Capítulo 45

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Acordei hoje, cansada. Tive sonhos a noite toda.. sonhei com o meu pai. Com ás vezes que íamos ao parque nos divertir. Acordei com lágrimas nos olhos. Mas, decidida a não chorar, hoje nada ia me fazer chorar. Nem as lembranças, nem as mentiras... nada! Iria aproveitar cada segundo do meu dia, com meus amigos e com meu novo e primeiro namorado. Estava na hora de eu começar a viver, a vibrar minha vida. Vivê-la com emoção, estava decidida a isso. Eu queria apenas ser feliz. Com uma nova vida e novas pessoas, sem mentiras e sem tristezas.
Levantei da cama, peguei a minha toalha e fui tomar meu banho. Terminei e coloquei um vestidinho de alça azul florido, um palmo acima do joelho. Soltei meu cabelo, coloquei uma sandália rasteira e desci.
A casa ainda estava silênciosa. Olhei o horário em meu celular, eram 06:45. Droga! Por que, eu estava acordada, em pleno feriado, tão cedo? Isso era uma resposta que nem eu mesma tinha.
Me sentei no sofá, o que fazer? Decidi então fazer o café da manhã. Não era muito boa na cozinha, mas, também não era tão ruim ao ponto de não fazer um bom café. Fui para a cozinha.. o que fazer? Eis a questão. Coloquei a música Couting Stars da banda OneRepublic, coloquei meu fone e comecei a pensar, o que fazer? Torradas com calda de morango, bacon, ovos mechidos e acompanhado com suco de uva. Comecei então a trabalhar no café da manhã, enquanto ouvia a música, deixando-me ser levada... minhas mãos trabalhavam sozinhas. A música causava isso em mim. Levei um susto, quando me virei e a empregada da casa estava me olhando, também assustada. Tirei o fone do ouvido.
-Oi... Ham... Bom dia! -eu disse, sem jeito. A alguns minutos atrás, eu estava dançando como doida e ninguém nunca tinha me visto dançar ou até mesmo cantar, a não ser, as meninas.
-Olá, Bom dia srit. Scott. -ela disse se arrumando, só agora eu percebi que ela estava usando camisola e os cabelos estavam... Meio bagunçado.
-Me chame de Anny, por favor.
-O que esta fazendo uma hora dessas acordada?
-Não consegui dormir. Então resolvi fazer o café da manhã. Espero que não seja um problema.
-Não. De forma alguma.
-Bom... Pode tirar o dia de folga, mais por favor deixe o Guilherme conosco. Tudo bem?
-Claro... Mas, acho melhor comunicarmos primeiro a srita Melody.
-Não... Tudo bem! Eu me responsabilizo por qualquer coisa.
-Mas, devo falar...
-Isso é uma ordem. Tire o dia de folga, pois não precisaremos que você cozinhe. Nem cuide da casa.
-Tudo bem! Que horas devo voltar para casa?
-Volte amanhã, depois do almoço.
-Tudo bem! Vou aproveitar e ir na casa de minha família. - ela disse entusiasmada.
-Isso. Aproveite!
-Hoje seria aniversário de meu pai... Queria tanto que ele estivesse vivo, queria abraçá-lo novamente, dizer o quanto o amava. Sabe, ás vezes temos uma pessoa que amamos, mas só percebemos que realmente o amamos, quando na verdade já é tarde demais. Tenha um bom dia, srita. -ela saiu, me deixando apenas com meus pensamentos. Parece que tudo aquilo que ela havia dito, tinha sido para mim. Realmente, eu reconheço que preciso perdoar meu pai e aproveitar enquanto o tenho vivo. Mas, uma mentira, poderia ser perdoada? Talvez não. Mais e vindo de seu pai? Até porque nem foi uma mentira grande. Mas, mentira é mentira! Eu realmente não sei que decisão devo tomar.
Quando eu voltar para casa eu penso a respeito.
Continuei o que estava fazendo -no caso o café da manhã e ouvindo a minha música-.

