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Laboratorio nacional de Hawkins

8 de setembro de 1979 - Dia do ataque

Estava cada vez mais complicado de decifrar o Peter. Tentei voltar a controlar os seus pensamentos, mas por algum motivo não conseguia. Considerei a hipótese de o pai ter percebido que eu tinha tirado o chip, mas consegui entrar na mente de um dos funcionários para poder receber mais comida na hora do jantar.

Enquanto andava pelos corredores percebi que não haviam câmeras a partir de um certo ponto. Talvez porque não era suposto andar ninguém por la, mas era bom saber que se fosse preciso podia fugir por la.

Também não conseguia encontrar o Peter em nenhum lugar. Ele tinha deixado um bilhete a pedir para me encontrar com ele, mas não estava em lugar nenhum. Foi aí que percebi que as lâmpadas do corredor estavam a piscar, como num filme de terror.

- Está alguém aí? Não é engraçado! - gritei

Guardas começaram a correr por mim e um deles agarrou o meu braço. Mandou-me voltar para o meu quarto, então na mente dele e ele soltou-me, deixando-me passar para ver o que se passava.

Quando ouvi o barulho de alguma coisa partir corri, até encontrar o Peter e a El rodeados de guardas.

Sabia que o Peter estava sem o chip.

- El! - gritei

Ela virou-se para mim assustada.
Os guardas que corriam para agarra-los foram atirados contra a parede pelo Peter, que sangrava do nariz e parecia verdadeiramente possuído.

Senti o meu corpo ser arrastado por ele, mas consegui agarrar-me a um cano.

- Peter! - gritei desesperada. Se ele quisesse matava-me

Ele percebeu que me ia matar como fez com os outros guardas e parou. Não havia mais ninguém que ele precisasse de matar naquele corredor.

- Devias estar no teu quarto, não aqui! - disse ao caminhar até mim

- No meu quarto? Para poderes fugir e quebrar a tua promessa?! E foste tu que me chamaste?!- gritei

Ele parecia realmente irritado. Mais do que o normal, mas da maneira que ele estava, eu estava pior. Ele ia deixar-me para trás.

- Não! Eu tinha um plano! Porra! - gritou

Ele abriu uma porta que dava para uma sala pequena e puxou-nos para dentro dela. Era apertada e fria, mas também não tinha câmeras.

- Fiquem aqui! Não desobedeçam! Eu tenho um plano e vou voltar para vos ajudar, mas por agora precisam de ficar aqui. - disse calmamente

O seu humor tinha mudado por completo, mas não significava que eu confiava nele. Era provável que ele fugisse e nos deixasse para trás, mas eu não o ia deixar fazer isso.

Agarrei no seu braço antes que ele pudesse sair da sala. Ele virou-se para trás e olhou-me. Os seus olhos brilhavam entusiasmandos. Ele esperava por este dia desde sempre.

- Não confio em ti. Vais deixar-nos aqui e fugir! O pai vai matar-nos! 

Ele ignorou as minhas palavras e continuou o seu caminho.
Ia para a sala arco-íris.

Virei-me pra a El. Ela precisa assustada, mas tinha o mesmo medo que eu. Medo de ser deixada para trás.

- Vamos, não podemos deixar que ele vá sem nos.

Ela concordou comigo e segurou a minha mão, seguindo caminho até onde o Peter estava.

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Quase a acabar!!!
Está fanfic e mesmo pequena 😅
Depois o Peter vira o Vecna e tendo em conta a sua aparência acho que não vale a pena continuar a fanfic 😂
Talvez tenha parte dois?? Quem sabe o vecna não volte a ser o Peter

Quase a acabar!!! Está fanfic e mesmo pequena 😅Depois o Peter vira o Vecna e tendo em conta a sua aparência acho que não vale a pena continuar a fanfic 😂 Talvez tenha parte dois?? Quem sabe o vecna não volte a ser o Peter

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Let me go | 001Onde histórias criam vida. Descubra agora