Capítulo 19

122 17 7
                                    

Contei toda a história para o Mathew. E chorei tanto. Não sei porque, mais eu confiei no Mathew. Deixei que ele me visse chorando. Deixei que ele me consolace.
-Ei baixinha. Não chore. Estou aqui para lhe ajudar. Já pensou que seu pai pode estar certo? E talvez você que entendeu tudo errado? -ele disse, me abraçando bem forte.
-Mais... eu não sei... -eu disse chorando e soluçando.
-Calme, baixinha. Primeiro você tem que se acalmar. Olhe pra mim. -eu olhei. Ele enchugou minhas lágrimas. -eu vou te ajudar com isso, ok? Não vou lhe deixar.
-Posso... te fazer... uma pergunta?
-Você já fez. -ele disse, dando um risinho.
-Pare.. posso lhe fazer... duas perguntas?
-Uma você já fez. Faça a outra.
-Por que... esta me... ajudando?
-Olha Anny, eu sabia que uma hora ou outra, você me perguntaria algo assim, só não sabia que eu ficaria tão nervoso. Anny, eu sinto algo por você, desde a primeira vez que lhe vir. Eu só não sabia, que aquele sentimento continuaria por tanto tempo. Eu estava sempre lhe observando. Seu sorriso é tão lindo -ele estava me deixando da cor de um tomate. -seus olhos, os brilhos dele me encanta a cor azul, como o céu, me deixa hipnotizado. Você me encantou, desde aquela vez, em que estávamos na lanchonete no colégio e você esbarrou em mim com o café quente.
-Pare! Você esta me deixando sem jeito. -eu disse, me afastando um pouco dele.
-O eu quero lhe dizer, é que, eu sinto algo muito forte por você. Não sei ainda, se é uma atração, uma coisa passageira ou se é amor! Eu tentei durante algum tempo, me enganar. Mas não consigo mais, Anny. Principalmente agora que estamos na mesma sala. Não posso mais fugir disso. Não posso fugir de você. -ele se aproximou de mim, novamente. Quando percebir, seus lábios já estavam tocando os meus. Os lábios dele, parecia algodão doce. Derretia entre os meus. Ele me beijava com tanto prazer. Com tanta vontade.
-Não. Isso esta errado.
-Por que, Anny? Não estamos em nenhum relacionamento. Não namoramos. Você já tem 17 anos. Eu tenho 18. Não tem nada de errado.
-Eu não posso fazer isso. Eu quero terminar meus estudos. Não penso nisso. Não, no momento. Desculpe.
-Anny, podemos fazer as duas coisas ao mesmo tempo, um ajudar ao outro. Você correspondeu meu beijo e de uma forma intensa. Vamos ao menos, tentar. -ele me beijou mais uma vez. E novamente de uma forma intensa.
-Olha só, o casalzinho apaixonado. Eu sempre soube que rolava algo entre vocês. -a Clarice chegou, com as outras duas meninas que eu ainda não sei quem são.
-Vá embora, Clarice. Estamos só... conversando! -eu disse, me exaltando.
-Conversando em línguas. Só se for.
-Clarice, vá embora. -o Mathew disse e olhou para ela, com um expressão, como se soubesse de algo. E por algum motivo, a Clarice, obedeceu e saiu com as meninas.
-Eu vou, mais volto. Fique atenta Anny. -então ela saiu.
-O que foi isso? Por que ela saiu, quando você pediu?
-Não importa. Deixe pra lá. Anny, me der um chance com você. Eu posso te ajudar. Lhe fazer feliz. Vamos ao menos, tentar.
-Mathew, eu não posso. Os planos que eu fiz para a minha vida, foram totalmente diferente. Eu não queria um namorado agora.
-Ok, então podemos virar amigos. Você me conhecerá mais, e eu lhe farei ver, que vale apena, mudar um pouco desses seus planos.
-Amigos? Não sei se...
-Anny, eu juro, não vou forçar a barra. Apenas amigos -ele disse me interrompendo.
-Ok. Apenas amigos. Mais pare de me chamar de baixinha.
-Lamento, isso não faz parte do contrato. -ele disse rindo.
