Capítulo 1

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Olá... estou escrevendo pela primeira vez. Espero que gostem do livro. E divulguem para amigos.

Não esqueçam dos comentários a respeito e das estrelinhas.

E qualquer dúvida, não deixem de me perguntar.

***


-Anny, acorde. Você não pode se atrasar para seu primeiro dia de aula, filha.

-Já estou indo mãe -murmuro na cama, com muito sono. Droga! Era para eu ter ido dormir mais cedo. Esse é o pensamento que terei muito ao decorrer do ano, creio que todos que são obrigados a acordar cedo e dormem tarde, pensam como eu.

Levanto com muito sono, e vou para o banheiro abro o chuveiro para tomar banho, porém a água esta muito gelada. Verifico para garantir que esta no quente. Puta merda! Esta quebrado. Nem morta tomo banho gelado. Penso. Vou para o banheiro principal e tomo meu banho, escovo meus dentes, visto-me e desço.

-Até que enfim, filha.

-Mãe, estou morta de sono. Ahh, e mande concertar o chuveiro do meu quarto, não esta caindo água quente.

-Foi por isso que você não tomou banho no banheiro principal? -Pergunta Adriana, minha mãe, já sabendo a resposta.

-Sim. Foi por isso. A água esta muuuuito gelada, mãe.

-Ok. Tome logo seu café. Vou me arrumar e hoje quem lhe levará para escola será seu pai. Daqui a pouco ele chega. E você sabe como seu pai é apressado. Então ande rápido.

-Se ele querer, ele que espere. -Meus pais, se separaram quando eu tinha 4 anos, e mesmo hoje em dia, eu com 17 anos, ainda não falo com o papai e o chamo pelo nome. Mesmo ele me subornando com muitos presentes. Só volto a tratá-lo como pai, quando ele voltar para casa dele. A verdadeira casa dele. Pois como sempre, os homens são os motivos da separação. Por sua falta de fidelidade.

-Anny, não fale assim. Ande logo para evitar confusão. E quando ele chegar ver se fala com ele.

-Nem morta! Não o considero mais meu pai. Ele nos deixou para ir morar com outra. Será que você se esqueceu disso? Mande ele ir para puta que pariu.

-ANNY! Primeiro você sabe que não aceitamos palavrões nessa casa. E segundo, respeite seu pai.

-Qual pai? -fingi que estava tentando lembrar de algum pai- Eu não tenho pai.

-Tem sim. E se chama Edward. Vou me arrumar. Não posso chegar atrasada ao meu consultório. Tenho consulta com uma paciente muito importante hoje, logo cedo. -Minha mãe é uma ótima psicóloga. A mesma profissão que desejo seguir.

-Ok, mãe!

-Se comporte. E se eu não ter acabado de me arrumar quando seu pai chegar, me avise quando estiver saindo. Não se esqueça!

-Ok, mãe. -Digo sem paciência e ainda com bastante sono.

-E ver se acorda. Não pode aparecer na escola, com essa cara de sono. Ai, meu Deus.. olhe para você.. vai com essa roupa no primeiro dia de aula? -ela me olhou de cima a baixo.

-O que tem a minha roupa? Quer que eu coloque um vestido de puta, igual as meninas lá da escola? -Estou usando um All Star cano longo, que vem até o joelho, a saia um palmo acima do joelho, uma blusa justa, com uma caveira na frente e como penteado no cabelo um coque folgado.

-Filha, você podia ser mais feminina de vez em quando. Não custa nada colocar um batom, lápis de olho, rímel..

-Isso são utensílios bobos, mamãe. Não vou usar essas coisas que nos faz perder tempo ao se arrumar. -Não deixei ela terminar a longa lista de maquiagem que viria pela frente, caso eu não tivesse a interrompido.

-Vá logo se arrumar. Se não, irá se atrasar para o trabalho.

-Okay, filha. Já volto. -Duvido muito. Pensei. Tomo meu café sozinha, já que meus pais não quiseram me presentear com mais nenhum irmão. Sou filha única. As vezes é bom. Porém, as vezes, a grande maioria das vezes, é horrível. Gostaria de ter alguém para brigar pelo banheiro ou para perturbar.

A campainha da casa toca, atrapalhando meus pensamentos.

-Quem é?

-Seu pai. Vamos logo. Estou com pressa, não posso me atrasar. -Meu pai Edward, um advogado muito conhecido e que nunca perdeu um caso se quer.

-Se estiver com pressa, pode ir, que eu vou a pé. Ou arrumo uma carona. -Respondo sem dar ousadia alguma a ele.

-Não. Você vai comigo. E até quando continuará me tratando assim? Pare de agir como criança. Você tem 17 anos.

-Lhe tratarei assim, até eu achar que devo. Goste você ou não.

-Me respeite, pois você querendo ou não, sou seu pai.

-Ahhh, quer dizer que agora o famoso advogado Edward, lembra que tem uma filha? Depois que saí de casa e deixa para trás sua família. -Respondo sarcasticamente -Vai entrar, ou ficar me olhando? -Pergunto enquanto dou as costas e vou para a cozinha terminar meu café da manhã, que até então estava bom.

-Onde esta a sua mãe?

-Se arrumando.

-Ela vai trabalhar?

-Não. Esta se arrumando para ficar dentro de casa. Ela gosta de fazer isso. Até por que, para quer trabalhar né? Podemos contar com o homem da casa. Opa...Esqueci essa casa aqui não tem homem. Ele nos deixou para ir morar com um puta qualquer, assim como todos os homens fazem, quando arrumam um rabo de saia, barato.

-Pare de me tratar assim, Anny. Já lhe expliquei o motivo mil vezes. Sua mãe e eu, não podíamos mais ficar juntos.

-Claro que não. Você a traiu.

-Eu não a trair. Você não sabe o que esta falando. E eu não vou discutir isso com você mais uma vez. Tome logo seu café e vamos.

-Eu não vou a lugar algum com você.

-Claro que vai. -minha mãe disse enquanto descia as escadas.


***

Será que Anny vai com o pai?

Gente, espero que o capítulo não esteja muito grande. Deixem sua opiniões, pra eu saber se deixo desse tamanho, ou se diminuo.

Bay! Bjos e cheiro.

Chega de mentiras!Onde histórias criam vida. Descubra agora