Capítulo 16

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As aulas, foram até legais. Gostei.
A aula de história por exemplo, teve alguns documentários legais. Sobre o Egito. Envolveu a mitologia egípcia. E eu amo mitologia.
A aula de Produção textual foi ótima, fizemos textos dissertativos. E a professora é muito gente boa! Enfim acabou os três primeiros horários e chegou a hora do intervalo. Arrumei minhas coisas e sair, como sempre as meninas estavam me esperando.
-Oi, meninas.
-Oi, Anny. -a Andresa falou. Enquanto se despedia do menino que a minutos atrás estava se agarrando.
-Vamos meninas? -a Melody falou. -não aguento mais ficar aqui, queimando vela. Por que você demorou tanto em? -a Melody me olhou feio.
-Desculpe, mais vim assim que sair da sala. -eu disse.
-Você não estava queimando vela, coisa nenhuma. Eu só dei um beijo rápido naquele menino. -Andresa disse se defendendo.
-Você sabe qual o nome do menino? -perguntei.
-Claro que sei. Porém esqueci no momento.
-Ah, vamos comer. Essa conversa me deu fome.
-Anny, você está sempre com fome. -a Melody falou, dando risada.
-Eu sei disso. Não precisa me lembrar todo intervalo. -eu ri também.
Compramos comida e nos sentamos em um lugar mais afastado.
-Como foi a conversa com o gostoso do seu pai?
-Foi bem. Ele disse que se a Irene for lá na casa de adoção hoje, provavelmente em dois dias, a criança estará com ela. -contei toda a história para elas.
-Seu pai, além de gostoso é gente boa e muito inteligente. O homem que estou a procura.
-Andresa o assunto é sério. Concentre-se ao menos uma vez. -Melody disse, revirando os olhos.
-Eu também estou falando muito sério. O pai da Anny é tudo que eu sempre sonhei em um homem.
-Mais não estamos falando sobre homens. Esqueça-os.
-Ok. Foco, Andresa.
-Isso mesmo. Muito bem. -a Melody disse, fazendo um sinal de positivo com a cabeça.
-Então, vamos hoje com a Irene. Certo?
-Meninas lamento. Mais eu não gosto muito dessas coisas assim. E não me chamem de sem coração, eu apenas tenho pena dessas crianças. -eu disse, olhando para o chão.
-Não sinta pena delas. Pois elas não merecem. São pessoas como qualquer outra. -a Melody disse, acho que chateada. Eu amo crianças. Mas, não sei porque, sinto pena de crianças assim. Adotadas.
-Anny, não estou entendendo. Você ama crianças. Por que isso?
-Nem eu sei explicar. Vamos já está na hora de irmos para a sala.
-Ok. Vamos. -elas me levaram até a minha sala. E depois foram para a sala.
Passei o restante dos três horários pensando na minha conversa com as meninas. Não sei o que deu em mim. Estou sendo egoísta? Mais isso não é egoísmo. Porém também não sei o que esse meu sentimento significa.
-Srita. Scott?
-Desculpe. O senhor falou comigo, Sr. Afonso? -ele é meu professor de matemática.
-Sim. Estou a muito tempo falando com a Srita. Está sentindo alguma coisa?
-Não. Estou bem.
-Então concentração na aula, Anny.
-Ok. Desculpe professor.
-Tudo bem. Todos voamos em pensamento, às vezes. Isso é normal. -acabou os três últimos horários. Falei com as meninas e fui direto para casa. Ao chegar, almocei, tomei meu banho e fui dormir um pouco.

***
Gente, estão gostando?
Espero que sim. Mais tarde, eu vou tentar postar outro e desculpem a demora.
Não esqueçam de comentar, eu quero saber o que estão achando e se tem algumas opiniões para a melhora do livro.
E não esqueçam minhas estrelinhas.

Bay! Beijos e cheiro.

Chega de mentiras!Onde histórias criam vida. Descubra agora