Capítulo 29

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Chegamos juntas a escola, já que ontem, depois do piquenique as meninas foram lá pra casa novamente e acabaram ficando para dormir. Acordamos um pouco atrasadas, e incluo minha mãe nessa lista de atrasadas, nem deu tempo dela fazer o café da manhã.

Ontem assim que chegamos a Melody ligou para a sua mãe, avisando que dormiria lá em casa, mas os pais de Melody mais uma vez se encontravam viajando -como sempre-, sendo assim, eles nem sabiam que a Melody estava fora de casa. Melody resolveu então ligar para a Irene, para que ela não ficasse preocupada.

Já a Andresa, de início nem queria ligar pra mãe. Mas dizemos, que ela tinha que ligar, porém ela disse que a mãe já estava acostumada com ela fora de casa e que com toda certeza a mãe dela, nem tinha notado a sua ausência. Pior que era verdade, mas insistimos que ela deveria ligar e assim o fez. Depois que elas avisaram aos pais, fomos assistir Frozen. Eu amo aquele bonequinho de neve e não me canso de assistir. Acabamos dormindo no meio do filme, já que estávamos exaustas, minha mãe foi a primeira a dormir, ela não estava mais na idade de ficar até tarde acordada. Principalmente duas noites seguidas. Mas ela insistia na ideia de que ainda era muito jovem -ilusão, doce ilusão- mais assim como o Olafo, o boneco de neve do filme, eu a deixava se iludir.

Gostei desses três primeiros horários, dois deles foi filosofia. E tipo, eu AMO filosofia. Nessa aula, conversamos sobre o livro "O mundo de Sofia" e claro, eu amei ainda mais. Pois esse livro é perfeito. A garota do livro se parece comigo. Talvez seja esse um dos motivos que eu ame tanto esse livro.

ESSA FOI A MELHOR AULA DE FILOSOFIA! AMEI E AMEI.

Depois da aula de filosofia, o professor de português chegou, ele estava de roupa social e eu amei vê-lo daquela forma. Eu tinha que admitir, ele era bonito, mas não era tão lindo como as garotas dizem que ele seja, mais com essa roupa... ele ficou muito gato! Acho que tenho uma quedinha por homem que usa roupa social. Fiquei de boca aberta. Porém imediatamente voltei pra terra e sair do outro planeta em que eu estava. O Mathew percebeu que eu fiquei boquiaberta, quando o professor entrou, então ele me chamou, disse para que eu limpasse a baba que estava caindo, ele parecia está com raiva. Eu me diverti com a situação. Além de que, não tinha motivo dele ficar daquela forma, primeiro porque não temos nenhuma relação e segundo, aqui entre nós, eu achava o Mathew mais bonito que o professor de português. Porém, ninguém saberia de nada disso. Aliás, nem eu deveria saber disso, eu nem deveria sentir isso. Mais não tinha como negar, o Mathew mexia comigo. E eu nem se quer, sabia o motivo. Talvez a forma que ele fica me olhando, quando acha que não estou vendo, talvez o jeito cavalheiro dele, talvez o modo em que ele conversa comigo, sempre atencioso e carinhoso, talvez o jeito que ele me abraça e me beija... talvez, apenas talvez!

Estava mais uma vez viajando em pensamentos e voltei a mim, quando ouvir a voz do mathew, fiquei morta de vergonha, pois enquanto eu pensava, estava olhando para ele. O Mathew percebeu que eu fiquei com vergonha e me abraçou.

-Não fique assim. Tudo bem! -ele disse, rindo.

-Não sei sobre o que, você esta falando. -Me fiz de desentendida.

-Não minta pra mim, minha baixinha.

-Me solte e eu não sou sua baixinha. -sair do abraço dele e me sentei. Ele veio atrás.

-Por que você faz isso?

-Isso o quê, menino? -perguntei me sentando e virando pra frente. O professor tinha saído da sala, pois recebeu uma ligação, pediu licença e saiu da sala.

