Capítulo 6

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-Ei, Anny... Você teve aula com o professor gatinho? - Andresa perguntou e eu me fiz de desentendida.

-Professor gatinho? Qual? -Fiz uma cara de que não sabia, o que ela estava perguntando.

-O de português. Teve? -Ela me perguntou, eufórica.

-Ahh, sim. Sei. O de português -aquele Deus grego, pensei. -Tive aula dele sim.

-Ele é muuuuito gostoso. E a bundinha dele, você reparou? -Andresa perguntou, enquanto lambia os lábios. Gente, essa menina é doida demais. A Melody estava ouvindo tudo e se acabando de dar risada.

-Eu não achei ele, muito bonito não -Gente, que mentira horrível. Aquele homem é tudo de bom.

-Ah não. Mentira, Anny. Você não achou aquele professor bonito? Ele não é simplesmente bonito, ele é um gostooooso. E aquela bundinha!! Geeente eu quero ele pelado na minha cama -Andresa é MUITO doida. Ela passou dos limites agora. Mais, até eu iria querer ele na minha cama. Anny. Pare. Foco na conversa. Enquanto nós discutíamos a Melody estava vermelha de tanto rir.

-Ei, meninas. Parem. -Ela disse, recuperando o fôlego - Anny, você não vai acreditar o que a Andresa fez. -Ah, eu não duvido de mais nada. Pensei. -o professor pediu para cada aluno se apresentar. Aí, a Andresa derrubou a caneta de propósito só para o professor abaixar e pegar. Porém deu errado, porque o Bruno que acabou pegando. Ela xingou o menino e derrubou a caneta novamente. Tadinho do Bruno, ficou sem entender nada. O professor viu a caneta no chão, chegou perto e quando ele abaixou a Andresa falou: "Eita painho, danado. Que abundância meu irmão. Assim você vai matar mamãe". -Eu não aguentei e rir muito. Velho, essa menina não tem um filtro entre o cérebro e a boca.

-Andresa, tu é doida, menina? -Eu disse, não conseguindo parar de rir.

-O que foi? Essa foi a caneta. -Ela tirou a caneta que estava entre cabelo.

-Você vai ficar com essa caneta pra cima e pra baixo? -Perguntei, tentando ficar séria.

-Claro. Não quero que roubem. Vou guardar essa caneta por toda a minha vida. E sem contar, que pode acontecer do professor passar por mim novamente.

-Mais você não acha que ele vai cair nessa novamente. Ou acha? -perguntei. Mais uma vez dando uma crise de riso.

-Ele caiu nessa duas vezes. -Melody, não estava mais aguentando rir. -Depois que ele pegou a caneta da primeira vez, demorou um pouco de tempo e a Andresa jogou novamente. O Bruno, coitado foi e pegou. Ela fez uma cara feia para o garoto e jogou a caneta novamente. O Bruno foi e pegou mais uma vez. Ela beliscou o braço do menino e jogou a caneta novamente. O Bruno sem entender nada, pegou a caneta de novo. -Melody, parou um pouco pra se recuperar e então.continuou -ai, ela levantou do lugar e perguntou se o menino não tinha mais o que fazer. Do que ficar toda hora pegando a caneta dela. Lembro que ela disse assim "você é gatinho. Mais eu quero que o gostoso pegue".

-Aí quando eu me sentei, vir que o professor estava bem do meu lado.

-Você ficou morta de vergonha né? -perguntei.

-Claro que não. Por que ficaria? Ele é um gostoso e tem que saber disso. E tem que saber também que eu  acho ele muito gostoso. Quem sabe tenho uma chance com ele? -Eu não aguentei. Rir muito. Rir litros. Rir mares.

-Meninas, vamos merendar. Essa loucura toda me deu fome. -falei, enquanto ria freneticamente.

-Você só anda com fome. -Disse a Melody. Também dando muita risada.

-Verdade. Você liga mais para comida, do quer para os homens. -Andresa disse séria. Acho que ela não gostou, por estarmos rindo da cara dela.

-Comida é uma delícia e nos faz bem! -Eu revidei. Pois não gostei do comentário dela. Sério, Andresa é uma ótima amiga. Mas, ela é muito safada. Viciada em homens. Louca.

-Homem é uma delícia, você pode comer e também nos faz bem. E como fazem bem. Meu Deus! Imagina aquele professor? Ele deve fazer muito bem.

-Andresa, pare! Vamos logo comer. Daqui a pouco teremos que voltar para a sala. E não sou da mesma sala que vocês.

-Falando nisso, você nem imagina que está em nossa sala, além do Bruno, é claro.

-Quem? -Perguntei, sem nenhum interesse. Nós já tínhamos nos sentado e eu já estava comendo.

-A Clarice. Aquela menina é insuportável. Estou prestes a matá-la. Ela ficou dando em cima do meu homem. -Andresa disse, aparentando estar mesmo, com muita raiva.

-Quem é seu homem? -Preguntei, quase engasgando.

-O professor, gostoso. É claro.

-Ahh, claro. O professor, muito mais velho, sábio e inteligente que você, é seu homem? -Será mesmo que ela achava, que ficaria com o professor? Devo dizer a ela que isso nunca irá acontecer? Não. Não direi. Deixa ela sonhar.

O intervalo acabou e tivemos que voltar para as salas.

-Tchau meninas.

-Tchau, Anny. -Elas falaram juntas.

-Até daqui a pouco. -Disse a Melody.

-Até. -Respondi. Droga. Terei que voltar novamente para aquela sala.

-Oi baixinha, vamos, também estou indo para a sala. -Aquele menino insuportável novamente. Preciso arrumar uma desculpa. Espera, ele me chamou de baixinha outra vez?

-Baixinha, é a senhora sua madrinha. Me chame pelo meu nome.

-Okay. Então dona Anny baixinha. Vamos para a sala.

-Vá se ferrar. E eu vou ao banheiro. -Sair. Droga, eu vou dar uma na cara desse garoto.

***

Oi, pessoal.. estão gostando? Espero que estejam.

O que vocês acharam do Mathew?

Comentem e não se esqueçam da minha estrelinha.

Bay! Beijos e cheiro.

Chega de mentiras!Onde histórias criam vida. Descubra agora