-Então, terei que arrumar um apelidinho pra você também.
-Que tal... ham... gatão?
-Não.. deixa eu ver.. que tal convencido?
-Eu? Não. Apenas realista. -eu dei risada. -o que você vai fazer?
-Em relação a quer?
-Ao seu pai. Você vai conversar com ele?
-Sim. Vou conversar com ele e com a minha mãe. Juntos. Preciso saber o que aconteceu. Mais não vou fazer isso por agora. Preciso pensar em uma boa idéia.
-Ahh, certo. Mais me avise ok? Me passa seu número? -ele disse colocando a mão no bolso. Procurando o celular. -droga! Esquecir meu celular. Deve estar dentro da mochila.
-Então me passe o seu. E depois te mando um sms.
-Ok. Mais manda mesmo. -ele me passou o número e então percebemos que estava na hora, de irmos para a sala.
-Vou ai banheiro. E você, vá para a sala. -eu disse rindo, me referindi ao dia, que ele ficou me esperando do lado de fora do banheiro.
-Ok ok, srita. Baixinha Mandona.
-Vá logo. -fui ai banheiro. Lavei o rosto. E me olhei no espelho. Meu rosto estava melhor, não estava mais parecendo uma bola, dos males o melhor. Molhei o rosto mais uma vez, passei a mão em meu cabelo que estava meio bagunçado, e sair. Odeio escadas. Mais comecei a subi-las. Ouço passos atrás de mim, e me viro.
-Ei, você deveria estar na sala. -eu disse. Era o Mathew.
-Sentir vontade de ir ao banheiro, sabe? -ele começou a rir.
-Ahh, vou fingir que acredito.
-Horário vago lá na sala. O professor teve que levar a mãe até o médico.
-Ok, vou aproveitar e ir até a sala das meninas. Não as vi hoje. Vem mais eu? -ele ficou surpreso com o 'convite'.
-Ham, claro. Uma dama não pode andar sozinha por aí. -chegamos a sala das meninas, pedir a professora que estava dando aula, pra manter contato com as alunas Melody e Andresa, aleguei que era um aviso importante. A professora liberou e disse para elas não demorarem.
-Aonde você se meteu, menina? -a Melody perguntou. E levou um susto quando viu o Mathew ao meu lado.
-Acho que esse gostosão aí, explica tudo. -a Andresa(claro), apontou para o Mathew.
-O nome dele é MATHEW e não gostosão.
-Mais pode me chamar de gostosão, combina comigo. -o Mathew deu risada. E as meninas também riram. Eu não achei graça. Ele dando ousadia pra a Andresa.
-Bom, só vim avisá-las que estou bem.
-E bem acompanhada, também. -eu fiquei morta de vergonha, quando a Andresa disse isso.
-Depois conversamos. No fim da aula explico tudo a vocês.
-Ok. Queremos saber tudo. TUDO! -A Andresa falou, olhando e se referindo sobre o Mathew.
-Tudo bem! Tchau, meninas. Até daqui a pouco. -eu disse.
-Tchau. As duas falaram juntas.
-Tchau, garotas. -o Mathew falou, rindo para a Andresa.
Fomos para a sala. Daí então, não falei mais com o Mathew, uma hora ele fala que gosta de mim e outra hora, fica rindo pra a Andresa. Safado!
-Ei, o que você tem? -ele me perguntou. -por que esta tão séria comigo?
-Nada. Vá perguntar a Andresa.
-Ah, Baixinha, a Andresa não me interessa. Eu só estava sendo gentil com elas. Eu quero é você.
-Mais eu não quero você. Quer dizer, não por agora. Eu já expliquei, tenho alguns planos para a minha vida.
-Eu sei. Eu vou fazer você mudar de idéia em relação a esses planos. Eu vou lhe esperar, Anny. Eu lhe esperarei.

O professor chegou na sala...

***
Geeente, estão gostando?
A Anny, é meia sem sal né? Mais ela tem medo de ser magoada. E na verdade, ela tem motivos, até porque, o pai dela, traiu a mãe, certo?
Mais esperem os próximos capítulos.
Comentem e deixem as minhas estrelinhas.

Bay! Beijos e cheiro.

Chega de mentiras!Onde histórias criam vida. Descubra agora