Capítulo 34

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Acordei antes do meu despertador tocar. Algo me incomoda e eu não sei o que é. Parece até, que algo ruim irá acontecer. Não gosto disso.
Tomo meu banho e vou até o quarto da minha mãe, como de costume, ela não estava mais lá, na cozinha provavelmente fazendo o café da manhã, então fui até ela.
-Mãe? -eu disse antes de entrar na cozinha. Não queria assustá-la.
-Oi, filha. Por que acordou cedo assim, hoje?
-Na verdade não sei, mãe. -eu não queria dizer nada a ela sobre essa sensação ruim. Não queria deixá-la preocupada.
-Hmm.. já estou terminando o café.
-Hamm.. mãe? -eu disse pegando uma maçã.
-Oi filha? -ela virou-se pra mim.
-Você tem notícias do Edward?
-Por que você não o chama de pai?
-Porque ele não é meu pai. Então, tem notícias ou não?
-Bom saber que esta preocupada com ele.
-Ah, esqueça! -eu disse saindo da cozinha e indo a caminho do meu quarto.
-Anny, venha aqui! -eu me virei novamente.
-O que foi? -perguntei furiosa.
-Seu pai teve que fazer uma viagem, mas não demorará.
-Ele viajou com aquela rouba maridos, da Joana?
-Filha, ela não é nenhuma rouba maridos.
-Responda a minha pergunta, mãe.
-Eu... Bom, eu não sei.
-Aprenda a mentir. -eu sair e fui para o meu quarto.
Como ele podia? Viajar com aquela mulher? Devia esta se divertindo demais. Com aquela puta!
Peguei meu notebook, eu precisava escrever. Tranquei a porta, para não correr o risco de minha mãe abrir e me pegar de surpresa, eu não queria que ninguém soubesse do meu livro.
Comecei a escrever e a chorar. Por que, eu tenho que ser tão fraca? Odeio chorar.
Meu celular toca, olho o identificador, é a minha mãe.
-Oi? -eu disse friamente.
-Esta na hora de tomar seu café. Daqui a pouco irá para a Escola.
-Mais... que horas são... -olhei no notebook, e eram 06:30, eu tinha que esta no Colégio, ás 07:15 no máximo. -já estou indo. -eu disse por fim. Salvei os novos capítulos do meu livro e desci para tomar café. Minha mãe tinha ido tomar banho. Acabei de tomar café e fiquei esperando a minha mãe, 5 minutos depois ela voltou.
-Vamos? -eu disse enquanto pegava meu celular e minha bolsa.
-Anny, eu ainda não tomei café, apenas o fiz.
-Certo. Eu espero. -na verdade, eu odeio esperar.
-Não vou demorar. -ela disse, enquanto se dirigia para a cozinha.
-Ótimo! -me sentei e coloquei mais uma vez a bolsa ao meu lado e meu celular no meu colo. Então meu celular vibrou. Verifiquei e era uma mensagem.

"Princesa, isso não é hora de dormir.

P.S: Bom Dia! "
Era o Mathew. Ele me chamou de princesa. Awnn.
Pare Anny, isso é tão gay!

"Bom Dia. Não estou dormindo. Acordei mais cedo, que meu própio celular."

"Nossa.. ksksks . Já estas arrumada?"

"Sim sim. Estou apenas a esperar a minha mãe"

"Abre a porta ai, rápidinho".
O que será que o Mathew quer agora?

"Sério isso? Pra que? "