-Isso ai que você faz, fica me ignorando. Fugindo de mim. Eu nunca te fiz mal algum e não entendo porque me trata assim.

-Eu não tenho nada contra você, Mathew. Nada! Esse é apenas meu jeito.

-Anny, você já foi magoada alguma vez? Digo, por algum garoto que lhe enganou?

-Não, Mathew. Até porque eu nunca me envolvi com garoto algum.

-Então porque você me evita? Eu sou feio? Sou irritante? Não mereço nem se quer, uma chance?

-Eu tenho que responder todas essas perguntas? -eu não podia responder essas perguntas, eu não podia e não queria. Ou queria? Sinceramente não sei, o Mathew causa isso em mim. Dúvida! Mas, por mais que eu queira, não posso e assim será. O horário para o intervalo tocou. Graças a Deus! Salva pela sirene.

-Tenho que ir, Mathew. Vou encontrar as meninas. -eu disse e sair. Dessa vez eu que fiquei esperando as meninas, na porta da sala.

-O que você tem Anny? Parece que viu um fantasma. -a Melody me perguntou.

-Você esta pálida. -Andresa completou.

-Nada. Deve ser fome. Vamos até a lanchonete. -a verdade é que eu não estava com fome. Eu estava sem fome??? Como isso, gente? Mais estava.

-Okay, vamos. Se não, você vai acabar desmaiando. -Melody falou, fazendo uma cara engraçada de preocupação.

-Pare de exagero, Melody! Eu estou bem. -revirei os olhos.

-Anny, é sério! Você esta muito pálida. O que houve? Isso não é fome. -Até a Andresa estava se mostrando muito preocupada.

-Gente, estou. com. fome. Vamos comer. -saímos e fomos comer. Compramos o lanche e nos sentamos.

-Coma, Anny! Você disse que esta com fome. Então coma! -pior que nem com a comida na minha frente, eu sentir fome.

-Okay, estou morrendo de fome. -comecei a comer. Sem fome nenhuma.

-Anny, posso falar com você? -me viro e vejo o Mathew.

-Estou ocupada, conversando com as meninas.

-Não. Tudo bem! Já estávamos mesmo de saída, não é mesmo Melody?

-Estávamos? Achei que... -a Melody tadinha, sempre lerda.

-Sim, estávamos. Vamos! -Andresa pegou ela pelo braço.

-Minha comida. Estou com fome. -Andresa voltou, pegou a comida da Melody, entregou a ela e saíram, me deixando sozinha com o Mathew.

-Posso me sentar? -ele se sentou, sem nem esperar a minha resposta.

-Você já se sentou. Então por quê pergunta? -eu disse, nervosa. Mais não nervosa com o Mathew. Nervosa pelo Mathew, por ele está ali, sentado frente a mim, olhando no fundo dos meus olhos. Eu sabia o que ele queria.

-Pare de me tratar assim! Podemos continuar o assunto?

-Não sei sobre o quê, você esta falando. -mordi um pedaço do meu hambúrguer.

-Okay, Anny. Cansei de dar voltas no assunto. Eu quero você. Quero te ter como minha namorada, sabe? Anny, estou cansado de lhe ter apenas em meus sonhos. Eu lhe quero, quero sentir seu beijo. Quero espalha que lhe tenho. que és minha e somente minha.

-Pare Mathew! Por favor, não deixe a situação pior do que está.

-Anny, se a situação esta ruim, é porque você quer. Podemos solucionar tudo isso! E você sabe. Dê-me apenas uma chance.

-Mathew conversaremos depois. Que tal hoje? Mais, fora do colégio. Aqui não.

-Okay. Passo em sua casa 18:00, pode ser?

-Tudo bem! Preciso ir agora. Conversamos mais tarde.

Sair e o deixei, enquanto eu me afastava, sentia que seus olhos estavam me observando, me seguindo. Fui diretamente para a sala. Ele chegou logo em seguida.

***

Gente, não esqueçam das minhas estrelinhas. E comentem. Grata!

Bay! Beijos e cheiro. ♥♥








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