¤¤¤¤
-Anny está tudo muito gostoso! -Melody me elogiou.
-Realmente, muito bom! E o suco... Nossa... Esta parecendo com o de sua mãe. Que delícia! -Andresa disse, servindo-se de mais um copo. "Ainda bem que fiz suco de sobra", pensei.
-Obrigada! -eu respondi aos elogios, meio sem jeito. Não gostava de tanto paparico, tantos elogios.
-Gente, alguém viu a minha mãe? -Guilherme perguntou.
-Ham... Eu dei o dia de folga para ela. Espero que não se importe, Melody. Pensei em uma programação diferente para todos nós. Desculpe, eu deveria ter avisado.
-Não, Anny... Tudo bem! De verdade.
-Anny... Tem mais suco dentro da geladeira? -Andresa perguntou. Quando olhei para a jarra de suco estava vazia.
-Tem sim. Vou buscar. -fui até a cozinha, peguei a jarra de suco que estava cheia e coloquei em cima da mesa. Estava com sede e resolvi pegar um copo de água. Sentei-me um pouco, para beber água.
-Estamos todos lhe esperando e você sentada. -uma voz surgiu atrás de mim. Me virei.
-Ah, oi Ákila.
-Nossa, que entusiasmos!
-Desculpe, já estou indo levar o suco.
-Não... Tudo bem! Eu levo. -ele pegou a jarra de suco. -Ja volto!
-Okay! -ele saiu. Eu não queria falar com ele. Não queria brigar. Hoje eu só queria aproveitar.
-Bom, voltei. -Ákila surgiu.
-Que bom! -mentir.
-Anny, me desculpe por ontem. Eu fiquei nervoso, pois me doí saber que você gosta do Mathew, sendo que eu quem estou do seu lado. Me deixei levar pelo ciúmes.
-Ciúmes? Ákila começamos a mamorar, não tem se quer, dois dias. Eu já vou lhe dizendo que não gosto de ser controlada por homem nenhum. E segundo, eu lhe falei sobre meus sentimentos em relação a você no mesmo instante em que você me fez a proposta do namoro. E mesmo assim você quis. Alegando que me conquistaria. Então, não venha se fazer de menino magoado, porque eu não sou daquelas namoradas que ficam babando pelo namorado, ok? Eu sou Anny, e lamento se esta me confundindo com suas ex-namoradas. -sei que estava pegando pesado, mais poxa... O Ákila me irritou.
-Tudo bem, Anny. Me desculpe! -ele veio até mim e me abraçou. Ele achava mesmo que um abraço ia me fazer esquecer tudo? Ele achou errado. Muito errado! Mas, como eu não queria brigar, apenas retribuir o abraço.
-Gosto muito de você, Anny. -ele beijou meus lábios.
-Fico feliz por isso. -eu sei, que ele não queria ouvir isso. Mas, eu não ia dizer que gostava dele, não queria o iludir.
-Vamos voltar para a sala de jantar. -eu disse, me saindo do abraço dele.
-Claro, vamos. -ele pegou em minha mão. Que coisa gay! Ele queria ir á sala, de mãos dadas? Esse cara, é muito gay! Me sentei ao lado da Andresa, não sobrando lugar para ele se sentar. 
Acabamos de comer e fomos todos para a sala. Eu ia falar para eles, quais eram meus planos para hoje e saber se eles concordavam com o planejado. Eu espero que sim.
-Anny, estamos todos ansiosos para saber o que você esta planejando. Diga de uma vez! -Melody faloy, com os olhos arregalados e mechendo as mãos, ela estava realmente ansiosa.
-Okay... Vamos fazer o seguinte... -fiz uma pausa, fazendo ao mesmo tempo uma cara de suspense.
-FALA ANNY! -todos gritaram junto. Eu dei risada.
-Primeiro: vamos formar casais. Ákila e eu, Átila e Andresa, Melody e o Guilherme. -eles se entrolharam.
-Mais pra quê, esses "casais"? -Melody perguntou, fazendo aspas com as mãos, quando pronunciou a palavra casais.
-É o seguinte...

****

Sim gente, o capítulo acaba aqui.
Sei que esse capítulo não foi dos melhores, mas estou sem criatividade, espero que me entendam. Porém, garanto que o próximo será melhor.

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Bay, beijos e cheiro. ♡♡

(Visitem meu outro livro, vocês podem achá-lo entrando em meu perfil. Deem um pulinho lá. Espero que gostem)

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