ECLIPSE (Changlix) - Livro I

VIII - Perigo em alto-mar!

E aqui estou eu \e/. Confesso que é recente ainda. Ainda estou bem triste por ter perdido meu cachorrinho tão de repente. Semana passada eu não consegui postar, pois não tinha cabeça para terminar o capitulo. Mas durante a semana, eu senti que ia enlouquecer se não me distraísse com algo. Eu foquei no trabalho e nos exercícios da faculdade, sendo sincera eu nem dormi direito durante essa semana e me alimentei menos do que o meu normal, até acabei perdendo um pouco de peso. Por isso eu cheguei a conclusão que precisa focar a mente em algo que me acalmasse para eu não enlouquecer. E escrever é meu modo de escape, então eu escrevi. O resultado? O capitulo ficou com mais de 5k de palavras... espero que não se importem. Eu pensei em dividir em dois e postar um hoje e um no domingo, mas acho que vocês surtariam um pouco se eu parasse o capitulo no meio da confusão toda. Então decidi manter ele inteiro. Sem mais demoras, tenham uma boa leitura e espero que gostem. Perdoem se encontrarem algum erro. Nesse capitulo, os diálogos que estiverem em negrito e itálico e estiverem entre " ", são falas de criaturas não-humanas. Mas somente as que estiverem entre " ". Vou usar muito isso daqui para frente então fiquem atentos. Vejo vocês no final da leitura. ❤️❤️❤️❤️

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— JISUNG, ISSO NÃO É HORA DE BRINCAR!

— EU PAREÇO ESTAR BRINCANDO PARA VOCÊ, LEE MINHO? NÃO CONSEGUE VER QUE EU REALMENTE NÃO CONSIGO CONTROLAR A ÁGUA?

— FELIX! — o Grito de Chan chamou a atenção de todos.

— Que inferno é aquilo? — Minho perguntou assustado

Todos olharam a tempo de ver Felix invocar uma Harpa tão dourada quanto seus olhos no momento. Aquele instrumento musical emitiu uma nota tão alta que fez todo o oceano tremer, mas não afetou ninguém presente. Pelo contrário, todos de repente sentiram suas forças voltando.

— LIXXIE, O QUE ESTÁ FAZENDO? INVOCAR A HARPA É PERIGOSO, VOCÊ SABE — Jisung gritou sentindo seu sangue gelar em preocupação ao notar o pequeno Lee se tornar mais pálido cada vez que tocava delicadamente a Harpa.

— Se você sabe... então não fique aí parado brigando comigo. Tente ativar suas habilidades agora — a voz grave saia em um quase sussurro.

— Você ouviu, é com você, Han-ah. Lembre-se de quem você é, lembre-se de quem é filho. Eles não podem controlar você, estamos no seu território. Você é o único que tem direito de controlar aqui — Minho se aproximou tocando de leve o ombro do filho de Poseidon.

Seus olhos estavam com tanta convicção que seria difícil alguém discordar de suas palavras, e foi depois de um longo suspiro que Han Jisung ganhou forças o bastante para provar que ninguém mexia com o filho de Poseidon em seu próprio habitat. Era hora de agir e a verdadeira luta começaria agora. Mas antes disso... que tal a gente voltar algumas horinhas no tempo e entender o que realmente aconteceu?

Os meninos já estavam navegando por um tempo, Jisung resolveu deixar Jeongin controlando o navio enquanto se concentrava em tudo a sua volta, agindo como um verdadeiro radar, atendo a qualquer perigo. Felix, Minho e Hyunjin, que dividiam um mesmo quarto, estavam separando alguns ingredientes que o Lee mais velho trouxe para prepararem algo para comer. Changbin aproveitava o grande espaço do navio para treinar um pouco de suas habilidades de luta, não tentaria se teletransportar, tinha medo de acabar no fundo do oceano, afinal, diferente de Jisung, ele não respirava embaixo d'água. Já Seungmin e Chan ainda estavam com a cara enfiada nos livros e mapas, tentando descobrir qualquer informação útil. O Sol já estava se pondo, tudo parecia tranquilo. A janta que os meninos prepararam para todos comerem foi servida com entusiasmo e assim a noite se seguiu com as estrelas iluminando o grande céu e sendo refletidas no mar. Era uma visão incrível, Jisung se sentia em casa e nem mesmo as provocações de Minho conseguiriam o tirar do sério nesse momento. Porém um arrepio passou pela sua espinha de repente, mesmo com a brisa fresca do mar, sentiu o suor escorrendo pelo seu pescoço. Isso não podia ser um bom sinal.