por dia.
Não pretendo que a fanfic fique muito longa. Da última vez que escrevi uma demorei alguns meses e escrevi mais de 50 capítulos, mas com esta espero escrever pouco mais de vinte.
💗💗
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Let me go | 001
FanfictionDepois de tentar fugir das experiencias do seu pai, A descobre que nem tudo que conhecia era verdade. O ajudante do pai era na verdade o numero 001 e com essa informação A percebe que pode conseguir fugir. Ele encontrou sua força em uma memória de...