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Laboratorio nacional de Hawkins

9 de agosto de 1979 - 30 dias antes do ataque

Quando voltei a sala arco-íris o sangue na minha roupa era visível. O pai não tinha ficado contente com a minha prestação nos testes.
Tudo que eu queria naquele momento era voltar a ter dez anos. O pai nunca me batia quando eu tinha dez anos.

Assim que o Peter me viu, levantou-se. Estava preocupado comigo e ignorou todos a nossa volta que poderiam ver os seus atos e agarrou o meu queixo de modo a que eu ficasse a olhar para ele. Os seus olhos estavam raivosos. Não eram os mesmos, calmos e sensíveis.

- Ele vai arrepender-se! - sussurrou

Uma lágrima escorreu na minha cara. Ele limpou-a cuidadosamente e passou a mão pelo meu cabelo.

- Ele não te vai magoar de novo. Prometo.

Quando percebemos os olhares atentos, o Peter agarrou-me na mão e levou-me até ao seu quarto. Segundo ele iria ver se eu não precisava de ajuda medica.

Assim que chegamos sentei-me na sua cama e ele fez o mesmo.
Encostei a minha cabeça no seu peito, sentindo-me segura. Como se ele fosse o meu escudo de proteção.

- Vamos fugir daqui a um mês. Prometo.

Concordei e abracei o com força. Acreditava nas suas palavras. Pela primeira vez não achava que ele estivesse a usar-me. Ele parecia realmente preocupado. Nunca ninguém se preocupou comigo.

- Se tudo correr mal, o pai vai matar-nos. Ele era capaz disso. - sussurrei

- Ele não te matava. Ele colocou muito esforço em ti. Mas não pensava dois minutos antes de me matar. Já tem tudo de que precisa. Já tem os seus experimentos. Eu já sou só um fardo.

Ele parecia realmente magoado. O pai nunca mostrou afeto por ele. Ou preocupação. Era sempre a mesma coisa. Os seus poderes.

- Como é que ele te descobriu? Antes moravas com a tua família, certo? - perguntei-lhe

Ele soltou-se do abraço e olhou-me nos olhos. Não falava da família há anos e eu não deveria ter tocado no assunto.

- Não é importante. Está no passado.

O clima depois da minha pergunta tornou-se pesado.
Continuamos a olhar um para o outro, mas sem dizer nenhuma palavra.
Então o Peter beijou-me.
Eu beijei-o de volta.

- Já sabes as regras. Nada de fazer barulho.

Os seus dedos passaram pelo meu corpo. Tentei controlar a minha respiração, mas ele sabia como provocar-me.

- Tens que dizer o que queres, porque eu não sei, amor. - sussurrou ao meu ouvido

- Não me faças isso. - supliquei

Ele sorriu vitorioso e tirou a sua roupa o mais rápido possível. Passou a língua pelos lábios e encostou-os ao meu pescoço.

- Continuo sem saber o que queres.

- Eu quero-te. - disse desesperada

Ele cedeu ao meu pedido e tirou a minha roupa. Ao contrário da sua, a minha foi tirada com calma e delicadeza. Fazendo-me esperar.

- Depressa! - sussurrei agoniada

Ele seguiu o meu pedido e tirou a última peça de roupa do meu corpo.

- Prometo que desta vez não vai ser como da outra. Não te vou deixar andar amanhã. - disse com um sorriso na cara

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Então...
Muita gente pediu um ep com hot, mas eu não me sinto à vontade de escrever sobre isso. Tentei fazer alguma coisa, mas nada muito explícito e detalhado
:)

Let me go | 001Onde histórias criam vida. Descubra agora