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Flashback on

O Peter agarrava-me na cintura enquanto eu estava sentada em cima do seu colo. Os seus lábios estavam colados aos meus e podia sentir o desejo crescer dentro de mim.
As suas mãos passaram da minha cintura para a minha roupa, tirando-a devagar, sem pressa. Enquanto isso, os seus olhos olhavam o meu corpo como se fosse uma obra de arte.

- Não sei como é possivel estar tão obsecado por ti. - sussurrou o Peter

Levei os meus lábios aos dele mais uma vez, desta vez deitando-me por cima dele antes de remover a ultima peça de roupa do seu corpo.

- Diz-me que sim e eu dou-te a melhor noite da tua vida. - sussurrou ao meu ouvido.

- Sim, Peter. - sussurrei de volta

Ele sorriu, ainda não satisfeito e beijou o meu pescoço, provocando-me

- Acho que não percebi bem. Tens de ser mais especifica.

- Peter, por favor! - supliquei, mas ele voltou a sorrir, sem ceder. - Peter, quero-te dentro de mim!

Ele então, sem avisar fez o que eu lhe pedi e, enquanto me dava o prazer que eu pedi, me beijava, para que os meus gemidos não fossem ouvidos.

As suas mãos passavam por todo o meu corpo, não deixando espaço entre nós.

Flashback off

Assim que o pai me tirou da água pude sentir a realidade abraçar-me. A minha cabeça doia, assim como todo o meu corpo e as memórias com o Peter ainda passavam na minha mente. Parecia tão real.

Fui tirada dos meus pensamentos quando o pai entrou na sala, sendo seguido pela equipa de médicos. Eles agarraram em mim e sentaram-me numa cadeira, contra a minha vontade. Em seguida, prenderam as minhas mãos e pernas, impedindo-me de me mexer.

- Pai, pare com isto! Não me pode torturar desta maneira! - tentei gritar, mas saiu mais como um sussurro

Ele, no entanto, ouviu e aproximou-se de mim.

- Torturar-te? Tudo que estou a fazer é para salvar os teus amigos. Precisamos de ti e da Eleven para derrotar o Peter. - disse, limpando as lágrimas que escorriam pela minha cara. - Nunca te magoaria. Espero que saibas isso.

Ri-me com o seu comentário. Tudo o que ele fez foi magoar-me, desde que me levou para o laboratorio, e agora queria passar-se por salvador.

- Não vê que é impossivel pará-lo? Ele tornou-se num monstro, como você. No final das contas são mesmo como pai e filho. Ambos estão aqui para arruinar a vida de pessoas inocentes!

O pai não pareceu gostar das minhas palavras e a sua cara mostrava a raiva que sentia.
Um dos médicos entregou-lhe um objeto que ele encostou ao meu pescoço. Tentei soltar-me e afastar-me dele, mas não havia nada que eu pudesse fazer. O objeto lançou uma onda de choques pelo meu corpo, fazendo-me gritar.

- Eu já avisei que não vale a pena irritar-me. No final do dia eu vou ser sempre quem está por cima da situação. Sou eu quem tem o poder e quem se meter no caminho vai sofrer as concequencias. Neste momento, não há nenhum poder em ti, então sugiro que me deixes ajudar sem atrapalhar os meus planos.

Assim que saiu da sala, acompanhado dos médicos, senti as lágrimas descerem pela minha cara. Elas eram tantas que me faziam ver as coisas desfocadas. A unica coisa que pude identificar foi uma silhueta ao longe.

- El? - perguntei entre soluços.

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DESCULPEM PELA INATIVIDADE! Vou tentar escrever um capitulo por semana no minimo.

❤️

Let me go | 001Onde histórias criam vida. Descubra agora