Tokyo Revengers: Behind the Mask.

Does my heart race?

- Por que caralhos estamos aqui?! - Uma voz masculina é ouvida dentro de uma sala grande.
- Para de gritar... parece um selvagem. - Uma outra voz feminina é ouvida dentro da mesma sala.
- Cadê aquela maldita criança de merda!? - Uma outra mulher fala um pouco alterada.

A porta daquela sala se abre com tudo, Naomi estava entrando por ela com o seus dois irmãos. Ela estava usando uma linda blusa de couro preta, e luvas de couro também, elas estava sujas de sangue. A jovem apenas entra na sala e joga a luva sobre a mesa, se sentando na cadeira central, com um sorriso amigável no rosto, enquanto todo mundo fazia uma reverência para a jovem. A mesma levanta a mão e a abaixa, dizendo.

- Tá tudo bem, não precisa fazer isso para a "maldita criança", meus queridos familiares. - Fala sorrindo de canto, enquanto colocava o cotovelo sobre a mesa, com o seu tom de voz amigável e assustadora.

O silêncio completa a sala e ninguém dá um movimento, a jovem apenas afasta um pouco a cadeira, se senta na mesma e coloca a pernas sobre a mesa, parecendo relaxada.

- Por que estão tão sérios, meus amáveis tios? - A garota pergunta com sua voz animada e feliz, demostrando que já sabiam as respostas.
- A Senhorita deixaria começar a reunião, Srt. Naomi? - A voz da segunda mulher que tinha gritado antes faz a pergunta para a jovem com muita cautela.
- Claro, vai em frente. - Fala estendendo a mão pra frente.
- Queria falar que estamos tendo problemas com as outras famílias... Elas estão ficando descontroladas sem a presença da jovem senhorita ou de sua Tia Gabrielle. A Senhorita deveria castigar quem não faz o trabalho em cuidar de sua família, não acha. - A mulher fala com a cabeça abaixada, querendo mostrar que a garota, Naomi, não fazia nada de certo.

Naomi começa a rir, todos da sala engole grosso mesmo o Katsuo, que estava totalmente relaxado enquanto anotava as reclamações de seus tios. Mas logo a jovem diz, respondendo a mulher com toda a sua atenção.

- Querida Tia Sophia... - A garota fala se levantando da cadeira e andar até a mulher, logo leva sua pequena mão até o queixo da mulher. - Se eu não me engano... Coloquei o seu filho para cuidar disso, não foi? O Sr. Akami. - A mesma pergunta tombando a cabeça, enquanto olhava nos olhos da mulher. - Eu deveria castigar o seu filho? - Faz outra pergunta retórica. - Se for isso que deseja, não terei piedade com o que está me pedindo. - A mulher engole grosso e evita os olhos da Naomi. - Achei mesmo que não gostaria da ideia. - Sorri de canto.
- Você! - Antes de chamar atenção da jovem, um homem bate a mão com tudo sobre a mesa e continua a falar. - Como você pode falar assim com a sua tia, sua maldita?! - O tal homem fala gritando com a menina.

A jovem apenas inclina a cabeça de lado, tombando, enquanto olhava o homem gritar com ela mesma. Ela dá um sorriso puxado de canto, demostrando seu deboche e sua malícia, em seu olhar, e o Katsuo responde o seu tio.

- Você deveria falar baixo, meu Tio. Você está sendo desrespeitoso com sua Senhorita. - Seu olhar se levanta, tirando a sua visão dos papéis. - Se quer tanto chamar atenção para falar, eu estarei aqui com os ouvidos atenciosos para você. - Seu olhar se torna morto e assustador, sua aura parecia de um "demônio".

Katsuo não dizia nada enquanto esperava a resposta de seu Tio, a expressão facial do jovem garoto era parecida com a dá Naomi, mas milhares de vezes pior. O Tio a baixa a cabeça e se senta, se desculpando com os tals, falando mais baixo que antes.

- Me... Me desculpa, isso foi inapropriado... - O Tio dizia enquanto olhava a parte de cima da mesa.

Naomi vê as empregadas, entrando na sala e se afasta de sua Tia, andando até sua cadeira, ela se senta e fica ali olhando as empregadas enquanto elas serviam. A empregada que estava servindo o chá para todos, já estava do lado da garota, servindo a Naomi, mas a mesma faz questão de derramar um pouquinho daquela água quente na mão da jovem, como um dos seus tios tinham pedido. Naomi não faz expressão nenhuma, mantendo os olhos calmo e sua expressão neutra, nem parecem o que tinha acontecido ali naquele momento.