"Abre logo, Anny"
Fui até a porta e abrir. O Mathew estava parado em frente a porta, com o enorme buquê de flores e uma caixa de chocolate, em formato de coração.
-Mathew?
-Oi.. han... Bom Dia, pessoalmente.
-É... ham... Bom Dia, pessoalmente.
-Isso é pra você. -ele me entregou as flores e os chocolates.
-Obrigada. Mais... não precisava.
-Eu sei que não, mas eu sou uma pessoa muito fofa. -ele disse, rindo.
-Então, entre. -ele entrou e sentou-se.
-Mãe, o Mathew esta aqui. -eu gritei. Ela veio até a sala e eu fui para a cozinha, guardar as flores e o chocolate. Voltei em seguida, eu não podia deixar minha mãe sozinha com o Mathew.
-Filha, aquela flores são lindas, não é mesmo?
-Na verdade, eu acho que flor é coisa de morto. -falei. E sim, eu pensava desse jeito, mas, porque será que quando o Mathew me deu essas flores eu me importei tanto? Fiquei tão feliz? Esse menino meche comigo.
-Anny, não fale assim. Você agradeceu? -ela disse, me olhando com cara feia.
-É, Anny, você agradeceu? -o Mathew repetiu, num tom de zoação.
-Eu acho que flor é coisa de morto. Será que não posso, nem me expressar mais?
-Claro que pode. Mais seja ao menos educada. -dona Andriana me repreendeu.
-É. Seja educada, Anny. -o Mathew estava vermelho, por tentar não ri. E continuava repetindo as palavras da minha mãe.
-Tudo bem! Obrigada Mathew.
-Anny, se você quiser, posso lhe levar para a escola. Ou vamos acabar nos atrasando.
-Seria uma ótima idéia, até porque hoje é prova e eu ainda estou tomando café, você não pode se atrasar filha.
-Mais.. eu lhe espero mãe.
-Anny, eu posso lhe levar. Eu não mordo. -a campainha da casa tocou. Minha mãe foi atender. Em seguida, ela veio acompanhada do meu pai. Quando ele chegou a sala, ele olhou para o Mathew e olhou pra mim, depois olhou para o Mathew novamente.
-Bom Dia, senhor! -o Mathew disse ao Edward, oferecendo a mão.
-Bom Dia. Quem é você, garoto? E por que estava aqui sozinho com a minha filha?
-Vamos, Mathew? Não quero chegar atrasada. -eu percebi que o meu pai, estava com ciúmes, e ia usar isso contra ele.
-Mais, você disse que não ia...
-Eu disse que não ia com a minha mãe, porque gosto de ficar com você, ao seu lado. Vamos, Thew.
-Thew? Anny, você esta bem? -o Mathew perguntou confuso com a situação.
-Vamos! -eu disse, já estava ficando sem paciência, por fazer aquela ceninha.
-Ok. Vamos! Tchau sr. Edward e sra. Adriana.
-Tchau! -ele disseram juntos para o Mathew. Saímos e meu pai veio em seguida.

Mathew on '

Não entendi nada. A Anny, na casa dela, estava a maior coisa comigo, disse até que gostava de ficar ao meu lado e agora que estamos a caminho da escola, ela simplesmente colocou o fone e nem na minha cara olhou. Que menina doida!
  Parei o carro. Ela percebeu, tirou o fone e me encarou.
-Por que paramos aqui? Vamos nos atrasar.
-Será que dar, pra você me explicar o que esta acontecendo?
-Não sei sobre o quê você esta falando. -ela se virou para o outro lado.
-Claro que sabe. Primeiro você diz que não quer vim comigo para a escola, depois insiste para vir comigo e quando vem, nem olha na minha cara. Que porra foi essa, Anny? Você esta querendo me deixar louco?
-Nem eu sei o motivo.
-PARE DE MENTIR! QUE DROGA! -acabei falando mais alto que o esperado e acho que a assustei.
-Eu... que dizer, meu pai... -ela ficou gaguejando.
-Ah, já entendi tudo. Você me usou para colocar ciúmes em seu pai. Olha Anny, eu não sou nenhum objeto, ta ok? Você acha que pode me usar quando bem entender? Eu gosto de você. Puta merda! E você brinca dessa forma com meus sentimentos.
-Mathew... -não a deixei falar.
-Não quero saber de mais nada, ok? Acho melhor nos afastarmos por um tempo. -liguei o carro e fomos para a escola, chegando lá sair do carro, abri a porta pra ela como de costume, Anny saiu do carro e ficou me olhando. Sair e a deixei sozinha. Eu não queria sofrer. Não, mais uma vez.


****

Oi, pessoal... Desculpem a demora, mas eu estava em semana de provas.

Espero que me entendam. Estão com raivinha da Anny? Espero que não. Rsrsrs


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Bay! Beijos e cheiro! 

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