X - Uma vida Normal!

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E hoje tem capitulo novo!!Passei o dia inteiro, desde a manhã fazendo trabalho da faculdade. Por isso só consegui postar agora. Esse capitulo é diferente e vocês entendem enquanto leem. Estava pensando fazer algo assim durante certas partes da historia, para cada personagem. Se a resposta de vocês for positiva sobre o capitulo então teremos outros mais para frente. Me digam o que acharem então, tudo bem?Façam uma boa leitura!!

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Hoje a história será um pouco diferente. Nós iremos embarcar em uma jornada pela minha história. De quem, vocês se perguntam? Quem é a pessoa mais linda dessa história?

— Eu — Hyunjin comenta sério.

— Cala a boca, Hyunjin. É claro que sou eu, Lee Minho, dono da maior beleza do mundo.

— Ata, desculpa aí, achei que o filho de Afrodite fosse eu.

— Não tenho culpa se nem com o DNA da Deusa da Beleza, você ainda não consegue me superar. Mas não se sinta mal, você até que é bonitinho.

Lee Minho, o dono do deboche, esse sou eu. Espero que tenham pensado em mim quando eu disse que o capítulo de hoje é sobre a pessoa mais linda dessa história. Ignorem o Hyunjin fazendo drama, daqui a pouco ele esquece, vamos ao que interessa.

Eu cresci em uma fazenda com meus avós, por isso, desde cedo, aprendi a amar a natureza e conviver com ela. Antes que perguntem, minha mãe é viva. Porém me teve no auge de sua juventude. Ela estudava moda e sonhava em ser uma grande estilista. Foi para cidade grande ainda bem nova atrás de seu sonho. Ela não queria uma criança para atrapalhar isso, então me deixou com meus avós no interior. Não entendam errado, eu não tenho raiva dela, agradeço por ela ter decidido me ter e nunca ter me deixado faltar nada. Eu era muito feliz na fazenda em meio a grande natureza. Sempre tive fascínio pelo extenso campo de videiras que meus avós cultivavam, eles diziam que era meu legado. Eu achava que eles se referiam aos negócios da família, mas quem diria que realmente era parte do meu DNA. Tanto humano no planeta e minha mãe se envolveu justo com um Deus.

Dizem que os meio sangues despertam seus poderes com dezesseis anos... os meus despertaram com oito e eu quase causei um acidente. As crianças do interior costumavam me achar estranho por causa da cor dos meus olhos, os adultos achavam que era lente já que não era sempre que eles ficavam roxos, da mesma cor das uvas. Quando eu completei oito anos, meus olhos brilharam em um roxo mais vivo, assustando as crianças. Eu tentei dizer que não precisavam ter medo, mas meus poderes se manifestaram pela primeira vez... e do chão, várias videiras surgiram prendendo as prendendo. Essa foi a primeira vez que eu conheci meu pai, Dionísio. E também foi o dia que eu precisei dizer adeus aos meus avós e deixar minha vida normal para trás. Ali não era mais seguro para mim e nem para aqueles à minha volta.

Dionísio, Deus do vinho, festividades e etc... eu sou filho desse Deus. Uma criança de oito anos precisando lidar com algo assim, claro que na imaginação de uma criança era tudo uma maravilha. Filho de um Deus? Era incrível, eu me sentia incrível. Até descobrir que ele apagou a memória de todos que eu conhecia, até dos meus avós. Imagina ter a pessoa que você mais ama e que te criou perguntando: "Quem é você? Está perdido nas minhas terras? Onde estão seus pais?", foi isso que meu avô me perguntou quando Dionísio disse que não tinha mais nada para mim naquele lugar. Foi a primeira vez que eu chorei e também foi a última, pois uma criança do Deus da festividade não tinha o direito de ficar triste. Meu dever era aprender tudo que ele tinha a ensinar antes de ser chamado por Zeus novamente e durante cinco anos da minha infância essa foi minha rotina. Aos treze anos já tinha controle total de minhas habilidades, dos meus sentimentos e do meu objetivo. Eu queria fazer meus avós se lembrarem de mim novamente, nem se precisasse irritar a força divina, e queria pelo menos cinquenta por cento da minha vida normal de volta.

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