Capítulo 21

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Mathew on '
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Cheguei em casa e fiquei pensando no beijo que dei na Anny. Os lábios dela, tem um sabor tão doce. São doces como mel e quando o mel é bom a abelha sempre volta. E sinceramente, se eu puder sempre mergulharei de corpo e alma nesse mel. Sua boca chama pelo meu nome e eu acabo fazendo o que eles querem, ou talvez o que eu quero.
A Anny, me deixa simplesmente doido. Não sei como ela consegue fazer aquilo. Eu fiquei assustado, quando a vir entrando na sala, chorosa. Com os olhos cheios de lágrimas não caídas. Fiquei agoniado, enquanto o intervalo não chegou. Eu queria poder tê-la em meus braços. Consolá-la. E quando enfim, sentamos para conversar... ela começou me contar tudo e mais uma vez começou a chorar. Eu não sabia exatamente o que fazer, então cheguei perto e a abracei. Foda-se o que alguém pensaria se chegasse naquele momento, não sei se foi o certo, mais imaginei que sim, os olhos dela estavam me pedindo isso. A abracei forte. Queria mostrá-la que eu a protegeria do mundo, e era de fato o que eu queria, a proteger. Naquele momento, ela não parecia aquela menina "forte" e alegre da sala de aula. Ela desabou. Toda aquela muralha, foi-se abaixo. Acho que ela já estava segurando o 'céu' por muito tempo. Até que não aguentou mais. Hoje deve ter sido a gota d'água.
Fui tomar meu banho. Desliguei a banheira, que eu tinha ligado quando cheguei. Deitei na banheira e fiquei pensando na intensidade do nosso beijo. Sentir meu pênis, querendo ficar ereto. Mudei de pensamento imediatamente. Gente, essa menina me deixa extremamente doido. Não sei o que ela tem. Sei apenas, que ela me faz bem. Desperta um lado meu, que a muito tempo, devido a algumas coisas ocorridas, eu não sabia que existia ainda. Ela desperta meu lado carinhoso, atencioso... isso é bom! Eu acho. Não quero me magoar mais uma vez. A única vez que entreguei meu coração, fizeram um estrago nele. E ainda estou o remendando. O estrago não foi grande, foi enorme.
Talvez seja esse o problama da Anny, ela deve ter medo, que a iludam. Que quebrem o coração dela. Mais eu não vou fazer isso e nem vou deixar que ninguém o faça, mesmo que esse alguém seja o pai dela. Eu amo ver a Anny sorrir e amarei ainda mais, ser o motivo do sorriso dela todos os dias.
Olha eu aqui, um bobo apaixonado. Pensando na pessoa que amo e rindo sozinho. A água da banheira esfriou. Então sair. Fui comer. Em seguida tentei assistir um filme, mais acabei dormindo. E sonhando com a Anny, como estava acontecendo frequentemente. Sonhei nós dois, deitados na minha cama, ela vestindo a minha camisa e enrolada em meus braços, com a cabeça em meu peito. Será que um dia, isso aconteceria? Acordei e me peguei rindo. Feliz com o sonho, na esperança que um dia isso acontecerá.

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Anny on'

Minha mãe me acordou, dizendo que já estava na hora de começarmos a nos arrumar.
Eu não entendo, como posso ser filha de alguém tão vaidosa. Devo ser adotada. Penso cada vez que vejo minha mãe passando aquelas coisas nos olhos. Dou risada com meu própio pensamento. Me pareço muito com minha mãe, só não nasci igual a ela, nesse aspecto. Acabei de me arrumar e minha mãe ainda estava terminando a maquiagem, nem tinha colocado a roupa ainda. Eu coloquei uma calça jeans, um tênis cano longo e uma blusinha preta folgada. Soltei o cabelo e estava me achando fantástica. Enquanto minha mãe, levava duas horas, apenas passando aquelas coisinhas no rosto. Perca de tempo. Enfim ela estava pronta. Parece até que ia desfilar em alguma passarela. Minha mãe manda muito bem nisso. Se algum dia eu for para um encontro com o Mathew, irei pedir a minha mãe que me ajude com essas coisas. Ham? Estou pensando isso? Que coisa horrível.
Saímos de casa. Minha mãe já sabia todas as lojas que deveríamos ir.
Lá vai, uma longa tarde de compras. Que coisa chata! Geralmente as meninas amam, mais eu? Qualquer roupa estava perfeita para mim.
Entramos na primeira de muita lojas que iríamos hoje.

-Mãe, vamos comer? Estou com fome.
-Eu já disse que estamos indo.
-Eu já ouvi isso mil vezes. Vamos mãe, que droga! Estou com fome.
-Veja lá como fala com sua mãe. E ok ok, estamos indo. Só mais esse, que tal? Gostou?
-Amei mãe. Arrasou. O melhor sempre está no final. Agora vamos. -eu disse, doida pra sair daquele lugar cheio de mulheres eufóricas, homens cansados e roupas... muitas roupas.
-Obrigada pela mentira. Mais mesmo assim levarei. -ela foi até o provador, se trocou e então saímos. E fomos comer pizzaaaa. Aproveitei para comer também um hot dog, estava com muita fome, fazer compras não me dar ânimo, me dar fome.

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Esse capítulo ficou pequeno. Estou com uma forte dor de cabeça. Mas, sei que nada justifica e como amo escrever pra vocês, mesmo com dor escreverei mais um capítulo e postarei mais tarde.
Espero que estejam gostando do livro.
Comentem, divulguem e deixem minhas estrelinhas.

Bay! Beijos e cheiro.

Chega de mentiras!Onde histórias criam vida. Descubra agora